02/10/2013

Eles chegaram!


Sim, os Ultra-heróis estão a partir de hoje nas bancas, quiosques e demais locais de venda das revistas Disney em Portugal.
Os Ultra-Heróis são os maiores super-heróis do mundo! E os mais trapalhões… E os mais cómicos… Mas adiante!


Eles acabam de chegar na Comix #44 numa incrível saga de 9 episódios em que tentarão defender o mundo do mal – principalmente da maldade do terrível bando dos Bad 7 – e recuperar a ultramáquina, uma máquina vinda do futuro que, se cair nas mãos erradas, terá efeitos devastadores.
Superpato, Superpata, Superpateta, Morcego Vermelho, Esquálidus, Quatro Folhas e Iron GansolinusSete das maiores personagens do mundo Disney, dotadas dos maiores dos poderes, contra os piores vilões!
Lança-te nesta aventura e descobre se o bem acabará por prevalecer contra o mal… Ultra-fantástico!!! 



01/10/2013

90 Anos Walt Disney Company na FNAC

Melhores Leituras – Setembro

Foram estes os melhores títulos que li em Setembro, independentemente da sua data de publicação original.

Para saber mais sobre as obras, clicar nas respectivas capas.









Eles vêm aí! (IX)


Eles vêm aí, como todos já sabem!
E na véspera da sua chegada, falta apenas apresentar o último integrante dos Ultra-Heróis, possivelmente o mais inesperado de todos!

Conhecem aqueles super-heróis super-rápidos? Pois, não é o caso deste. Iron Gansolinus é o alter-ego do preguiçoso Gansolino, surgido na saga Ultra-Heróis para ajudar o grupo a combater os Bad 7 e assim resgatar a ultra-máquina das mãos do Professor Gavião. Ele faz todo o uso dos seus poderes culinários só que… tende a atrapalhar e a adormecer durante as missões…  Como aliás seria de esperar!

E assim, com todos os Ultra-Heróis já apresentados, resta ir amanhã às bancas e quiosques portugueses comprar a Comix #44 para conhecer o princípio das suas façanhas.

Boas leituras!

30/09/2013

Super-Heróis DC Comics #12 - Arqueiro Verde: Os Caçadores











Mike Grell (argumento)
Neal Adams (desenho)
Levoir/Público
Portugal, 26 de Setembro de 2013
170 x 260 mm, 160 p., cor, cartonada
8,90 €


Curiosamente, regresso à colecção Super-Heróis DC Comics que o jornal Público e a Levoir estão a disponibilizar semanalmente, com novo volume protagonizado pelo Arqueiro Verde, depois do incontornável “LanternaVerde/Arqueiro Verde: Inocência Perdida”, algo que não foi premeditado, mas que aconteceu naturalmente, pela qualidade dos dois relatos e, em especial, pela surpresa agradável que este, nas bancas até à próxima quinta-feira, constituiu para mim.


Antes da leitura do texto que se segue  aconselho a introdução (bem) escrita pelo JoãoMiguel Lameiras, que me vou abster de repetir, querendo apenas frisar dois aspectos: a mini-série aqui compilada, datada de 1987, marca um recomeço para o Arqueiro Verde e fica marcada pela ausência da faceta super-heróica, aproximando mais o encapuzado esmeralda do conceito de detective/justiceiro, tal como acontece na série televisiva “Arrow”, actualmente em exibição – aos domingos – na RTP 1.

Dito isto, entremos então nesta obra de Mike Grell - que os leitores do Mundo de Aventuras recordarão como autor de “Warlord” - marcada por por um grafismo que, se surge algo datado, se destaca pelo equilíbrio contrastante combinação entre o desenho mais tradicional e vinhetas com aplicação de cor directa, geralmente muito bem conseguidas e que marcam momentos fundamentais da narrativa. No traço de Grell é justo destacar também o seu (quase sempre) bom desempenho ao nível dos rostos, extremamente realistas e expressivos.
Numa história de tom negro e pessimista, em que o Arqueiro Verde e a Canário Negro, recém-chegados a Seatle, têm que lidar, cada um por seu lado, com um serial killer que escolhe prostitutas como alvo, uma série de assassinatos cometidos com flechas e com traficantes de droga, não surpreende que o nível de violência dispare, embora seja surpreendente, isso sim, a forma crua como ele é mostrada (bem como algumas cenas menos despudoradas), se tomarmos em conta que estamos a falar de um comic de super-heróis norte-americano.
A tudo isto há que acrescentar uma história de uma vingança antiga, num conjunto que se vai desenrolando a um ritmo premeditadamente lento, que permite aos leitores percepcionarem as emoções e sentimentos que vão perpassando pelos protagonistas, descobrindo ao mesmo tempo que eles os contornos mais abrangentes da situação que estão a enfrentar.
Grell, enquanto narrador, desenvolve assi um relato forte, consistente, cativante e centrado em questões (que continuam) actuais, combinando cenas de maior dinamismo – com alguns pontos altos bem conseguidos – com as cenas em que aprofunda o lado humano dos seus heróis, o que contribui para um grande equilíbrio narrativo e para a credibilização de um relato que francamente aconselho.

