16/09/2020

Berserker Exilado


Compulsão




Desde sempre houve obras para cuja leitura me senti compulsivamente atraído. Por uma capa, uma imagem, um resumo, uma sugestão…
Tenho ideia que são cada vez menos, mas este Berserker pode ser catalogado na categoria das ‘obras de leitura compulsiva’.
Não sei explicar bem porquê, mas possivelmente, será uma súmula de quatro estímulos distintos: o nome de Lemire como argumentista, a ligação (inconsciente?) às minhas leituras recentes de Conan, a arte de Mike Deodato e a estranheza da situação apresentada: um bárbaro - tout court - lançado na actualidade.

15/09/2020

A época das rosas

Premiado







Lançado no início do Verão pela Planeta Tangerina, que em simultâneo nos presenteou igualmente com o ‘português’ Desvio, este livro vem (surpreendentemente) aureolado com o Prémio do Público do Festival de BD de Angoulême.

11/09/2020

Balada para Sophie

Nas nuvens






Acabei a leitura há algum tempo, mas ainda me sinto nas nuvens (e, sim, hão de perceber o que estou a dizer…)
Nas nuvens pela belíssima leitura que me foi proposta; nas nuvens algures, perdido, entre a simplicidade da(s) história(s) e a qualidade da narrativa.
Parece contraditório? Continuem a ler, vou tentar explicar.

10/09/2020

O Árabe do Futuro #4

Sem surpresas, mas…







Chegados a 1987-1992 e ao volumoso livro que nos resume mais cinco anos da vida de Riad Sattouf, apetece escrever que, não trazendo nada de novo, continua a revelar um pedaço da sua - e também já nossa - história de vida, de forma consistente, convincente e irresistível. Porque, quero ser claro, o grande mérito de Sattouf é - mais do que aquilo que conta, a forma como o sabe contar.

08/09/2020

La Espada Salvaje de Conan #2

Em território desconhecido…








Se li o primeiro tomo desta (bela) colecção sob o efeito da nostalgia e de memórias bem vivas, confesso que este segundo volume significou a entrada em território desconhecido, com um misto de receio e vontade de descoberta.

Lançamento: New York Cannibals


07/09/2020

Random

À cacetada






Digam todos o que disseram, uma ou outra vez já tivemos vontade de fazer o mesmo que o protagonista deste Random: resolver algumas questões à cacetada, mesmo tratando-se - tantas vezes…! - de picuinhices que o momento, a (nossa) actualidade, o (nosso) contexto transformaram no (quase) desencadear da tempestade perfeita emocional.
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