Mostrar mensagens com a etiqueta Bonelli. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Bonelli. Mostrar todas as mensagens

07/06/2021

Mister No Revolution: Vietnam

Revisão



Dentro do leitor que eu sou, coexistem duas correntes de pensamento contraditórias. Por um lado, defendo a propriedade das séries pelos seus autores, por outro, entusiasmo-me com variações e leituras ousadas dessas mesmas séries.
Este Mister No: Revolution, é mais um exemplo desta minha aparente (?) incongruência.

25/05/2021

Tex Edição Especial Colorida #15

Choque formal


Acho que será pacífico afirmar que, entre as várias colecções que a Sergio Bonelli Editore dedica a Tex - e que a Mythos replica no Brasil - esta é aquela em que os leitores estão mais sujeitos a surpresas.
Por outras palavras - que até já utilizei a seu propósito… - a (no original) Color Tex de certa forma é um laboratório onde são experimentados caminhos, se não novos ou inovadores, pelo menos diferentes, para o ranger.

17/05/2021

Dampyr & Dylan Dog: O Detective e o Caçador

Reunião de universos

Para quem lê banda desenhada regularmente - de forma aficionada, compulsivamente - há edições especiais que, mesmo podendo não ser substancialmente relevantes, marcam e permanecem na memória ao longo dos tempos, como uma lembrança agradável - algumas vezes correspondendo a sonhos tidos, outras inimaginadas. São os famosos crossovers, encontros de heróis e universos, geralmente compatíveis, outras tão díspares que a sua junção acaba por se revelar uma agradável surpresa.
Cabem neste (largo) intróito, os famosos emparelhamentos entre a Marvel e a DC - mais famosos ainda pela sua raridade -, a combinação pontual entre a ficção e a realidade -, os recentes encontros entre a Turmada Mônica ou os heróis Bonelli e os super-heróis da DC Comics, a chegada de Conan ao seio dos Vingadores (para relevar aqui um caso recentemente analisado) ou, para não me alongar demasiado e começar a abordar os livros de hoje, o acasalamento pontual entre os rostos mais importantes da Casa das Ideias italiana.

07/05/2021

Le Storie: Sangue e gelo

Estigmas




Por vezes há obras, séries, autores que, aos olhos de um leitor - de um grupo de leitores - ficam estigmatizados. As razões nem sempre são fáceis de explicar, raramente o bom senso e o sentido crítico imperam e, dessa forma, perdem-se – no que a este blog interessa - boas leituras.

Foi o caso, durante muitos anos, das produções da Sergio Bonelli Editore, em Portugal.

08/04/2021

Tex Willer Especial #1: Fantasmas de Natal

Quem conta um conto...


Diz a sabedoria popular que não há dias sem três, por isso utilizo pela terceira vez esta abertura: 'Num ano em que as editoras nacionais parecem rendidas ao western - Undertaker, Duke, Tex, O último homem..., Lucky Luke...', mas desta vez forço a nota, para ter a terceira entrada consecutiva com esta temática, esta semana.
Isso, porque li finalmente este Fantasmas de Natal, (justamente) muito bem referenciado.

29/03/2021

Tex: A chicotada

O melhor de três mundos




Continuando a apostar nos fumetti Bonelli, uma 'marca' em crescimento nos nossos dias, dando razão aos que apontavam a sua qualidade apesar do seu carácter predominantemente (?) popular, A Seita estreia no seu catálogo Tex Willer.
Ao optar pela colecção Tex Romanzi a Fumetti - (erradamente) publicada no Brasil como Tex Graphic Novel... - a editora portuguesa tenta aproveitar o melhor (?) de três mundos.

11/03/2021

Revista do Clube Tex Portugal #13


Em transição...

Publicação de e para fãs, a Revista do Clube Tex Portugal tem sabido afirmar-se para lá daquela condição inicial incontornável, assumindo-se como projecto consistente e credível, liberta do espírito de 'carolice', muitas vezes associado a este tipo de edições, como desculpa para falhas e atrasos.
Em fase de transição, tem sabido impor-se, não só em Portugal, mas também em Itália e no Brasil, quer pela qualidade crescente dos seus colaboradores, quer, consequentemente, dos seus conteúdos.

08/03/2021

Dylan Dog #2: O marca vermelha

Marcas...


Para um leitor de banda desenhada franco-belga (clássica...), o que primeiro marca nesta edição, é a homenagem, evidente na capa, a uma das obras-primas de Edgar P. Jacobs, A Marca Amarela.
No entanto, ultrapassada essa referência, potenciada pelo muro de tijolos, e pela 'marca vermelha' nele desenhada com um 'W' - ou um 'M' invertido... - no interior de um círculo aberto, para além de uma e outra narrativa decorrerem numa Londres nevoenta e de os protagonistas se relacionarem com a Scotlland Yard, nada mais une este Dylan Dog e aquele Blake e Mortimer.

18/02/2021

J. Kendall #142

Ciao, amore...


De novo à volta com os (sub-)títulos, a escolha hoje recaiu num que tem uma tripla leitura: para mim, para Julia e para Myrna, no meu regresso - graças a mão (muito) amiga - à criminóloga de Garden City, em mais uma edição (dupla) em que o foco de Berardi está mais nas relações - voluntárias ou não - da sua protagonista do que propriamente nos enredos policiais que apresenta.

