A Seita
19/05/2022
18/05/2022
O Combate Quotidiano + Don Vega + Little Tulip + Rugas
Lidos
oportunamente aquando das edições originais (francófonas)
estas são quatro
obras
a que edição nacional obriga a voltar,
devido à qualidade
intrínseca de cada uma delas.
Não
fazendo sentido - após cada (re)leitura - voltar a analisá-las,
fica em cada um dos casos a ligação para o texto original - que
será conseguida clicando nos '(...)' no final de cada introdução,
reafirmando assim o interesse de todas.
O
Combate Quotidiano (#1 e #2)
Manu
Larcenet
Arte
de Autor/A Seita
215
x 285 mm, 120 p./136 p., cor, capa dura
24,00
€/28,00 €
Não devia escrevê-lo, mas aqui e ali sai-me um texto bom. Mesmo muito bom. O que dediquei a O Combate Quotidiano #1, é um deles e dificilmente seria capaz de lhe acrescentar mais alguma coisa.
Junto apenas alguns temas que mudam tudo - ou podem mudar: o luto, a paternidade, o fim das coisas, a mutabilidade do sonhos. Com os quais o protagonista - no lugar de Larcenet - se reinventa, se reafirma, mostra como nada muda, sendo a realidade outra. Ou como tudo muda, sendo a realidade a mesma.
Já o escrevi: é a VIDA. (...)
Don
Vega
Pierre
Allary
Ala
dos Livros
215
x 325 mm, 96 p., cor, capa dura
25,00
€
Por vezes, certas escolhas editoriais custam a compreender como, no caso deste Don Vega, que regressa pela enésima vez à história de Zorro.
Mas,
uma vez feita a leitura, ela surge plenamente justificada, pelas
opções autorais e também pela
intemporalidade da história.
(...)
Little
Tulip
Jêrome
Charyn (argumento)
François
Boucq (desenho)
Ala
dos Livros
Portugal,
Abril de 2022
235
x 310 mm, 96 p., cor, capa dura
24,00
€
Anterior a New York Cannibals, embora ambas as obras façam sentido isoladas, lidas num díptico dão outras respostas e um retrato mais amplo.
Aqui, começa uma história forte, cruel e chocante, em que acompanhamos a vida de Pavel – aliás, Little Tulip - filho de perseguidos pelo regime estalinista, que acaba detido num goulag siberiano, tal como os seus progenitores.
Narrativa mais forte, mais densa, mais violenta que a sua continuação já referida, neste momento em que a Rússia está no topo da actualidade devido à invasão da Ucrânia, dá-nos um retrato sinistro do que foi a vida de muitos naquele país, na década que se seguiu à II Guerra Mundial. (...)
Rugas
Paco Roca
Levoir
Portugal, Março de
2022
170 x 240 mm, 112 p., cor,
capa dura
21,90
€
Velhos são os trapos, diz o adágio popular. Mas velhos seremos, também, todos nós, um dia, se o tempo nos deixar chegar lá. Em que estado, não sabemos, mas o retrato a um tempo terno e assustador que Paco Roca traça do envelhecimento e da vida nos lares de idosos, não pode deixar ninguém indiferente. (...) (...)
(imagens disponibilizadas pelas respectivas editoras; clicar nelas para as aproveitar em toda a sua extensão; clicar nos títulos das obras já a seguir para ver mais pranchas de cada uma: Combate Quotidiano #1; O Combate Quotidiano #2; Don Vega; Little Tulip; Rugas)
17/05/2022
Monstros
Monstros invisíveis ao nosso redor
Costuma dizer-se que quando algo/alguém é alcandorado à categoria de lenda, se deve esquecer a sua história. No caso de "Monstros", é a lenda que deve ser ignorada, para nos cingirmos à história.
16/05/2022
Lançamentos: Deadpool - Preto, Branco & Sangue + Sara
Lançamento: Putin - A ascensão de um ditador
15/05/2022
José Ruy em Moura
Lançamento: Alix Senator #4
14/05/2022
Lançamentos: Jujutsu Kaisen #1 + Platinum End #11 + The Promised Neverland #12
Lançamento: Quarteto Fantástico #2
13/05/2022
Nathan Never: El alma de la ciudad
A mesma história
Para aqueles
que defendem que só há um número muito restrito de histórias para
contar, mudando depois a forma e o estilo para as tornar diferentes,
El
alma de la ciudad é
um bom exemplo disso.
Relato
policial de contornos humanos, tanto se podia situar no mundo
hiper-futurista de Nathan Never, como em qualquer
outro tempo e espaço - atrevo-me a dizer em todo e qualquer dos
universos Bonelli...
Lançamento: Lucky Luke - Os Choco-boys
12/05/2022
La biblioteca de Turpin
Um outro Max
Conheci Max -
aliás Francesc Capdevilla - num dos primeiros salões de BD do
Porto; encontrei-o ao longo dos anos várias vazes, por aqui e por
ali; segui (mais ou menos) de perto a sua carreira: Peter
Pank (claro!)
à cabeça (e a precisar de uma releitura), as histórias curtas da
El
Víbora,
as narrativas mais comprometidas da Nosotros
somos los muertos, a
fase mais intimista e intelectual que ainda se prolonga.
...e
este La
biblioteca de Turpin,
quase um objecto estranho na sua (rica) bibliografia.
11/05/2022
Rattlesnake
Experiências