A apresentar mensagens correspondentes à consulta j. kendall ordenadas por relevância. Ordenar por data Mostrar todas as mensagens
A apresentar mensagens correspondentes à consulta j. kendall ordenadas por relevância. Ordenar por data Mostrar todas as mensagens

16/06/2014

J. Kendall #106











J. Kendall – Aventuras de uma criminóloga – tal como Zagor e Zagor Extra - chega este mês às bancas portuguesas com um novo modelo: o dobro das páginas pelo dobro do preço.
Prós e contras desta opção e tópicos de leitura de mais duas histórias bem conseguidas, já a seguir.

16/02/2016

J. Kendall #117








Um registo diferente, na continuidade da série, abre mais um volume – duplo – de J. Kendall – Aventuras de uma criminóloga, actualmente distribuído em Portugal.

13/11/2013

J. Kendall #100 - Um corpo que cai

Aventuras de uma criminóloga









Giancarlo Berardi e Lorenzo Calza (argumento)
Giorgio Trevisan (desenho)
Mythos Editora (Brasil, Março de 2013)
135 x 178 mm, 132 p., pb, brochado, mensal
R$ 9,90 / 4,50 €


Qualquer revista de banda desenhada (o que me ocupa agora, enquanto autor deste blog) que atinja o número 100 (o #200, #500, #1000, 10 anos…) deveria ter/ser uma festa.
Pelo percurso feito, pela empatia com os leitores que isso representa, pelo acto de resistência que nos nossos dias constitui continuar a editar BD em papel nos quiosques e bancas. E, no caso de J. Kendall, pela inegável qualidade da série o que, no entanto (comprensivelmente?) não faz dela um sucesso de público…
Por razões que a editora explicou em devido tempo (aquando da distribuição no Brasil) - que uns aceitarão e outros não – a centésima investigação de Julia Kendall, actualmente distribuída em Portugal, ficou em parte privada desse tom festivo pela não inclusão da cor – quebrando a tradição Bonelli e frustrando a expectativa de muitos leitores.
Pessoalmente até a dispenso. Porque a cor Bonelli não é geralmente das mais conseguidas – embora no caso de Julia #100, surja bem mais interessante do que é habitual (como pode ser comprovado aqui). E, principalmente, porque esta banda desenhada, parece-me, foi pensada a preto e branco e é assim que o traço de Trevisan, apesar de algumas oscilações, é mais valorizado…
Mas também entenderei aqueles que queriam a cor para marcar a diferença para as edições normais e como sinónimo da tal festa que o acontecimento merecia.

Seja como for, o fundamental será que esse carácter festivo não abafe o fundamental, ou seja, no caso presente, mais uma investigação de Julia Kendall, a criminóloga de Garden City, no fundo aquilo que todos nós procuramos mensalmente nas edições de J. Kendall.
Curiosamente – ou talvez não – o caso presente decorre maioritariamente num local (que já foi mais) festivo, o circo, o que serve para evocar memórias em Julia (e em muitos dos leitores?) nem todas agradáveis, mas consequentes na consolidação do universo que Beradi tem vindo a construir para ela, coerentemente, edição após edição.
Com um ponto de partida invulgar – um pedido de investigação recusado por Julia, o que terá consequências funestas… - não sendo, possivelmente, dos relatos mais conseguidos da série, apresenta, no entanto, a habitual construção com narrativas em paralelo, personagens conseguidas e um final que ao mesmo tempo surpreende e toca, pela forma como coincidências (extraordinárias) por vezes podem mudar a(s) vida(s).

08/11/2019

J. Kendall #139

À espera de Myrna


É indiscutível que Julia Kendall, enquanto personagem de BD, vai bem além da bidimensionalidade do papel, assumindo-se a várias dimensões: mulher, criminóloga, professora, neta, irmã, amante…
Por isso se entende que os sucessivos casos que investiga apresentem sempre criminosos ‘novos’ sem qualquer tipo de recorrência. Ou quase.
É por tudo isto, no entanto, que se tornam especiais os poucos confrontos que em 20 anos de existência teve com a sua ‘besta negra’, o que faz com que os leitores estejam sempre à espera de Myrna.

14/03/2017

J. Kendall #124

Madura ou jovem



No promissor início da sua publicação no Brasil, para além da colecção regular, J. Kendall teve direito a seis edições especiais, anuais, com as histórias da jovem Julia, ainda estudante de criminologia na faculdade.
Agora, noutro contexto editorial, menos auspicioso, essa jovem Julia surge no título regular, a partir desta edição #124 e até se esgotarem as quatro narrativas ainda inéditas no Brasil.

