Cumprir
Numa
época
em que (também entre nós) se multiplicam as edições de
BD com adaptações de romances
literários, poucas se podem gabar de cumprir tão bem o primeiro
quesito desse tipo de obras: funcionar de forma autónoma enquanto
banda desenhada, como este Ana dos Cabelos Ruivos,
baseado no romance homónimo de Lucy Maud Montgomery e recém-editado pela
Fábula.
Em
contra-ciclo
Na
infindável repetição de momentos e situações que caracteriza
grande parte das edições Marvel, Matt Murdock/Demolidor e Wilson
Fisk/Rei do Crime, estão de novo frente a frente, mesmo que à
distância, mesmo que por interpostas pessoas.
Com
aliados e inimigos pontuais, fruto das suas decisões e escolhas.
E
em contra-ciclo.
Evolução
Se a
saga (portuguesa!) Congo assenta uma anomalia evolutiva,
parece inegável que em termos autorais a evolução é
uma realidade
Amélia,
uma história do Congo,
terceiro tomo da série criada pelos irmãos Henrique e Duarte Gandum
é a prova disso. Mas, ao contrário da ‘outra’, será bom que
não se fique por aqui.
Cartão
de apresentação
Banda
desenhada de aventuras, envolvente,
leve e descontraída -
elementos que nem sempre são
fáceis
de combinar - Tango é
a mais recente aposta da Gradiva no segmento conhecido em França por
grand public e o seu
primeiro álbum, Um oceano de pedra, é
sem dúvida um bom cartão de apresentação.
Ponto
de partida
Um
cadáver. Um quarto fechado por dentro, num
30.º andar. Uma pista (quase) indecifrável.
Pode
parecer o resumo de um romance policial de Agatha Christie mas, na
verdade, é o ponto de partida para uma nova era na Marvel...
Outra vez...
Comer Beber está de
regresso às livrarias nacionais. Uma notícia duplamente boa, no
facto em si - porque é
sempre bom que obras esgotadas mereçam reedição, mais a mais
quando têm autoria portuguesa - e
na forma (do livro), que
merece já a seguir uma série de considerações, através da
comparação entre as duas
edições, separadas no tempo por quase quatro anos.