24/02/2022

Nathan Never: Agente Especial Alpha + Las Fieras

À descoberta

Há muito rendido ao catálogo Bonelli - na óptica da BD popular, fundamentalmente de entretenimento - com (algum) conhecimento de algumas das suas séries principais, com Tex e Julia à cabeça, mas passando também por Dylan Dog, Martin Mystère, Dampyr, Nick Raider, Dragonero, Zagor, Mister No... tenho desde sempre uma lacuna que alguns julgarão imperdoável: Nathan Never.
(Re)começo aqui, uma descoberta mais profunda de uma série de que até hoje nem sequer tinha lido uma mão cheia de títulos.

23/02/2022

Harley Quinn: Através do espelho

Adolescente



Aproveitando a acalmia editorial que costuma caracterizar o início de cada ano em Portugal, fui tentando diminuir a pilha de leituras atrasadas, onde 'encontrei' este Através do espelho, que confirmou as expectativas que tinha: uma leitura consistente e bem disposta, de tom adolescente/jovem, mas a justificar bem o investimento.

Lançamento: O Guardião #4

Gradiva

22/02/2022

Miguel Gallardo (1955-2022)

O autor catalão Miguel Ángel Gallardo Paredes faleceu ontem, vítima de cancro. Criador de Makoki, foi um dos expoentes da banda desenhada underground espanhola e figura marcante na sua revolução nos anos 1980.

O melhor blog...

...em 2021 foi As Leituras do Pedro, na óptica do júri dos prémios Vinhetas d'Ouro, instituídos pelo blog Vinheta 2020.
Sei que costumo escrever que os prémios têm o valor que lhes queremos dar, mas considero este importante por três razões, que explano de seguida.

21/02/2022

Yoko Tsuno Intégrale #3

Tempo e rigor



O tempo passa a correr. Entre a compra do último álbum (português) que faltava na minha colecção, a leitura 'integral' das histórias cá publicadas e a satisfação do desejo de conhecer mais aventuras de Yoko Tsuno, a engenheira electrotécnica nipónica, passou mais de ano e meio, sem que de tal me apercebesse realmente.
Adequadamente, este integral tem por título: À la poursuite du temps...

20/02/2022

2021: O ano em páginas


Embora tendo dado por encerrado o balanço de 2021, no que à BD diz respeito, que As Leituras do Pedro levaram a cabo, de forma exaustiva, no recente mês de Janeiro, regresso ao tema, movido por uma questão então levantada por Christine Meyer, editora da G. Floy: 'Quantas páginas de BD foram publicadas por cada editora?'
Feitas então as contas, os números vêm já a seguir.

18/02/2022

As 'Aventuras de Tim-Tim na América do Norte' nas páginas de 'O Papagaio'

Documento precioso


É da História: a 3 de Setembro de 1931, o Le Petit Vingtième, suplemento do diário belga Le Vingtième Siècle, iniciava a publicação de Les Aventures de Tintin, reporter, en Amérique, que, em álbum, acabaria por se chamar apenas Tintin en Amérique.
Menos de seis anos volvidos, a 16 de Abril de 1936, Tintin era publicado pela primeira vez fora dos países francófonos, na revista portuguesa O Papagaio, a partir do seu número 53. Intitulado Aventuras de Tim-Tim na América do Norte, era também a primeira publicação a cores de Tintin em todo o mundo.
Essa versão, com o colorido da responsabilidade da redacção da publicação lusa e cheia de atropelos editoriais, está agora compilada numa edição que é um documento precioso na historiografia da banda desenhada portuguesa, europeia e tintinófila.

17/02/2022

No Início Eram Dez...

Tempo para respirar


Um dos problemas que afectam muitas adaptações em banda desenhada de obras literárias, é a falta de espaço para a história respirar. Quer pelo excesso de texto (original) nas vinhetas, que leva ao atrofiamento do desenho, quer pela falta de páginas para desenvolver convenientemente o relato.
No Início Eram Dez, mais um volume da colecção Agatha Christie que a Arte de Autor está a editar de forma regular e continuada, é um bom exemplo de como as coisas devem funcionar.

16/02/2022

Matei o meu pai e foi estranho

Contrariar um título revelador



Uma obra com um título revelador, como é o caso desta - Matei o meu pai e foi estranho - tem tudo para deixar o leitor desconfiado e até desmotivado por conhecer antecipadamente o final. Para mais, quando a informação em causa é confirmada logo nas primeiras páginas.
Tendo arriscado tanto, resta ao autor conseguir criar um relato suficientemente estimulante e, ainda assim, capaz de surpreender o leitor. André Diniz, brasileiro de 46 anos, a residir no nosso país há alguns anos, consegue fazê-lo.

Lançamento: Astérix i l Alcoforron

  ASA


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