03/01/2022

J. Kendall #144

Ao contrário


Começo o ano - analítico… - com uma das minhas últimas leituras de 2021 e uma das minhas paixões - tranquilas… - da última década e meia: J. Kendall, aliás Julia - ou Júlia na nova vida da criminóloga no Brasil - a criação de Giancarlo Berardi.
Desta vez, trago-a - mais uma (de muitas) vez(es) - a este espaço, devido à inovação presente na segunda das narrativas, em que o caso começa com uma premissa bem original.

21/09/2016

J. Kendall #119







Nem tudo é o que parece.
Esta poderia ser uma frase a usar para publicitar a edição 119 de J. Kendall – Aventuras de uma criminóloga, actualmente distribuída em Portugal, mais ainda devido ao duplo sentido que pode assumir no presente contexto.

03/06/2009

J. Kendall – Aventuras de uma criminóloga #51 – O ajudante misterioso

J. Kendall – Aventuras de uma criminóloga #51 – O ajudante misterioso
Giancarlo Berardi (argumento)
Giorgio Trevisan (desenho)
Mythos Editora (Brasil, Fevereiro de 2009)
Revista mensal, 136 x 176 mm, 132 páginas, preto e branco, capa brochada


Resumo
Na quadra natalícia, um trio de ladrões disfarçados de Pai Natal praticam uma série de assaltos e Júlia é mais uma vez chamada para colaborar com a Procuradoria de Garden City. Só que desta vez ela vai contar com um ajudante muito especial…

Desenvolvimento
“J. Kendall – Aventuras de uma criminóloga” – ou simplesmente “Julia”, no original italiano – é um policial que, geralmente, privilegia a introspecção em relação à acção. O que não quer dizer que esta não possa surgir pontualmente, criando episódios, distintos do que é habitual na série que é, com certeza, a mais interessante de origem Bonelli distribuída nos quiosques portugueses (onde, da mesma proveniência, também aparecem “Tex”, “Mágico Vento” e “Zagor”).
A protagonista de “Júlia”, que lhe dá nome, é uma jovem professora universitária e criminóloga que colabora com a polícia da pacata cidade de Garden City, traçando o perfil dos criminosos que a justiça busca. Bonita (a sua figura foi inspirada na actriz Audery Hepburn), frágil, recusando (inconscientemente) assumir uma vida pessoal/sentimental e libertar-se dos seus medos e fantasmas, é ela que faz grande parte do relato em off, compartilhando connosco as pistas que a ajudam a descobrir os criminosos ou os seus estados de espírito e sentimentos mais íntimos.
Com isso, Berardi (o mesmo que criou o mítico “Ken Parker”) consegue, de forma equilibrada, traçar pormenorizados retratos psicológicos em relatos pausados e consistentes, em que um tom invulgarmente humano contrasta com o lado policial das narrativas, muitas vezes duro, de uma violência mais implícita do que explícita.
Neste “O ajudante misterioso”, um bem conseguido conto natalício (cuja razão do título deixo ao leitor descobrir), Berardi aproveita para discorrer – sem moralismos, nem condenações, mais como quem se limita a relatar factos - sobre o vazio de tantas vidas hoje em dia, vividas sem objectivos, muitas vezes apenas em função do imediato, do (falso) estatuto e da imagem que se transmite aos outros.

A reter
- O tom de fantasia que o desfecho configura à história, de todo invulgar em Júlia, apesar de os argumentos de Berardi estarem longe de seguir um modelo rígido.
- O protagonismo (bem feminino) de Júlia, que lhe granjeou um bom número de leitoras fiéis, algo de inabitual nos títulos Bonelli e na BD ocidental em geral.

Menos conseguido
- A forma algo simplista como Júlia e o seu ajudante “especial” impedem o assalto final. Que apesar de tudo não choca muito… Afinal, é preciso sentir o espírito natalício e acreditar no Pai Natal…
- A edição é fraca, é verdade. Em especial para os leitores portugueses, habituados ao bom papel e colorido de comics e álbuns franco-belgas. Mas, mais do que fraca, o adjectivo que melhor a classifica é popular (um dos segredos do êxito Bonelli em Itália). Popular no sentido de acessível, o que só é conseguido com papel de segunda qualidade, pequeno formato (menor ainda no Brasil por questões de aproveitamento de papel) e o preto e branco. Claro que quem dominar o italiano, pode sempre optar pela edição original (maior e melhor impressa), mas a verdade é que “Júlia” é um daqueles casos em que se deve ignorar o embrulho e apreciar o conteúdo.

Curiosidade
- Intitulada “Julia” em Itália, esta série teve o mesmo título no Brasil, mas apenas durante os primeiros quatro números, para não ser confundida com uma outra publicação homónima, dedicada a romances cor-de-rosa.- O desenhador desta história (porque nos títulos Bonelli, há sempre vários desenhadores em acção, para garantir a periodicidade mensal de títulos com (pelo menos) uma centena de páginas), Giorgio Trevisan, serviu-se de si mesmo para modelo do co-protagonista, Mosby.

