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04/12/2024
Lançamento: Muzinga
Leituras relacionadas
A_Seita,
André Diniz,
Lançamento,
Muzinga
20/03/2022
André Diniz: “Sabia que a história se repete, mas ver acontecer na prática, é assustador”
Entrevista feita a propósito do lançamento do livro A revolta da vacina no Amadora BD 2021, para publicação de um texto alusivo no Jornal de Notícias online, ainda disponível aqui, é publicada hoje na sua versão integral.
Leituras relacionadas
André Diniz,
entrevista,
Polvo
16/02/2022
Matei o meu pai e foi estranho
Contrariar um título revelador
Uma obra com
um título revelador, como é o caso desta - Matei
o meu pai e foi estranho
- tem tudo para deixar o leitor desconfiado e até desmotivado por
conhecer antecipadamente o final. Para mais, quando a
informação em causa é confirmada logo nas primeiras páginas.
Tendo
arriscado tanto, resta ao autor conseguir criar um relato
suficientemente estimulante e, ainda assim, capaz de surpreender o
leitor. André Diniz, brasileiro de 46 anos, a residir no nosso país
há alguns anos, consegue fazê-lo.
11/06/2020
Live 4 Quadrinhos com André Diniz
Leituras relacionadas
André Diniz,
Live 4 Quadrinhos
14/05/2020
André Diniz: "Histórias partem de desafios, de medos, de conflitos"
Aproveitando
o
lançamento da 2.ª edição de Morro da Favela
e
a
respectiva exposição,
com a colaboração da editora Polvo, As
Leituras do Pedro colocaram algumas perguntas aos autores, via
correio electrónico.
Por
razões diversas que não vêm ao caso, entre o envio do
questionário,
a recepção das respostas e a sua publicação, já passaram mais
de três meses,
mas
isso não invalida nem desactualiza o seu interesse e
serve como uma nova chamada de atenção para um livro que merece ser
lido - como já foi feito aqui.
Leituras relacionadas
André Diniz,
entrevista,
Maurício Hora,
Polvo
13/05/2020
Maurício Hora: "Não imaginava que a minha vida fosse algo para contar"
Aproveitando
a vinda
a
Portugal de Maurício Hora - André Diniz já vive cá! - para a apresentação da 2.ª edição de Morro da Favela e
presença na inauguração da respectiva exposição,
com a colaboração da editora Polvo, As
Leituras do Pedro colocaram algumas perguntas aos autores, via
correio electrónico.
Por
razões diversas que não vêm ao caso, entre o envio do
questionário,
a recepção das respostas e a sua publicação, já passaram mais
de três meses,
mas
isso não invalida nem desactualiza o seu interesse e
serve como uma nova chamada de atenção para um livro que merece ser
lido - como já foi feito aqui.
Leituras relacionadas
André Diniz,
entrevista,
Maurício Hora,
Polvo
13/02/2020
Exposição: Morro da Favela
(texto, informação e imagem disponibilizadas pela organização; clicar na imagem para a aproveitar em toda a sua extensão)
As Leituras do Pedro já leram e recomendam muito este livro.
As Leituras do Pedro já leram e recomendam muito este livro.
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André Diniz,
exposição,
Polvo
07/08/2019
Entre cegos e invisíveis
Tenho André Diniz entre os autores que acompanho, motivado por excelentes obras como Morro da Favela, Que Deus te abandone ou Malditos amigos.
12/07/2018
Malditos amigos