02/02/2021

Tex #608/#609


Regresso ao passado

Já referi por aqui, a propósito da Tex #600, a actual tendência nas aventuras do ranger para 'recuperar personagens que de alguma forma foram marcantes pelo tempo de uma história'.
Obviamente, este tipo de exercício presta-se a diferentes interpretações - que também estão relacionadas com o posicionamento de cada leitor em relação a Tex. Uma delas, crítica, é associar a opção a falta de imaginação dos actuais argumentistas, daí a necessidade do regresso recorrentemente aos 'bons tempos passados'. Outra, mais favorável, é considerar que as personagens (agora reencontradas) eram tão ricas e fortes que era uma pena limitá-las a uma única história.
Este díptico, A aldeia dos danados/A fúria de Makua, é mais um exemplo.

27/12/2020

Mister No

Portugal Press (1978-1979)


Estava a terminar o ano de 1978 e, nos quiosques portugueses, a par de títulos estabelecidos, marcantes e resistentes, como Mundo de Aventuras, Falcão ou Tintin, as editoras multiplicavam as suas apostas em revistas de banda desenhada, a maioria das quais efémeras e rapidamente esquecidas.

Uma das mais prolíferas da época, a Portugal Press, de Roussado Pinto, que meses antes trouxera aos leitores portugueses o primeiro herói Bonelli em título próprio - Zagor - fazia nova aposta originária de terras italianas: Mister No.

25/11/2020

Tex #600

Dar consistência


Um aspecto evidente no trabalho editorial de Tex nos últimos anos, é o objectivo de dar à série uma consistência histórica, ordenando uma 'cronologia' que até então era praticamente inexistente. Por um lado.

Por outro, há uma óbvia opção por recuperar personagens que de alguma forma foram marcantes pelo tempo de uma história - ou pouco mais - apelando à memória e à nostalgia dos leitores mais antigos - e conseguindo assim, quem sabe, recuperar alguns que com o tempo se foram perdendo.

É o acontece neste significativo - pela marca alcançada - Tex #600 - #700, em Itália.

13/10/2020

Nathan Never: Estación Espacial Internacional

Credibilizar o incrível


Entre os heróis 'tradicionais' - vou escrever assim... - da Sergio Bonelli Editore, onde incluo Tex, Zagor, Martin Mystère, Mister No, Nick Raider, (também) Ken Parker, este Nathan Never é aquele que menos conheço. Possivelmente porque, quando fiz a descoberta da produção popular Bonelli através das edições brasileiras da Mythos Editora, não havia nenhum título dedicado ao herói espacial. E, possivelmente, outra vez, porque entre todas as temáticas que aquelas séries abordam, a ficção científica - base de Nathan Never - é a que menos me atrai.

Com uma mão cheia de edições lidas - portanto sem grandes ligações à personagem nem tão pouco uma opinião sólida sobre ela - este Estación Espacial Internacional apresentava-se como uma leitura de descoberta do desconhecido, bem ajustada à sua temática. No entanto, uma vez concretizada, revelou-me uma outra realidade.

07/10/2020

Martin Mystère #12/#13


Dupla personalidade… a dobrar

Desde (?) O estranho caso do Dr. Jekyll e Mister Hyde, de Robert Louis Stvenson, a questão da dupla personalidade tem dado origem a muitas e (algumas) boas histórias.

Este díptico de Martin Mystère, Dupla personalidade/Os Illuminati, é mais uma abordagem com essa base, com a curiosidade de a duplicidade surgir em... dose dupla.

18/09/2020

Tex #601/#602

 
Bang! Bang!

Há demasiado tempo afastado das minhas leituras, por razões diversas a que a pandemia e o cancelamento de alguns eventos de BD não são estranhos, regressei - de forma breve - a Tex neste díptico.

Tornado ao longo dos anos um hábito (que acredito) salutar, num dos meus géneros de eleição, este reencontro acabou por evocar a minha imagem primordial do ranger.

03/09/2020

Deadwood Dick: Entre Texas y el inferno

Humor... negro




E quando podíamos pensar que o western era um género tematicamente encerrado, do velho Oeste puro e duro ao tom humanista, do humor caricatural ao relato centrado no índio, do histórico à miscelânea com outros géneros... eis que surge Deadwood Dick.
Ou nem tanto porque, as suas aventuras desenhadas não são mais do que a adaptação aos quadradinhos das novelas originais de Joe R. Lansdale.

17/08/2020

Mercurio Loi: La Roma de los locos

Por detrás das máscaras

"Yo creo que es al contrario... esta época nos ha dado a todos dos identidades y una máscara."
Mercurio Loi in La Roma de los Locos

Nascido na colecção Le Storie, Mercurio Loi impôs-se pelos seus méritos - e pela sua diferença - e tornou-se uma personagem de eleição no catálogo Bonelli, com direito a colecção própria com 16 tomos, de que este livro agrupa os dois primeiros.
Algures entre o policial, o fantástico e o intimista, com o fundo histórico da Roma do início do século XIX, esta é uma improvável viagem balizada por um inesperado triângulo: o mestre, Mercurio Loi, professor e investigador; Tarcisio, o anterior discípulo, que o quer derrotar e afirmar a sua superioridade; e Ottone, o actual discípulo, que se quer libertar da sua influência controladora para seguir o seu próprio caminho.

14/08/2020

Nick Raider #4: O guerreiro da metrópole

Ao lado

Detective em Nova Iorque, de alguma forma Nick Raider veio ‘suprir uma lacuna’ no catálogo eminentemente popular da Sergio Bonelli Editore: a ausência de uma narrativa de carácter policial, que Julia (Kendall) viria mais tarde complementar - e suplantar.
Publicado entre 1988 e 2005, é uma criação original de Claudio Nizzi, que viria a deixá-lo para se dedicar a Tex - são dele (na fase inicial, especialmente) a maioria dos Textone (Tex Gigante).
Em parte por isso, Raider é muitas vezes considerado o ‘Tex de Nova Iorque’, mas na verdade o tom e a postura afastam-no do que um epíteto desses implicaria.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...