Eles vêm aí! (VIII)


Eles vêm aí!
E é já depois de amanhã, a 2 de Outubro, que chegam às bancas, quiosques e demais pontos de venda portugueses os Ultra-Heróis, numa longa aventura que tem início na Comix #44, cuja capa este grupo de super-heróis da Disney protagoniza.
Ao longo das duas últimas semanas, foram sendo introduzidos, a todos aqueles que frequentam os muitos blogs de BD existentes na blogosfera nacional, os componentes do grupo – Superpato, Superpateta, Superpata, Morcego Vermelho, Esquálidus – que não apresentavam grandes novidades, pois já eram conhecidos dos leitores de BD Disney mas, hoje, surge a primeira grande surpresa dos Ultra-Heróis.
Trata-se do (trevo de?) Quatro Folhas, pelo que não será muito difícil adivinhar qual é a verdadeira identidade do super-herói mais sortudo do mundo: Gastão.



E, claro que o seu superpoder é a sua super-sorte que, como Ultra-herói, usa da melhor forma em defesa do bem, ao mesmo tempo que faz uso de alguns golpes surpreendentes quando lança as suas folhas de trevo.

28/09/2013

Selos & Quadradinhos (103)

Stamps & Comics / Timbres & BD (103)


Tema/subject/sujet:
100 anos da Polícia Judiciária de Paris / 100 years of the Judicial Police of Paris / 100 ans de la Polices Judiciaire de Paris

País/country/pays:
França / France

Autor/author/auteur:
Jacques de Loustal

Data de Emissão/Date of issue/date d'émission:
13/09/2013

27/09/2013

Chlorophylle – Intégrale #3









Raymond Macherot
Le Lombard
Bélgica, 5 de Abril de 2013
222 x 295 mm, 208 p., cor, cartonado
25,50 €


Resumo
Terceiro e último tomo da reedição integral das aventuras de Chlorophylle criadas pelo genial Raymond Macherot, este volume compila La revanche d'Anthracite, Chlorophylle joue et gagne, Le furet gastronome, Chlorophylle à la rescousse e Le klaxon de vérité.
Inclui igualmente um dossier sobre o período em que as obras foram criadas e exemplos de rubricas que Macherot assinou como La petite jungle du Vallon fleuri, Pipelette e En promenade avec le Père Matthieu.

Desenvolvimento
O que mais me surpreendeu neste volume, em que o pérfido Antracythe faz o seu regresso, foi o aspecto mais humano de Chlorophylle, Minimum e os seus amigos – vestidos e tudo! – marcando dessa forma Macherot a mudança de tom da banda desenhada, menorizando o tom bucólico e aventuroso dos relatos iniciais, para a transformar numa sátira – mordaz mas triste - da sociedade humana, com a violência inerente que daí resulta a contrastar com o aspecto simpático e inofensivo dos intervenientes
Por isso, sem dificuldade, se descobrem várias referências aos nazis e aos seus métodos e à resistência francófona nos primeiros relatos ou se descobre, com surpresa, a transposição dos gangues parisienses da década de 1960 para as páginas de Le furet gastronome, uma excelente banda desenhada, seja qual for o contexto em que se pretenda analisá-la.
Terá sido esse avanço para um certo realismo, aliás, uma das principais razões para Macherot abandonar Chlorophylle – devido às pressões que a revista Tintin exercia sobre uma série que pretendia mais infantil e inócua – e a juntar-se à concorrência (leia-se Spirou) para um regresso aos seus temas originais, em Sibylline. 


Eles vêm aí! (VII) - Passatempo


Eles vêm aí! É já na próxima quarta-feira que chegam os Ultra-Heróis, na Comix #44 que os apresenta logo na capa.
Como todos os supergrupos, também este, criado no interior do universo Disney, tem um líder: Esquálidus, o homem do futuro que é o cérebro por detrás da equipa de super-heróis.
Uma das mais originais criações Disney, elabora os melhores planos e põe toda a sua sabedoria e tecnologia à disposição das necessidades dos Ultra-Heróis. É também dele a mansão que serve de quartel-general à equipa.

E como o exemplar da Comix #44 que tenho para oferecer hoje é o último que a Goody disponibilizou aos frequentadores de As Leituras do Pedro, quero que me digam, no espaço de comentários abaixo,

Quais as edições especiais de BD Disney - ou seja, com excepção da Comix e da Hiper - que a Goody já editou?

