02/03/2021

Miles Morales Homem-Aranha #2

Contrastes




Três meses depois da distribuição em Portugal do primeiro tomo - na origem mediou meio ano entre os dois números - Miles Morales está de volta às bancas portuguesas - nesta renovada vida das edições brasileiras em Portugal - numa edição que se destaca pelos contrastes que evidencia.

26/02/2021

Le Cri du Peuple



A Grande História

18 de Março de 1871.
Cercada há quatro meses pelos prussianos, Paris acorda sob a humilhante notícia da capitulação. Face ao desejo de armistício manifestado por Adolphe Thiers, chefe do governo, a população revolta-se contra as autoridades e, durante nove semanas, vai viver a aventura da auto-governação, rapidamente baptizada de Comuna de Paris.
Tomando como ponto de partida um romance de Jean Vautrin, Jacques Tardi fez deste evento um imenso fresco em banda desenhada, considerada por muitos a sua obra-prima.

25/02/2021

Crónicas da Birmânia


Guia turístico...


Depois de narrar as suas viagens a Pyongyang e Shenzen, Guy Delisle leva-nos desta vez com ele até à Birmânia (como se chamava noutros tempos) - ou Myanmar (como se diz agora), que (infelizmente...) está de novo no topo da actualidade - narrando-nos o ano que lá passou a acompanhar a sua mulher, membro dos Médicos Sem Fronteiras.
Entre o guia turístico (pouco), apontamentos locais e embirrações pessoais, este é um livro mais divertido e informativo do que à partida poderia parecer.

24/02/2021

Ne m'oublie pas

O tempo urge

"Je pense que je perds la tête...
mais le pire c'est quand ça me revien."


A avó de Clémence tem Alzheimer.
Vive num lar, de onde fugiu pela terceira vez. Não sabia onde estava, queria regressar a casa porque os seus pais deviam estar preocupados...
A solução: aumentar o seu cocktail químico para a acalmar. A quebrar. A matar em vida, pensa Clémence, que decide 'raptá-la', para a levar à casa da sua infância, esperando que o choque a ajude a recuperar a memória, a voltar a si.
Crónica de uma longa viagem de carro, carregada de emoções, recordações e... o vazio.

23/02/2021

Monika

Outra vez o momento


Já o disse algures por aqui, na primeira tentativa de leitura deste Monika, volume da colecção Novela Gráfica 2019, parei ao fim de 20 ou 30 páginas, sem conseguir qualquer empatia que me levasse a continuá-la. [O que, refira-se não é nada habitual...]
Agora - só agora! - impulsionado principalmente pela leitura da magnífica surpresa que foi Karmen - forcei-me a nova abordagem ao livro, o que comprovou novamente como o momento pode ser tão importante para a fruição - ou afastamento - de uma obra.
A fasquia era muito alta, mas a leitura actual revelou suficientes qualidades para a aconselhar.

22/02/2021

Vingadores: Sem rumo #2

Disseram 'absurdo'?


Como apontei há dias, por vezes as ideias que parecem mais absurdas, são as que resultam melhor ou de forma mais desafiadora, contornando ou subvertendo conceitos há muitos estabelecidos.
Outras vezes, não.
Ou talvez sim... Como neste caso, em que alguém teve a ideia singular de juntar Conan, o bárbaro - exactamente esse que estão a pensar - à enésima formação dos Vingadores (onde já há um deus grego e um guaxinim antropomórfico falante, por muito absurdo que isto soe...)
Soa absurdo, resulta absurdo, mas no entanto...

19/02/2021

Crónicas de Guerra #1 + Almanaque Tex #52 + Contos Sangrentos #1

Curtas, curtas, curtas

Se não nascida, pelo menos tornada popular em longos folhetins que se estendiam por semanas ou meses nos jornais, a banda desenhada, com o advento das revistas, ganhou relatos mais curtos. Hoje, encontramo-la por toda a parte nestas duas dimensões - e noutras... - mas a verdade é que há universos em que à partida não contamos com relatos curtos - e como é relativo este adjectivo...
É o caso daqueles em que se movimentam os super-heróis da Marvel ou o ranger Tex Willer. Mas como não há regra sem excepção, hoje deixo aqui três exemplos.

18/02/2021

J. Kendall #142

Ciao, amore...


De novo à volta com os (sub-)títulos, a escolha hoje recaiu num que tem uma tripla leitura: para mim, para Julia e para Myrna, no meu regresso - graças a mão (muito) amiga - à criminóloga de Garden City, em mais uma edição (dupla) em que o foco de Berardi está mais nas relações - voluntárias ou não - da sua protagonista do que propriamente nos enredos policiais que apresenta.

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