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06/01/2023

Júlia #3

Zona de conforto


Há obras assim, a que regressamos regularmente - ou que seguimos religiosamente (de forma consciente, sem fanatismos) - sabendo o que nos espera. Raramente desiludem, por vezes surpreendem. Criamos laços com (o)s protagonista(s), conhecemos a sua vida, amigos, família, trabalho, gostos, anseios e inseguranças.
Para mim, Júlia - Julia, J. Kendall... - é um desses casos.

23/09/2022

J. Kendall #153

Grandes mudanças... inconsequentes






Demasiada proximidade de uma personagem de ficção - no caso de banda desenhada - tem um risco: perdermos (alguma) noção da realidade e deixarmos que ela, de alguma forma, entre na nossa vida e se torne quase parte da nossa família. Risco que se revela acrescido, quando começamos a fantasiar (com) situações da vida delas E que a nossa, de leitores empedernidos, já nos ensinou serem irrealizáveis.

29/08/2022

J. Kendall #151

Sem (a) protagonista



Nas histórias de Julia Kendall, é normal que ela partilhe o protagonismo com os criminosos que acabará por investigar. Menos normal, penso eu - confesso que não fui verificar - é que lhes entregue completamente a boca de cena, deixando-se ficar no fundo, quase na sombra.
Escrito de outra forma, nas duas histórias deste volume, Julia apenas aparece em 40 das 126 pranchas de A gangue e em 35 do segundo relato, O quarto de pânico.

20/04/2022

J. Kendall #148

O poder de uma capa



Costuma dizer-se que a capa é a porta de entrada num livro. É dela que, muitas vezes, depende a compra impulsiva de uma obra - ou, em sentido inverso, a recusa dessa compra. Mais a mais, numa publicação regular mensal como é Julia em Itália - e agora também no Brasil, travestida de Júlia - em que a capa pode ter papel preponderante na captação do leitor ocasional ou de passagem.

03/01/2022

J. Kendall #144

Ao contrário


Começo o ano - analítico… - com uma das minhas últimas leituras de 2021 e uma das minhas paixões - tranquilas… - da última década e meia: J. Kendall, aliás Julia - ou Júlia na nova vida da criminóloga no Brasil - a criação de Giancarlo Berardi.
Desta vez, trago-a - mais uma (de muitas) vez(es) - a este espaço, devido à inovação presente na segunda das narrativas, em que o caso começa com uma premissa bem original.

29/11/2021

Júlia #1

Regresso de corpo inteiro





Esta edição, de certa forma marca, o regresso de Júlia (ex-J. Kendall…) ao Brasil.
Um regresso de corpo inteiro, apetece vincar, mas um regresso, sem quebras, na continuidade.

18/02/2021

J. Kendall #142

Ciao, amore...


De novo à volta com os (sub-)títulos, a escolha hoje recaiu num que tem uma tripla leitura: para mim, para Julia e para Myrna, no meu regresso - graças a mão (muito) amiga - à criminóloga de Garden City, em mais uma edição (dupla) em que o foco de Berardi está mais nas relações - voluntárias ou não - da sua protagonista do que propriamente nos enredos policiais que apresenta.

10/03/2020

J. Kendall #141

Inevitavelmente





Inevitavelmente, Julia Kendall voltou às minhas leituras.Voltou às minhas leituras, da mesma forma que a noite sucede ao dia ou após a chuva regressa o sol. Mesmo que possa demorar. [Mas, confesso, no caso de Julia, luto contra mim próprio para dosear esses regressos, de forma a não devorar todas as edições de uma vez, querendo ter sempre - quase sempre - edições por ler…].

08/11/2019

J. Kendall #139

À espera de Myrna


É indiscutível que Julia Kendall, enquanto personagem de BD, vai bem além da bidimensionalidade do papel, assumindo-se a várias dimensões: mulher, criminóloga, professora, neta, irmã, amante…
Por isso se entende que os sucessivos casos que investiga apresentem sempre criminosos ‘novos’ sem qualquer tipo de recorrência. Ou quase.
É por tudo isto, no entanto, que se tornam especiais os poucos confrontos que em 20 anos de existência teve com a sua ‘besta negra’, o que faz com que os leitores estejam sempre à espera de Myrna.

