17/06/2020

Kick-Ass: A miúda nova

Títulos




Não sei que importância dão os leitores deste blog aos sub-títulos de cada um destes meus textos de análise, mas a verdade é que tento que eles sejam apelativos e, com uma ou outra excepção, surgem-me espontaneamente.
Desta vez, se optei por 'Títulos', a reboque desta introdução - alheia ao livro! - tinha diversas outras hipótese e é com base nelas que desenvolvo o texto sobre este novo Kick-Ass, já a seguir.

16/06/2020

Michel Vaillant: L'intégrale #1

Conhecer




Não sou, nunca fui - (estou convencido que) nunca serei - fã de Michel Vaillant - nem do traço e estilo narrativo de Jean Graton.
Li, mesmo assim, ao longo dos anos, (pelo menos) umas duas dúzias dos álbuns que o piloto francês protagoniza, de forma casual e sem qualquer preocupação sequencial.
Mas, tendo surgido a oportunidade de conhecer de forma cronológica os primeiros anos da série, no - sempre muito aconselhável - formato integral, não a desaproveitei.

15/06/2020

Cisco Kid #2 El robo de Diablo

Fora das normas

Cisco Kid, como (quase) todas as séries de western, obedece a uns quantos estereótipos -expectáveis - pelo que é necessário procurar noutros aspectos as razões para o seu sucesso e a validação da sua leitura - (ainda) aconselhável… mais de meio século após a sua publicação. No caso presente, a soberba arte de José Luís Salinas e, apesar de tudo, aquilo que distingue este western - a temática romântica e o posicionamento quixotesco de Cisco - da maioria dos outros.
Ou não, quando as narrativas com que nos deparamos contrariam as ‘normas’ acima expressas e se sustentam por si só.

12/06/2020

Verões felizes #2

Boas memórias





Com a pandemia de Covid-19 a ensombrar-nos e a incerteza sobre o Verão que aí vem a pairar, evocar memórias de férias pode ser um bom exercício.
Ou um óptimo exercício, quando estão em causa as férias da família Faldérault, contadas na belíssima série Verões Felizes, de que a Arte de Autor acaba de editar o segundo volume duplo.

11/06/2020

Imbattable #1 Justice et legume frais

O ÚNICO herói da BD



Nascida (como) comic(a), mas tendo feito o seu percurso de afirmação (iniciado) na imprensa com base em heróis, que a partir do final da década de 1930 (também) se tornaram super, foi com base nestes e naqueles que a BD cresceu e criou as suas bases.
E, se não tenho dúvidas que (quase) todos os que lêem estas linhas seriam capazes de citar de memória dezenas - centenas? – desses (super-)heróis, subscrevo sem qualquer hesitação a frase que sub-titula cada história de Imbattable e que o afirma como o ÚNICO VERDADEIRO herói da banda desenhada.

Live 4 Quadrinhos com André Diniz

09/06/2020

Estaline

Regularidade




'Regularidade' é um termo que durante muitos anos não se podia aplicar à edição de BD em Portugal, mas que nos últimos anos passou a (poder) fazer parte do léxico dos seus editores e leitores.
Primeiro, pelas edições de manga da Devir e de comics norte-americanos da G. Floy, mais recentemente também no que ao franco-belga diz respeito, através da Arte de Autor, da Ala dos Livros e, no que hoje me leva a escrever estas linhas, da Gradiva.
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