15/02/2023

Ken Parker #15

Parker e… Julia






Não tendo nada em comum para lá do argumentista - e que argumentista! - este díptico fez-me lembrar as histórias de Júlia, não pelas tramas em si ,mas pela forma como elas estão construídas - e pela forte carga humana de ambas.

14/02/2023

Jutlândia

A irresistível atracção pelo abismo




Pode soar estranho e possivelmente não é mais do que reflexo da atracção irresistível do ser humano pelo abismo, mas há temáticas que parecem não passar de moda e regressam regularmente aos gostos do público.

13/02/2023

Virgínia

Dependência




Sob a capa de um western que se desenrola maioritariamente durante e no pós-Guerra da Secessão norte-americana, Virgínia é na verdade uma história sobre vícios e dependência.

10/02/2023

Elviro apresentado no Porto

Uma chama imensa

Por encomenda


Reconheço que o sub-título acima é redutor e até injusto para com o Ricardo Venâncio e o seu trabalho, mas a verdade é que este álbum - como o Agá2.0 do mesmo autor e tantas histórias de localidades que a BD nacional mais clássica e realista nos tem proposto - são obras ‘por encomenda’.
O que não retira responsabilidade ao(s) autore(s) - até pode tornar-se num desafio maior.

09/02/2023

Os Flintstones #1

Regresso a Bedrock


Há muito na minha lista alargada de desejos, uma lista imensa, interminável e em constante crescimento, deparei-me com este Os Flintstones como oportunidade e o mínimo que posso dizer é que recebi bem mais do que esperava.
Confesso que embora embalado pelas boas críticas lidas, esta aproximação foi feita também com uma boa dose de nostalgia, ou não tivesse sido a série animada em que esta BD se baseia - uma produção dos estúdios Hanna-Barbera, exibida originalmente nos EUA entre 1960 e 1966 - uma das preferências da minha infância e adolescência na programação da RTP.

Bandeira a meia-haste para Jo-El Azara (1937-2023)

(clicar nesta ligação para ler a notícia completa; clicar nas imagens para as aproveitar em toda a sua extensão)

08/02/2023

Demolidor #6

Irritações

‘A prisão não vai te tornar uma pessoa melhor.’
Réplica do Inspector Cole a Matt Murdock, in Demolidor #6
 
Sei que é só uma opinião - embora a minha... - que neste contexto é pouco importante e que não vai mudar nada. Nunca fui leitor de super-heróis; as leituras esporádicas que faço começaram tarde e as (mais) voluntárias cingiram-se aos super-heróis menos super, que é como quem diz o Homem-Aranha, o Batman ou o Demolidor, sem nenhuma ordem especial de citação.
Mas até nas suas histórias há coisas que me irritam - e que geralmente até são extensíveis aos restantes protagonistas dos universos em que se movem.

Lançamentos: Ariol #1 e #2 + After

Editorial Presença/Jacarandá e Editorial Presença

07/02/2023

Nautilus #1 - O teatro de sombras

O regresso do Capitão Nemo


Um primeiro passo para conquistar o leitor, é dar-lhe como ponto de partida algo que ele já conheça, no caso Nautilus, o célebre submarino do Capitão Nemo, o vilão visionário e antecipador científico que Jules Verne criou em 20000 léguas submarinas e fez regressar em A ilha misteriosa.
E, se a banda desenhada tem sido tantas vezes utilizada para tentar conquistar leitores para o romance, esta é uma outra via que de certa forma poderá ser até mais eficaz e sedutora.

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