18/02/2021

J. Kendall #142

Ciao, amore...


De novo à volta com os (sub-)títulos, a escolha hoje recaiu num que tem uma tripla leitura: para mim, para Julia e para Myrna, no meu regresso - graças a mão (muito) amiga - à criminóloga de Garden City, em mais uma edição (dupla) em que o foco de Berardi está mais nas relações - voluntárias ou não - da sua protagonista do que propriamente nos enredos policiais que apresenta.

17/02/2021

Ken Parker #8

Títulos...


Em cada análise que faço aqui no blog, por baixo do título da obra existe um (sub-)título com o qual pretendo resumir, apresentar o livro e/ou despertar a curiosidade de quem lê, mas sempre sem desvendar demasiado.
Desta vez, neste (rápido) regresso a Ken Parker, não consegui decidir que (sub-)título utilizar: Fim de ciclo? Curiosidade? Mestria narrativa? Ficam breves análises segundo as linhas orientadoras de cada um, já a seguir...

16/02/2021

Terry y los piratas: Sunday Pages 1934-1936

Antes e/ou depois


Ao ritmo desta pandemia que nos prende mais em casa e nos limita a actividade, vou resgatando leituras que a falta de tempo - e o momento... - foram adiando.

Regresso assim a Terry y los Piratas (Terry and the Pirates, na versão original norte-americana9, no caso abrindo a edição que compila os primeiros dois anos de pranchas dominicais, publicadas a partir de 22 de Outubro de 1934.
Para lá da banda desenhada (de referência) em si, este volume, para mim, apresenta como uma das principais vantagens, a par da leitura no formato integral, a inclusão de textos de apoio que desvendam muito sobre a forma de trabalhar dos autores e/ou a época original de publicação e os suportes utilizados.

15/02/2021

Lazarus: Um a Três

Momento

O que faz a diferença no retirar ou não prazer da leitura de um livro? O tema, argumento, o desenho, a planificação... Tudo isso, sem dúvida, mas há outro factor (igualmente?) relevante: o momento. O momento em que o leitor pega no livro, se acomoda e o abre - e entenda-se aqui a predisposição do leitor para 'aquela' leitura, o seu estado de espírito, até o ambiente em que está.
Foi o que aconteceu comigo em relação a Lazarus, cuja leitura de seguida dos tomos Um e Dois me deixou pouco menos do que indiferente. E que, numa nova oportunidade - em que acrescentei a leitura do volume Três - afinal se (me) revelou uma proposta aliciante e cuja continuação espero conhecer.

13/02/2021

Assim nasceu um cabeçalho...


Há cerca de 15 dias, As Leituras do Pedro estrearam um novo visual, cujo principal elemento é uma bela ilustração do Paulo J. Mendes.
Dar a conhecer alguns aspectos da sua génese, é o propósito deste texto.

12/02/2021

A Ilha do tesouro

Cumprir



Regresso aos Clássicos da Literatura em BD, porque acredito que é uma das mais importantes iniciativas dos últimos anos entre nós, no âmbito da BD. [O facto de os primeiros volumes terem esgotado e estarem em reimpressão, indicia a justeza desta aposta da Levoir.]
Não, como já escrevi aqui mais do que uma vez, para leitores regulares de banda desenhada, mas sim enquanto proposta para leitores jovens, como dupla porta de entrada na BD e nos clássicos da literatura.
Dito isto - como não podia deixar de ser - há nesta colecção adaptações mais conseguidas do que outras. Do ponto de vista que hoje quero abordar, A Ilha do Tesouro cabe no grupo das 'mais'.

10/02/2021

Stumptown #2

Quadradinhos sem TV



Stumptown, enquanto série televisiva, teve apenas uma temporada. A sua proximidade ao original em banda desenhada, como foi sublinhado na altura da sua exibição, leva a lamentar esse cancelamento prematuro, pelo menos a avaliar pelo segundo volume em BD, O Caso da Bebé no Estojo de Veludo, já editado em português pela G. Floy, que revela uma evolução e maior consistência narrativa.

08/02/2021

O Castelo dos Animais #2: As Margaridas do Inverno

No ano de Orwell


No ano em que a obra de George Orwell entrou no domínio público, Dorison e Delep - e a Arte de Autor! - continuam a mostrar-nos a sua versão de O triunfo dos porcos - o Animal Farm original.
Não numa adaptação - ao contrário do que acontece com 1984 que, só em França, viu recentemente serem editadas quatro (!) versões diferentes - mas numa espécie de sequela que, no entanto, mantém intocável a base original: 'os animais são todos iguais, mas há alguns mais iguais do que os outros'...

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