Companheiros
da Penumbra,
edição da Chili com Carne já em segunda edição, é um enorme
fresco de mais de 300 páginas sobre as noites da cidade do Porto nos
últimos anos do século passado.
...é
uma nova secção no Calendário BD, onde já estão a ser colocadas
obras a editar proximamente no nosso país. Num
tempo em que, com toda a facilidade, se encomendam livros estrangeiras
que nos chegam às mãos um ou dois dias depois, é bom que os
leitores estejam avisados do que nos próximos semanas ou meses irá
ser editado em Portugal e
As
Leituras do Pedro,
como sempre com a colaboração das editoras e dos autores, querem contribuir desta
forma para essa informação.
(clicar na imagem para a aproveitar
em toda a sua extensão; clicar no texto a cor diferente para saber
mais sobre o tema destacado)
Sinónimo
do bom momento que a edição de banda desenhada vive actualmente, o
primeiro semestre deste ano está recheado de eventos dedicados a
esta arte. Como
geralmente o segredo é alma do negócio e muitas vezes as
confirmações surgem em cima das datas de realização, na maior
parte dos casos ainda não são conhecidos os convidados, mas há
algumas excepções...
Explorando
uma personagem que só surgiu nas aventuras de
Tintinem
O
Tesouro de Rackham, o terrível (1943),
quase duas décadas
após a criação do
herói (em 1929),
o
Dicionário
Ilustrado do Professor Girassol é
uma obra que,
de forma interessante, combina arqueologia do mito ‘hergeniano’
com ficção pura.
E
assim devagarinho, como quem não quer a 'coisa', este blog, As Leituras
do Pedro, acaba de ultrapassar os 4 milhões de visitas.
Obrigado
a todos os que costumam passar por aqui e obrigado também a todos -
autores, editoras, criadores de eventos... - que o tornam possível e
o justificam.
Tive
a sorte de descobrir Étienne
Davodeau,
o autor, em 1992 - com a série Les
amis
de Saltiel-
e o homem, pessoalmente meia dúzia de anos depois. Ao
longo destes trinta e poucos anos
acompanhei a sua carreira, descobri cada novo livro - nem sempre tão
rapidamente quanto deveria e desejaria - e comprovei, a cada novidade
literária - sem necessidade deste apodo para a justificar, mas com
toda a força, importância e dimensão que ele pode conferir à
literatura desenhada que o autor francês nos serve - como ele
tem conseguido partir de premissas extremamente originais que
transforma em histórias de vida, humanas, impressionantemente reais
e credíveis, daquelas que dão vontade de ter vivido.
Este
relato de Rita Alfaiate, numa leitura apressada, pode
parecer
tão simples que dê
vontade de o resumir numa
única frase. Uma frase que
seria extremamente
reveladora e
que
retiraria todo o prazer da leitura. Claro
está, não o vou fazer, mas tenho de começar por chamar a atenção
para a forma como a autora portuguesa conseguiu prolongar por tantas
páginas um princípio aparentemente tão básico. Aliás, quase dá
vontade de classificar Néon
como exercício
de estilo, embora isso também fosse redutor e injusto para a
narrativa que nos é apresentada.
Hoje
em dia, quando se fala de banda desenhada popular, de certa forma
evocando um tempo em que ela se encontrava em generosas quantidades
nos quiosques, há um nome que vem logo à mente, o de Sergio Bonelli
e da editora italiana que leva o seu nome. Alicerçado no sucesso de
Tex, um western puro e duro em publicação ininterrupta desde 1948,
este editor milanês conseguiu criar um sistema editorial que permite
alimentar, sem grandes oscilações de qualidade, ao nível gráfico
e temático, as revistas de 100 páginas que mensalmente são
colocadas à venda.
Na
abertura, com a Mensagem,
desta
colecçãoClássicos da Literatura Portuguesa em BD,como
já o tinha feito aquando do lançamento do Auto da Barca do Inferno, defendi
anão
utilização
dos texto originais, naturalmente de leitura (mais)
difícil,
mas sim de
uma versão com o texto original adaptado à
linguagem dos nossos dias. André
Morgado
teve a ousadia
- acredito
que alguns
dirão desfaçatez
ou até
desrespeito… - de o fazer.