Fui sempre -
sempre…? - mais um leitor de argumentistas do que de desenhadores.
A parte gráfica de uma BD - aceitando implicitamente que a separação
pode ser feita… - foi sempre - sempre…? - suplantada pela
história contada.
André Diniz é,
neste momento, um dos meus ‘argumentistas de cabeceira’, cuja
obra sigo.
27/03/2018
Olimpo Tropical
Regresso à favela
Tal como André Diniz, aqui (bem) acompanhado por Laudo Ferreira - dois autores cujas obras tenho tentado acompanhar - regresso ao Rio de Janeiro.
Eu, depois de ontem ter destacado Carnaval Sauvage, Diniz após o seu premiado Morro da Favela e Que Deus te abandone.
Em comum a estas obras, as favelas do Rio como local da acção - e pouco mais.
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André Diniz,
Laudo Ferreira,
Polvo
05/10/2017
Nas bancas: O Idiota
(nota informativa
disponibilizada pela editora)
Da autoria do argumentista e ilustrador brasileiro André
Diniz, a última novela gráfica desta colecção O Idiota, é um lançamento
com estreia mundial em Portugal. André Diniz adaptou à BD o romance clássico do
escritor russo Fiódor Dostoiévski, publicado em 1869.
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Bancas,
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Público
25/01/2016
Café Espacial #15
‘Surpresa’ não tem sido, de forma alguma, o adjectivo que eu
escolheria para definir o trajecto editorial da Café Espacial – embora ele
venha a ser tudo menos monótono - mas, neste seu décimo-quinto número, parece
que o conteúdo foi seleccionado em função de um objectivo: surpreender.
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André Diniz,
Café Espacial,
Laudo Ferreira
20/11/2015
Que Deus te abandone
Depois do intenso Morro
da Favela, André Diniz volta ao morro, volta à favela, para contar mais
histórias humanas.
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André Diniz,
Polvo,
Tainan Rocha
28/06/2015
O velho Muzinga regressa com arte de Jefferson Costa
Desde o relançamento do site Muzinga, que reúne HQs digitais
de André Diniz e parceiros, havia uma lacuna a ser preenchida: onde estava o
personagem que dá título ao site?
A resposta, com imagens, já a seguir.
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André Diniz,
Jefferson Costa,
Muzinga
15/05/2015
Muzinga está de regresso
O site site Muzinga, criado pelo quadrinhista André Diniz e
pela colorista Marcela Mannheimer como um espaço para publicação de HQs
digitais, acaba de reestrear, com uma série de novidades.
24/02/2015
Fawcett
A primeira – e grande! – surpresa deste livro é a parceria
autoral: André Diniz, no argumento, e o mestre brasileiro Flavio Colin, no desenho.
A razão? A existência, entre os dois, de uma diferença de 45 anos. No trabalho
comum, esse salto geracional não é de forma alguma visível.
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André Diniz,
Devir Livraria,
Flavio Colin
24/01/2015
Tintin por... André Diniz
06/08/2013
Biografias aos quadradinhos
Recém-chegada às livrarias nacionais, “Anne Frank: Biografia
Gráfica”, uma edição da Devir, é uma obra que exemplifica um género a que a
banda desenhada regressa recorrentemente: a biografia.
Se a história de Anne Frank, a pequena judia que narrou num
diário a sua experiência como refugiada judia na Holanda, durante a segunda Guerra
Mundial, é razoavelmente conhecida, recontá-la aos quadradinhos pode ser uma
forma de a fazer chegar a leitores menos familiarizados com as atrocidades
sofridas pelos judeus durante a Segunda Guerra Mundial.
Os seus autores, Sid Jacobson e Ernie Colón, para além do
diário de Anne, basearam-se também em testemunhos de pessoas que a conheceram, para
fazerem um enquadramento histórico e narrarem a história da sua família antes e
depois do holocausto nazi.
Da mesma editora é também “O Zen de Steve Jobs”, que num
registo mais ficcional, ilustra diversos episódios da vida do fundador da Apple
entre 1970 e 2011, que mostram a sua relação com Kobun Chino Otogawa, um monge
zen dissidente do budismo, e como se inspiraram mutuamente.
Acreditando nas potencialidades desta forma de expressão e
na facilidade com que chega a leitores mais novos, a Fundação Nelson Mandela compilou
diversos episódios da vida do antigo presidente sul-africano em “Nelson
Mandela: The Authorized Comic Book”, um projecto que teve supervisão do próprio.

Já “Pessoa & Cia” (ASA), da catalã Laura Pérez Vernetti,
apresenta o poeta português através de uma biografia desenhada e da
reinterpretação de alguns dos seus poemas aos quadradinhos.

No campo do desporto, a vida de um dos maiores ciclistas de
todos os tempos foi lembrada aos quadradinhos nos anos 1970 pelo jornal “A
Capital”, numa BD recuperada pelo GICAV em “Um campeão chamado Joaquim
Agostinho”, a propósito do centenário do seu criador, Fernando Bento
(1910-2010).

