Dos
tempos dos confrontos entre franceses e britânicos até às vésperas
da II Guerra Mundial, Go
West Young Man,
acabado de editar em português pela Gradiva, traça uma história do
Oeste norte-americano ao ritmo do tique-taque de um relógio de ouro
que vai passando de mão em mão.
Tal como fiz recentemente com edições de histórias curtas e séries (ditas) populares, agrupo hoje três
livros com um denominador comum: terem autores portugueses. Mais uma vez, para recuperar leituras
‘esquecidas’ pela voragem dos tempos, embora sob a forma de
apontamentos curtos, embora (mais?) incisivos.
A 4.ª Edição do IlustraBD - Mostra de Banda Desenhada e Ilustração do Barreiro tem início amanhã, dia 15 de Abril, no AMAC - Auditório Municipal Augusto Cabrita, e prolonga-se até 4 de Maio.
Há
leituras que faço e acabam por não passar por aqui. Falta de tempo, de
inspiração ou simples indolência deixam quem visita este blog
privado de apontamentos de leitura que - acredito - podiam ser
úteis. De
forma breve, registo de seguida três leituras (mais ou menos)
recentes que sofreram do descrito acima. Para além disso, porquê
juntá-las? Porque cada uma, à sua maneira, espelha e afirma o
melhor da banda desenhada dita popular.
Duke
de Yves H. e Hermann, de que a Arte de Autor acaba de editar o sétimo
e último volume, Este
mundo não é o meu, completando assim mais uma série em português, é um western
crepuscular,
ambientado na transição entre os grandes tempos do Oeste selvagem e
a caminhada atribulada mas inexorável para a chegada da civilização
aos lugares onde a lei e a ordem durante anos foram impostas à força
da bala.
Conforme anunciado no Calendário BDdesde o dia 1 de Abril, Black Crow, de Jean-Yves Delitte, é a nova colecção da ASA, a distribuir semanalmente com o jornal Público, entre 19 de Abril e 24 de Maio.
Publicada originalmente em França entre 2009 e 2015, é composta por 6 seis álbuns de capa dura, com 48 páginas cada um, que na edição portuguesa custarão 10,90 €.