18/06/2019

J. Kendall #136

20 anos depois




Em Outubro de 1998, estreava nas bancas italianas uma nova revista da Sergio Bonelli Editore: Julia. Esta edição brasileira, datada de Outubro do ano passado, pese embora as distorções de calendário que a afirmação a seguir implica, assinala os 20 anos de vida editorial da criminóloga de Garden City.
Porque é uma senhora e porque é costume dizê-lo, apetece escrever que Julia está na mesma. Sendo verdade, também não o é.

14/01/2019

J. Kendall #132

Actualidade por antecipação



No meu regresso a Julia - finalmente!, preenchendo um vazio que (me) é difícil de explicar - percebi, ao ler o resumo da contracapa, que uma das histórias desta edições da Mythos abordava uma temática que está na ordem do dia. Actualidade por antecipação, pois a edição original data de 2011.

05/01/2018

2017: O que eu não queria ter visto


Começo hoje aqui em As Leituras do Pedro, um balanço de 2017. E começo da pior forma. Porque, se em termos de edição nunca houve um ano como 2017 - voltarei a este tema em breve - nem tudo correu bem em Portugal no que à BD diz respeito.
Digo eu. Já de seguida.

08/11/2017

J. Kendall #129

Bom vício



(Semi-)escrito no mês passado, este texto só agora chega aos (meus) leitores. Entretanto, saltou uma edição mas adapta-se também à primeira ideia: J. Kendall, a criminóloga Julia, está de regresso às minhas leituras – desculpem a inveja que causo a tantos portugueses - satisfazendo um vício incontornável – que reconheço, mas não tenho intenção de tratar - e nunca serei suficientemente grato aos meus ‘fornecedores’!

18/05/2017

J. Kendall #126

Cinzentos


Uma das características evidentes na escrita de Berardi para Julia, são os retratos credíveis que traça de cada interveniente e, através deles, a forma como reconstrói perante os olhos dos leitores a sociedade.
Com ele, os protagonistas - como o mundo - estão longe de ser a preto e branco. Mais, a verdade são os tons intermédios de cinzento que imperam, pois todos têm defeitos, segredos, medos, qualidades…

17/04/2017

Mythos suspende distribuição em Portugal


Segundo o Tex Willer Blog, a distribuição dos “fumetti editados pela Mythos Editora está temporariamente SUSPENSA pelo que nos próximos meses não será possível aos fãs e coleccionadores portugueses encontrarem nos quiosques nacionais as diversas séries de Tex, Zagor e J. Kendall”.

10/04/2017

J. Kendall #125

Capas








Mais duas investigações de Julia Kendall, afastadas no tempo por mais de uma década mas unidas pela protagonista comum.

14/03/2017

J. Kendall #124

Madura ou jovem



No promissor início da sua publicação no Brasil, para além da colecção regular, J. Kendall teve direito a seis edições especiais, anuais, com as histórias da jovem Julia, ainda estudante de criminologia na faculdade.
Agora, noutro contexto editorial, menos auspicioso, essa jovem Julia surge no título regular, a partir desta edição #124 e até se esgotarem as quatro narrativas ainda inéditas no Brasil.

06/01/2017

2016: Crescimento e consolidação





Depois do bom momento editorial registado em 2015, 2016 surpreendeu por se ter ido ainda mais além. Um crescimento bem significativo que pode ser também sinónimo de consolidação, mais uma vez com a diversidade como mote principal.

12/10/2016

J. Kendall #120









Inovar constantemente na continuidade parece ser cada vez mais o lema de Berardi em J. Kendall – Aventuras de uma criminóloga, como se comprova duplamente nesta 120.ª edição da Mythos.
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