Entretanto, nalgumas bancas e quiosques portugueses está
neste momento disponível o segundo tomo de “La Vie de Mahomet”, uma biografia do
profeta do islão.

Apesar disso, não escapou a tornar-se alvo de alguns
extremistas e recentemente, em França, donos de quiosques foram ameaçados e
mesmo agredidos por a exporem e o Facebook chegou a suspender a página da “Charlie
Hebdo” por “publicação de conteúdos que violavam” as suas regras…

(Versão revista do texto publicado no Jornal de Notícias de
6 de Agosto de 2013)
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12/03/2013
Morro da Favela
André Diniz
Polvo,
Portugal, Fevereiro de 2013
165 x 230 mm, 128 p., pb e cor, brochado com badanas
16,85 €
Resumo
Uma biografia de Maurício Hora, fotógrafo brasileiro
residente na favela do Morro da providência.
Desenvolvimento
Preconceitos.

Acima de tudo, somos ensinados a temer a diferença, a
evitá-la, a rejeitá-la.
“Morro da Favela” é,
de certa forma, também, um libelo contra os preconceitos. Destrói – destrói? –
um dos mais arreigados no que ao Brasil diz respeito: que as favelas são
lugares malditos, cheios de bandidos, drogados, traficantes, polícias
corruptos, violência…
Não quer dizer que eles não existam e não estejam lá. E
“Morro da Favela” não branqueia o que são ou o que fazem. Porque querem.
Mas também mostra – principalmente – que, nas favelas, há
muitos que não são drogados, traficantes ou bandidos, gente como nós que está
na favela porque nela nasceu, por opção (ou por falta dela), que passam ao lado
– tentam passar – de tudo isto e levar uma vida normal.
Filho de um dos primeiros traficantes de droga, habituado a
visitar o pai na prisão em criança – e que dias de festa eram esses! –
resistente desde sempre a seguir o caminho mais fácil – o da dependência, do
tráfico, do roubo, da violência – Hora (con)seguiu uma vida normal sem sair da
favela e tornar-se um fotógrafo respeitado dentro e fora do Brasil.
A sua vida – sofrida, esforçada, empenhada, lutadora - serve
de base a um retrato mais vasto de uma realidade que apesar de tanta
mediatização desconhecemos quase totalmente.
E esse é o grande mérito de André Diniz, conseguir ter a
favela “como cenário” sem contar “mais uma história de violência, embora
soubesse que era impossível eliminá-la completamente…” como referiu na
entrevista que me concedeu há algumas semanas.
Ao centrá-la em Maurício Hora, humanizou-a, conseguindo em
simultâneo contar várias histórias – dos pais, dos vizinhos, dos amigos, também
dos traficantes e dos polícias corruptos… - criando uma história de descoberta
de uma realidade (que pode ser) diferente.

A opção por um traço estilizado, anguloso, também
semi-caricatural, revela-se bem acertada.
Primeiro, porque reduz a carga de violência que associamos
ao local, afasta-nos da realidade mediatizada – despe a favela dos
preconceitos?
Depois, passado o impacto inicial que obriga a redobrar a concentração
para o interpretar e captar em toda a sua dimensão, revela-se até agradável,
extremamente legível e capaz de transmitir de forma equilibrada a carga
emocional associada ao relato.
Finalmente, ao ser trabalhado num preto e branco bem
contrastado, mas mostrado em “negativo”, parece aproximar-nos de Maurício Hora
e do seu trabalho fotográfico, mostrando como ele vê/vive num “mundo ao
contrário” do que nós esperaríamos.
- A força do relato de André Diniz: contido, equilibrado mas
poderoso.
- O traço adoptado, pela originalidade e eficiência.
- A boa edição da Polvo, complementada com algumas
fotografias de Maurício Hora e, relativamente à edição original brasileira,
enriquecida com ilustrações de alguns autores brasileiros: Marcelo e Magno
Costa, José Aguiar, Laudo Ferreira, Pablo Mayer, Ricardo Manhães e Will…
- … que tem o mérito de divulgar em Portugal uma das muitas
e muito interessantes obras recentes dos quadradinhos brasileiros, que
raramente chegam a Portugal, apesar da estranheza que de certa forma causa ver
editada entre nós uma obra brasileira – perfeitamente legível na língua
original que (naturalmente) foi mantida nesta edição…
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