Mais
um ano, mais uma viagem... até ao Amadora BD.
Na
bagagem,
vazia para regressar repleta, alguns propósitos: conseguir alguns
autógrafos, apreciar belos originais e rever pessoas que só
encontro neste festival ou pouco mais.
Já a seguir, um balanço que já devia ter publicado aqui.
Verborreia
Uma
das (muitas) imagens fortes que guardo das minhas passagens pelo
Festival de Angoulême no final do século passado - já! - é uma
parede coberta com os álbuns que Greg assinou durante a sua
prolífera carreira de argumentista mas também de desenhador.
Diz-me
a memória que eram 367, mas não sei até que ponto posso confiar
nela.
Em
busca da banalidade absoluta
Théo
é o último descendente da família Apotheóz. Está convencido que
uma maldição paira sobre ele, a mesma que aniquilou os seus
antepassados recentes sempre que se revelaram mais ambiciosos. Por
isso, a sua vida é de uma banalidade confrangedora: já na casa dos
30 anos, ainda vive em casa do pai, alcoólico, e sobrevive de
pequenas tarefas desinteressantes que se sucedem a um ritmo que lhe é
indiferente.
O
que pode unir,
nesta partilha de impressões de leituras, Tex
e Harlem,
mesmo que ação decorra
no
mesmo país,
embora em locais separados por mais de 1800 quilómetros e três
quartos de século?
A
resposta, que
mantém triste actualidade nos nossos dias, está
já a seguir.
O
autor suíço Daniel Ceppi faleceu hoje, contava 73 anos. A série
que lhe granjeou maior sucesso foi "Stéphane", publicada
parcialmente pela Meribérica/Líber em português, no final da
década de 1980, sob o título "Uma aventura de Ernesto".
Desencanto
Peço
desculpa a quem pensou que ia ler
uma opinião sobre este álbum que,
subitamente,
ganhou mediatismo devido à decisão da editora Dupuis de o retirar
do mercado. Não é o caso.
Na
minha lista há
muito, como admirador de Dany que sou, não cheguei - infelizmente -
a comprá-lo e nunca o li.