08/11/2017

J. Kendall #129

Bom vício



(Semi-)escrito no mês passado, este texto só agora chega aos (meus) leitores. Entretanto, saltou uma edição mas adapta-se também à primeira ideia: J. Kendall, a criminóloga Julia, está de regresso às minhas leituras – desculpem a inveja que causo a tantos portugueses - satisfazendo um vício incontornável – que reconheço, mas não tenho intenção de tratar - e nunca serei suficientemente grato aos meus ‘fornecedores’!

10/04/2014

J. Kendall #104: Sem Remorso










Independentemente da qualidade e originalidade da história contada – que em Sem Remorso não estão de forma alguma em causa - é inegável que cada edição de J. Kendall é sempre uma lição de Berardi de como contar uma história aos quadradinhos.
Este número – actualmente distribuído em algumas bancas portuguesas - é mais um exemplo:
Explano porquê já a seguir.

06/07/2010

J. Kendall – O Fim?

O comunicado da Mythos Editora surgiu há poucos dias, “curto e directo”: “Comunicamos com muita tristeza que devido às baixas vendas e aos altos custos redacionais e gráficos a revista J. Kendall - Aventuras de uma Criminóloga (Júlia) deixará de ser publicada. A última edição será a nr. 67, Junho de 2010.” A notícia, infelizmente não é surpresa, pois apesar de gozar de boas críticas generalizadas, há muito que este título mensal não atingia o limiar de vendas necessário à sua subsistência. Como, na mesma casa editora, já acontecera com outras séries de qualidade, como Martin Mystère ou Dylan Dog, dois outros títulos provenientes da casa Bonelli. Entretanto, depois deste anúncio, face às reacções surgidas, a Mythos voltou atrás, oferecendo a Júlia, através de uma mensagem do seu editor, Dorival Vítor Lopes, mais um (curto) balão de oxigénio: “Como esperado, o anúncio causou grande clamor entre os leitores e ontem mesmo já recebi umas dez mensagens de desespero e súplicas para que Júlia continue. Como essas manifestações devem continuar e aumentar, resolvemos fazer mais 4 edições e novamente analisar o quadro de vendas. Então, iremos até o nr. 71, pelo menos. Claro que contamos com a divulgação dessas edições de todas as formas possíveis e que os leitores também se manifestem indo à banca de jornal. Muito obrigado por seu constante apoio a Júlia e a todas as publicações Bonelli. Um abraço, Dorival” Sendo verdade que a revista chega às bancas e quiosques portugueses com cerca de 6 meses de atraso – neste momento está disponível a edição #62 -, os portugueses pouco poderão fazer para inverter a situação. Fica, no entanto a informação – até porque J. Kendall – Aventuras de uma criminóloga tem sido presença recorrente em As Leituras do Pedro – para que, pelo menos, aqueles que nunca se decidiram a experimentar a sua leitura, aproveitem esta última (esperemos que não) dezena de números para conhecer a (duplamente) bela criação de Giancarlo Berardi.

12/10/2016

J. Kendall #120









Inovar constantemente na continuidade parece ser cada vez mais o lema de Berardi em J. Kendall – Aventuras de uma criminóloga, como se comprova duplamente nesta 120.ª edição da Mythos.

14/07/2015

J. Kendall #113













Este número (duplo) das aventuras de J. Kendall, mostra uma criminóloga algo diferente daquela que já conhecemos, uma faceta (estrnha?) que tem vindo à tona uma e outra vez em relatos mais recentes.

28/10/2010

J. Kendall #66

Giancarlo Berardi, Giuseppe De Nardo e Lorenzo Calza (argumento) 
Mario Janni (desenho) 
Mythos Editora (Brasil, Maio de 2010) 
135 x 178 mm, 132 p., pb, brochado, mensal

Resumo O cadáver de um jovem, encontrado no apartamento que partilhava com um amigo, leva a polícia de Garden City a recorrer mais uma vez aos préstimos da criminóloga Julia Kendall.

02/10/2014

J. Kendall #107














Mudanças (profundas) à vista na vida de Julia Kendall. Todos os indícios apontam nesse sentido, no entanto…
A investigação prossegue já a seguir!

28/05/2012

J. Kendall #84

Drama em Alto Mar








Giancarlo Berardi, Giuseppe De Nardo e Lorenzo Calza (argumento)
Mario Janni (desenho)
Mythos Editora (Brasil, Novembro de 2011)
135 x 178 mm, 132 p., pb, brochado, mensal
4,00 €

Resumo
Durante um cruzeiro de má memória, transformado num auxílio a Leo Baxter numa investigação, Julia Kendall acaba por se ver envolvida num sequestro.

