Três: uma biografia, duas adaptações
O tempo sobre as leituras vai passando, o texto que ia ser escrito, por este ou aquele motivo foi adiado, mas a referência continua a impor-se. Ficam aqui mais três.
Três: uma biografia, duas adaptações
O tempo sobre as leituras vai passando, o texto que ia ser escrito, por este ou aquele motivo foi adiado, mas a referência continua a impor-se. Ficam aqui mais três.
Regresso sólido
De todas as formas, cores, feitios...
Se há muitos anos há algo imutável no Universo Marvel, é a absoluta mutabilidade dos seus pressupostos e mesmo da essência das suas personagens.
O Hulk, é um dos exemplos - paradigmáticos? - pois já foi de (quase) todas as cores, formas, feitios e personalidades...
A reboque do texto O passo seguinte e dos ex-libris recentemente propostos em Portugal nos álbuns Lucky Luke muda de sela (edição A Seita) e Shangai Dreams (co-edição Arte de Autor/A Seita) - de que já só restam pouquíssimos exemplares - recordo outros ex-libris ou prints especiais associados a algumas edições nacionais.
Idade adulta
Descobri cedo o trabalho do Luís Louro - e, na altura, do Tó Zé Simões, parceiro imprescindível para esse arranque e o que se viria a seguir - salvo erro no Mundo de Aventuras. Entre histórias curtas aqui e ali, lembro-me da publicação no fanzine espanhol Camello (?) de Jim del Monaco a cores, quando o preto e branco das edições nacionais só ganhava cor na (nossa) imaginação dos leitores.
Não fosse a sua exígua dimensão, e teríamos mais razões para estarmos satisfeitos com o mercado português de banda desenhada. Mas temo-las, mesmo assim, num momento em que aqui e ali há indicações de que ele já está a dar o passo seguinte.
Dar consistência
Um aspecto evidente no trabalho editorial de Tex nos últimos anos, é o objectivo de dar à série uma consistência histórica, ordenando uma 'cronologia' que até então era praticamente inexistente. Por um lado.
Por outro, há uma óbvia opção por recuperar personagens que de alguma forma foram marcantes pelo tempo de uma história - ou pouco mais - apelando à memória e à nostalgia dos leitores mais antigos - e conseguindo assim, quem sabe, recuperar alguns que com o tempo se foram perdendo.
É o acontece neste significativo - pela marca alcançada - Tex #600 - #700, em Itália.
A caminho da grande aventura
Aquilo que poderemos chamar 'grande aventura' - muita acção, adrenalina, situações impossíveis, volte-faces inesperados... - era, sem dúvida uma das imagens de marca de Greg e o melhor elogio que se pode fazer a este regresso (também mediático) de Bruno Brazil é que o grande argumentista belga certamente não se importaria de assinar este díptico.
O que não significa que o trabalho de Bollée (mais) e Aymond (menos) seja perfeito, mas tudo parece indicar que está no bom caminho. Tal como o trabalho editorial da Gradiva.
Ingenuidade
Tenho ideia que já o escrevi por aqui, mas não é demais relembrá-lo. Porque sim.
O que me atrai em Miles Morales, é (re)encontrar nele muito do Peter Parker original.
Este Direto do Brooklyn confirma-o mais uma vez, atenuada - mas presente - a questão mediática associada à cor da sua pele, que potenciou a sua criação.