Pele
de Homem,
na edição nacional de A Seita, deixou-me curioso quanto a
outras
criações dos
seus
autores, Hubert e Zanzim. A
descoberta - e leitura! - de La Isla de las
Mujeres permitiu
que satisfizesse alguma dessa curiosidade.
Um
bom western deve ser
grandioso e Undertaker sem
dúvida é. Acredito
que sabem o que estou a
escrever e que ninguém passou ao lado dos dois volumes que a Ala dos
Livros já editou - ODevorador de Ouroe
ADança dos Abutres-
mas caso tenha acontecido, espero que este texto os faça
reconsiderar.
Li
Alix
esparsamente na adolescência, depois, de forma mais regular nas
colecções das Edições 70 e da ASA - tendo tido nesta última o
privilégio de traduzir a obra máxima de Jacques Martin. Entre
qualidades e defeitos - sobre que escrevo já a seguir - assenta o
retomar do (então jovem) protagonista como adulto maduro em Alix
Senator,
numa abordagem bastante curiosa e conseguida, que neste novo ciclo
ostenta uma inusitada violência.
Conhecido
como criador e pai inspirado dos
Schtroumpfs, de Johan et Pirlouit e de
Benoit Bruisefer, Peyo legou-nos outra
criação, possivelmente menos mediatizada, mas à qual dedicou
muitos anos - de 1949 a 1991, embora com
grandes hiatos - e toda a sua capacidade
artística: Poussy, o gato.
Eu
percebo o óbvio da escrita, mas não consigo pô-lo de outra forma:
Nestor
Burma tem
um ‘je
ne sais pas quoi’
que nos seduz e atrai, apesar de ser um ser com muito de odioso e
repugnante, com quem parece impossível estabelecer qualquer tipo de laço ou relação.
Na sequência da melhoria gradual da comunicação por parte do Amadora BD 2022, ontem, 42 dias antes da abertura, foi já divulgada a sua programação, o que acontece pela primeira vez com tanta antecedência.