Desenvolvimento
Menina-bonita deste blog, após uma (demasiado longa?) ausência, Julia Kendall está de volta, curiosamente não devido à história que Berardi (com De Nardo e Calza) conta na revista este mês disponível nos quiosques portugueses – e na qual, como é habitual, há vários motivos de interesse, a começar pela “deslocalização” da criminóloga para “águas” que não costumam ser as suas e pela forma como a (aparente) base inicial da narrativa muda (por duas vezes) surpreendendo sucessivamente o leitor – mas para meditar um pouco acerca da importância da capa numa edição de banda desenhada.
Arte narrativa fundamentalmente gráfica, a banda desenhada tem na imagem a sua principal arma, pelo menos no primeiro impacto – e essa seria uma outra discussão, que me levaria longe do tema que hoje trago aqui.
Por isso, tanto se louva a importância do desenho, embora geralmente fazendo-o para lá da capa. Que, no entanto, é a primeira imagem que o leitor vê.
Por isso, também, se compreende que em meios aos quadradinhos “mais industriais”, frequentemente o autor da capa seja diverso do que desenha a BD propriamente dita, como acontece na Marvel e na DC Comics, que tantas vezes recorrem a nomes de peso ou ao truque de capas alternativas, para valorizar as obras, ou, como no caso presente, na Bonelli. Nesta última, aliás, as capas de cada série – igualmente por uma questão de uniformização - estão geralmente entregues a um artista específico – Claudio Villa para Tex, Gallieno Ferri para Zagor ou Marco Soldi para Julia, são alguns dos exemplos possíveis.
Regressando à temática genérica “capa”, se é fundamental que ela seja chamativa para atrair o leitor, introduzindo-lhe a história, também não pode cair no erro crasso de desvendar o enredo ou de vender “lebre por gato”.
E é nesta sequência de ideias que entra esta capa de J. Kendall. Mas, antes de entrar na sua análise e adiantar demasiado sobre o argumento – algo que será inevitável – deixo o aviso a quem quiser parar por aqui e ler este “Drama em alto mar” antes de continuar a leitura das ideias que aqui alinhavo.

Porque – e até hoje nunca o tinha sentido de forma tão evidente – esta capa de Julia tem um spoiler evidente: a protagonista, sumariamente vestida – despida? – está numa cabine de um barco, deitada numa cama, com as mãos amarradas atrás das costas, de olhar receoso e perdido face ao homem musculoso e mal encarado que entra na cabine e cujas intenções lascivas não deixam dúvidas.
A sua visualização, enquanto imagem forte, provocou desde logo em mim dois efeitos: por um lado levou-me a perceber que a estadia de Julia no iate, apercebido pela primeira vez apenas por volta da prancha 40, seria tudo menos pacífica – ficando assim desvendada parte da trama; por outro, criou a expectativa sobre quando teria lugar a tal cena – e o desenvolvimento da narrativa possibilitou-a mais do que uma vez antes que realmente se concretizasse. E, finalmente, quando tal aconteceu, ela mostrou-se ainda mais denunciadora, pois a cena que intui é fundamental para o desfecho e resolução do caso – ao mesmo tempo que revela uma Julia desconhecida para o leitor, empurrada (?) para perigosos limites pela situação extrema que vivia.
Ou seja, esta capa, se cumpriu o propósito primário de estimular o interesse pela história, também desvendou parte do argumento e antecipou mesmo o seu momento capital.
Sei, sem sombra de dúvida, que – como sempre neste blog - esta é apenas a minha leitura e que cada leitor, após a sua leitura personalizada, terá (poderá ter) sobre ela uma opinião díspar, e o que para mim pode ser defeito, para outros será virtude.
Fica o desafio para leituras (mais) atentas… das capas!


10/04/2017

J. Kendall #125

Capas








Mais duas investigações de Julia Kendall, afastadas no tempo por mais de uma década mas unidas pela protagonista comum.

14/01/2019

J. Kendall #132

Actualidade por antecipação



No meu regresso a Julia - finalmente!, preenchendo um vazio que (me) é difícil de explicar - percebi, ao ler o resumo da contracapa, que uma das histórias desta edições da Mythos abordava uma temática que está na ordem do dia. Actualidade por antecipação, pois a edição original data de 2011.

27/10/2014

J. Kendall #108






Quem leu na altura certa – e continua a ler… - banda desenhada de aventuras, habituou-se a encontrar heróis com adversários eternos como Blake e Mortimer/Olrik, Lefranc/Borg ou - dando um salto aos super-heróis – Homem-Aranha/Dr. Octopus – que atingiu extremos inimagináveis no estimulantearco Homem-Aranha Superior.
Da mesma forma, séries houve em que, pelas suas características intrínsecas, não vemos de todo o protagonista sempre face ao mesmo opositor.
Continuo já a seguir.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...