02/04/2021

Armazém Central #1: Marie

Começar de novo


Sei que me cito outra vez, mas recorro quase textualmente ao intróito de Undertaker #2: "Eu sei que já escrevi sobre esta obra aquando da leitura que fiz da primeira edição nacional, pela ASA, sei que já reencaminhei para ela os leitores deste blog quando reproduzi a informação da Arte de Autor sobre o seu relançamento em português, mas porque há sempre quem seja mais distraído, reforço o conselho de compra e leitura de Armazém Central #1: Marie - como porta de entrada num dos universos mais belos, ternos, sensíveis e humanos que a banda desenhada nos proporcionou neste século - porque há obras que justificam (quase) todos os elogios - e este é uma delas.

30/03/2021

Tarzan: La Bruma Misteriosa

Fragmentos do passado


A minha leitura deste novo volume de Tarzan, publicado com o conhecimento e o carinho típicos de Manuel Caldas, fez-se a dois níveis.
Num primeiro momento mais pessoal, num reencontro com fragmentos do meu passado feliz.
A um outro nível - o que interessará mais a quem lê estas linhas - na (re)descoberta de fragmentos de tempos passados, que relevam a qualidade e a mestria do trabalho que Russ Manning realizou a partir dos originais de Edgar Rice Burroughs e mais além.

29/03/2021

Tex: A chicotada

O melhor de três mundos




Continuando a apostar nos fumetti Bonelli, uma 'marca' em crescimento nos nossos dias, dando razão aos que apontavam a sua qualidade apesar do seu carácter predominantemente (?) popular, A Seita estreia no seu catálogo Tex Willer.
Ao optar pela colecção Tex Romanzi a Fumetti - (erradamente) publicada no Brasil como Tex Graphic Novel... - a editora portuguesa tenta aproveitar o melhor (?) de três mundos.

26/03/2021

Tintin Super-Jeunes

Eram os fanzines (3/3)


Pelo terceiro dia, abro com a mesma introdução: 'Quando comecei a dedicar-me à banda desenhada - para além da minha posição de leitor - as publicações, grosso modo podiam dividir-se em três tipos: álbuns (segmento em crescimento), revistas (em declínio) e fanzines.
Estes últimos, tinham na época a seguinte definição (mais ou menos) consensual: 'publicação independente, sem fins lucrativos, destinada a divulgar o trabalho de novos autores'.
Hoje, tudo mudou. Os álbuns predominam, as revistas acabaram e os fanzines encontraram novas formas.'
Longe de ser um fanzine, nesta edição, a Super Tintin, de forma surpreendente, cumpre o pressuposto final daquela definição.

25/03/2021

D.A.D.

Eram os fanzines (2/3)


Repito a introdução de ontem: 'Quando comecei a dedicar-me à banda desenhada - para além da minha posição de leitor - as publicações, grosso modo podiam dividir-se em três tipos: álbuns (segmento em crescimento), revistas (em declínio) e fanzines.
Estes últimos, tinham na época a seguinte definição (mais ou menos) consensual: 'publicação independente, sem fins lucrativos, destinada a divulgar o trabalho de novos autores'.
Hoje, tudo mudou. Os álbuns predominam, as revistas acabaram e os fanzines encontraram novas formas.' [fim de citação] Entre elas, a publicação nas redes sociais.

24/03/2021

Tales from Afar #1

Eram os fanzines (1/3)


Quando comecei a dedicar-me à banda desenhada - para além da minha posição de leitor - as publicações, grosso modo podiam dividir-se em três tipos: álbuns (segmento em crescimento), revistas (em declínio) e fanzines.
Estes últimos, tinham na época a seguinte definição (mais ou menos) consensual: 'publicação independente, sem fins lucrativos, destinada a divulgar o trabalho de novos autores'.
Hoje, tudo mudou. Os álbuns predominam, as revistas acabaram e os fanzines encontraram novas formas. Entre elas, a publicação digital.

23/03/2021

Prémio Jorge Magalhães


A Ala dos Livros acaba de disponibilizar o regulamento do Prémio Jorge Magalhães de Argumento para Banda Desenhada, com o qual pretende "contribuir para a dignificação e valorização do argumento na Banda Desenhada".
É uma iniciativa válida e oportuna, que constitui uma justa homenagem a um dos grandes argumentistas da banda desenhada portuguesa, a quem ela deve bem mais do que as muitas histórias que escreveu.
O regulamento, na versão integral disponibilizada pela editora, encontra-se já a seguir.

22/03/2021

Undertaker #2: A Dança dos Abutres

Os abutres terão de esperar


Eu sei que já escrevi sobre esta obra aquando da leitura que fiz da edição francesa original, sei que já reencaminhei para ela os leitores deste blog quando reproduzi a informação da editora sobre o seu lançamento em português, mas porque há sempre quem seja mais distraído, reforço o conselho de compra e leitura de Undertaker #2: A Dança dos Abutres - como seguimento e conclusão do volume 1 da série, O Devorador de Ouro - porque há obras que justificam (quase) todos os elogios - e este é uma delas.

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