'Famous
last words...'
'...ou
surpreendentes penúltimas vinhetas'.
De
cada vez que volto a Ken Parker
-
ou a Julia... -
mesmo quando, como desta vez, deixei
passar demasiado tempo, recordo sempre, uma e outra vez, porque
admiro tanto Giancarlo Berardi enquanto argumentista.
Mesmo
quando, como nos dois relatos incluídos neste volume, a diferença
surge apenas nas últimas vinhetas.
Ou
talvez por isso.
O
passado bate sempre muitas vezes
O
pressuposto é claro: Tango é
uma série de aventuras franco-belga, com tudo o que
de bom e menos bom que isso
acarreta; se se lhe reconhece competência, profissionalismo e
qualidade q.b., também é
evidente que assenta nalguns
clichés e estereótipos.
Independentemente
disso - ou talvez mesmo por isso - se nunca desilude, também nunca
chega a deslumbrar.
O que não é contraditório com escrever que este quinto tomo, O
último condor, é,
possivelmente, o melhor até agora.
Modelos...
O
modelo seguido aqui pela Le Lombard é evidente: a Méga Spirou,
editada trimestralmente pela Dupuis...
Ou
seja, nas 192 páginas em papel jornal desta La
BD de l'Été 2021
encontramos algumas páginas de passatempos, dois álbuns completos e
histórias curtas, maioritariamente de humor.
A
diferença entre ambas, assenta então nas séries.
As aventuras do grande
criador
Lançado
originalmente há cerca de um ano, a propósito dos 75 anos da
estreia de Blake e Mortimer na revista belga Tintin,
Edgar
P. Jacobs - O sonhador de Apocalipses
está
agora disponível em edição portuguesa pela Arte de Autor,
curiosamente 70 anos depois de os portugueses os conhecerem no
Cavaleiro
Andante.
Um
Astérix por... ou quase
Não
o sendo verdadeiramente - e para
dissipar eventuais dúvidas o
autocolante na capa afirma-o claramente - este regresso de Lapinot
funciona quase como um Astérix
por...,
à imagem do que assumidamente as respectivas editoras fizeram com
Spirou (infelizmente quase inédito por cá...) e Lucky Luke (em boa
hora disponibilizado por A Seita).