26/07/2019

Um cadáver na biblioteca

A reboque do leitor







Se já escrevi por diversas vezes que adaptar - bem - uma qualquer obra a outro género narrativo, implica torná-la autónoma no novo suporte, há uma outra questão importante a ter em conta: a predisposição dos leitores.

25/07/2019

Quadradinhos para o Verão





Geralmente encarado como época com mais tempo livre e para os livros, apesar de as propostas de lazer se multiplicarem e muitas vezes o corpo pedir outras propostas, no verão que agora começa, são muitas as sugestões de banda desenhada disponíveis no nosso país.
[Deixo, por isso, quase três dezenas delas, através da versão original do texto publicado no Jornal de Notícias de 8 de Julho.]

22/07/2019

Get Jiro!

 
Provar, gostar, repetir mas...
Penso que não erro ao escrever que, há meia dúzia de anos - ponham-lhe mais um ou dois anos, para atrás ou para a frente que o resultado será o mesmo - não seria possível editar estes livros em Portugal.
Entretanto, com o aumento e a expansão da oferta, edições como Get Jiro!, que fogem às habituais lógicas comerciais - tanto quanto é possível aplicar o termo ‘lógica’ à edição de BD - acabam por encontrar o seu lugar e, acredito, o seu nicho de leitores.

18/07/2019

Dragonero: Amenaza al Imperio

Segredos à vista de todos




Uma das imagens de marca das edições Bonelli é a forma consistente como abordam os mais diferentes géneros - sejam eles o tradicional western, com Tex à cabeça, ou, no caso presente, a espada e feitiçaria.
Consistência que assenta em relatos credíveis e bons desenhadores que garantem uma qualidade média invejável, mesmo em séries de longo curso que passam - mensalmente! - por diferentes mãos.

15/07/2019

Frango com Ameixas

Morte e vida de um tocador de tar
(introdução publicada na edição da colecção Novela Gráfica 2019)




Conhecer o desfecho de uma história logo nas primeiras páginas, se não é caso único, consegue sempre surpreender os leitores. Frango com Ameixas (Poulet aux Prunes na edição original de 2004) é mais um exemplo desse artifício narrativo, desta vez assinado pela iraniana Marjane Satrapi, que se estreia assim na colecção Novela Gráfica, que a Levoir e o Público têm alimentado anualmente desde 2015.
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