Como tem sido norma ao longo dos últimos dias, o primeiro a responder correctamente receberá a Comix #44 em sua casa – tem que ser um endereço português - quando ela chegar às bancas.

Boa sorte!

26/09/2013

Caroline Baldwin #1: Moon River












André Taymans
NetCom2 Editorial
Portugal, Julho de 2013
220 x 290 mm, 48 p., cor, cartonado
11,95 €


Regresso a Caroline Baldwin e a Moon River, o álbum de estreia desta heroína franco-belga que é menos vulgar do que as primeiras impressões podem fazer crer.
Na verdade, quando chamei a atenção para o livro pela profusão de sequências mudas que existem no relato, estava longe de saber a surpresa – boa – que a NetCom 2 ia fazer aos leitores portugueses, numa infidelidade ao registo histórico com que se apresentou, que pessoalmente saúdo, sem que isso retire méritos a propostas como Keos ou A Última Profecia.
Diga-se, no entanto, que as citadas sequências mudas, que convidam o leitor a demorar-se nas cenas e a tentar entrar na mente das personagens para perceber o que elas sentem, apesar de sóbrias e geralmente mais introspectivas, não impedem esta narrativa policial de apresentar também cenas de acção que, curiosamente, acabam por ter menos impacto.
Na origem da primeira investigação de Baldwin, está o desaparecimento voluntário de um ex-astronauta que se tornou imagem de marca de uma companhia aeronáutica, inviabilizando com o seu desaparecimento a assinatura de um contrato fundamental para a empresa.
Vários interessados em encontrá-lo – por motivos diferentes…. - as relações raramente pacíficas de Baldwin com o outro sexo e uma velha história de amor – que continua viva… -  são os condimentos desta narrativa que, apesar de um ou outro equívoco ou cliché, se apresenta capaz de seduzir o leitor.
Contribui para isso o carácter forte e as escolhas, ousadas e nem sempre convencionais, de Caroline Baldwin, uma detective privada que vive ao ritmo das paixões que tão depressa encontra como abandona – com as consequências que conheceremos mais para a frente… Este aspecto marca desde logo a diferença entre esta criação de Taymans e os tradicionais heróis franco-belgas dos quadradinhos, pois, apesar de heroína, Baldwin sofre mais que um revés antes de chegar ao final que está longe de ser feliz ou sequer positivo para ela, num conjunto que ostenta um bom trabalho ao nível das cores, lisas e geralmente fortes, e um traço linha clara que já me seduz mas que vai melhorar ao longo dos próximos volumes.


Eles vêm aí! (VI)

  
Eles vêm aí! Os Ultra-heróis estão quase a chegar!
Mas, enquanto esperamos pela distribuição nas bancas e quiosques da Comix #44, o que acontecerá no próximo dia 2 de Outubro, vamos conhecer mais um dos componentes deste super-grupo da Disney.

Trata-se do Morcego Vermelho, que é na verdade o Peninha, nascido nas páginas brasileiras da Disney. Personagem improvável para um super-herói, faz-nos lembrar o Batman nos seus… piores dias. Quem o ajuda com os seus gadgets é o Professor Pardal, o que nem sempre corre bem. O seu esconderijo secreto é o Beco do Morcego, onde habita a… lata-de-lixo morcego!

Hoje não há passatempo, ficando para amanhã o último exemplar da Comix #44 que As Leituras do Pedro em parceria com a Goody têm para oferecer.

25/09/2013

Leituras rápidas: J. Kendall #99







Aventuras de uma criminóloga
O jardim dos horrores
Giancarlo Berardi e Lorenzo Calza (argumento)
Ernesto Michalazzo (desenho)
Mythos Editora (Brasil, Fevereiro de 2013)
135 x 178 mm, 132 p., pb, brochado, mensal
R$ 9,90 / 4,50 €


A principal surpresa desta edição, é a forma como Berardi (de novo com Lorenzo Calza) renova a narrativa, que parte de histórias aparentemente paralelas mas que acabarão por convergir para um ponto (final) comum, sem abandonar o cânone tradicional da série, através da (surpreendente) transferência de protagonismo de Julia – mesmo assim determinante no desenrolar da acção – para a sua avó.
Para além disto, a par dos fait-divers do quotidiano de alguns dos protagonistas, que compõem e ajudam a dar consistência ao micro-universo em que estas historias policiais se desenrolam, continua a traçar retratos credíveis da sociedade humana, umas vezes ternos, outras incómodos, outras ainda horrendos, mostrando que a vivência nem sempre é fruto das experiências passadas, em função da força de carácter de cada um.

Esta edição, actualmente disponível nas bancas portuguesas, fica também marcada pelo facto de nela alguém viver uma das mais pavorosas experiências a que um ser humano pode ser sujeito: ser enterrado vivo…
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