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08/11/2011

Leituras Novas

Outubro 2011

ASA
Alix #26 – O Ibero
Jacques Martin, François Maingoval e Patrick Weber (argumento) e Christophe Simon (desenho)
À frente das suas legiões, César prepara--se para enfrentar os seguidores de Pompeu na região da Hispânia. Nessa mesma região, Alix vê-se forçado a habitar uma quinta que lhe foi oferecida por César.
É no decorrer de uma perseguição que Alix conhece Tarago, o chefe Ibero apoiante de Pompeu, a quem acaba por poupar a vida. Mas Tarago , um orgulhoso Ibero resistente aos invasores, entra num duelo com Alix onde só é permitido um dos desfechos: a vitória ou a morte.

Dragon Ball #13 – Son-Goku contra-ataca
Akira Toriyama
Piccolo recupera a sua juventude, tornando-se mais poderoso que nunca! Depois de voar até ao palácio do Rei do Mundo, anuncia que é ele o novo Rei, e dá a conhecer o seu reinado de terror pela TV internacional! Só Tenshinhan e Goku têm hipóteses de parar Piccolo: Tenshinhan através de um golpe de artes marciais que pode matar aquele que o usar e Goku bebendo uma poção que o pode tornar mais forte – mas também o pode matar!
Os dois heróis arriscam a vida para salvar o planeta – e entretanto, Yajirobe come demais e fica doente!

Os Informáticos
Brrémaud, Reynès e Toulon
Os Informáticos é um programa e peras! Com o Fil, o ignorante, que espatifa o computador ao menor bug, o Mike, o especialista a sacar filmes em chinês sem legendas, e o Kevin, o estagiário que conhece o verdadeiro significado da expressão “SO” (só ócio), não se percebe como é que a firma Trempa continua a funcionar sem bloquear.
O chefe desta empresa familiar, especializada na concepção de produtos informáticos, tem de andar de olho no pessoal, porque, como toda a gente sabe, “com o patrão fora, é dia santo para o servidor...
No auge das novas tecnologias, dos viciados na Internet de alta lentidade e nos jogos estupidificativos, Brrémaud, Reynès e Toulon apresentam A banda desenhada para animar o sistema. Com Os Informáticos, as gargalhadas são garantidas (CTRL + G).

Os Bombeiros
Cazenove e Stédo
Apetece-lhe incendiar as preocupações do seu dia-a-dia? Precisa urgentemente de piadas escaldantes? Não precisa de ligar para o 112: “Os Bombeiros” de Cazenove e Stédo estão já ao seu alcance!
Os nossos heróis não hesitam em aventurar-se até ao topo de escada do humor e em correr os riscos mais absurdos para o salvar do tédio.
Sempre prontos a circunscrever o pessimismo, os bombeiros não hesitam em usar o prestígio que o seu uniforme lhes confere para engatarem miúdas nas discotecas... ou usarem a mangueira para fazer hidromassagens!
Para que estes bombeiros entrem na nossa vida, quase estamos dispostos a tornar-nos piromaníacos! Mas não é preciso ir tão longe: basta entrar numa livraria para que “Os Bombeiros” de Cazenove e Stédo provoquem ardentes gargalhadas, impossíveis de apagar!
E não esqueçam: uma notícia como esta tem de ser bem regada!

Os Comerciais
Bloz, Plumeri e Boitelle
De olho vivo, cabelo brilhante, fato engomado e gravata bem apertada, os nossos amigos comerciais, preparam-se para lhe oferecer uma série de piadas a preços competitivos.
O jovem Bernardo Maçarico, acabadinho de sair da faculdade, inicia a dura aprendizagem das vendas porta a porta. Entretanto, Chico Valetudo, o seu mentor, vende facilmente aos chineses uma dúzia de aviões... Gina, a boazona, consegue que os clientes assinem um contrato chorudo sem sequer verem a mercadoria... Quanto ao pobre Inocêncio, faz figura de parvo ao tentar vender um pente a um careca... Mas de facto, na Globarep, vende-se tudo o que se compra!
Como já deve ter percebido, com os comerciais, de Bloz, Plumeri & Boitelle, o stock de piadas nunca se esgota!

Os Chuis
Jenfevre, Sulpice e Cazenove
Com uma enorme propensão para “flagrantes delitos”, os “Chuis” de Jenfevre, Sulpice e Cazenove invadiram a cidade e você não tem qualquer hipótese de lhes escapar!
Quer se trate de polícia a pé, a cavalo ou de bicicleta, os gags que lhe apresentamos ao longo destas páginas vão provocar-lhe sonoras gargalhadas.
Atenção aos radares, aos testes de alcoolemia, às multas… os Chuis andam por aí e nada os poderá deter.
P.S.: Se é “Chui”, não se preocupe: nem mesmo você vai conseguir ficar insensível ao humor dos autores.

Bizâncio
Dustin: O Com-Abrigo
Steve Kelley (argumento) e Jeff Parker (desenho)
Numa idade em que muitos jovens se preparam para dar início à sua carreira, Dustin Kudlick vive ainda com os pais e a irmã mais nova. Aos 23 anos, é solteiro, desempregado, e… qual é o problema? Dustin aguarda que um dos seus múltiplos talentos naturais se revele lucrativo. Será a stand-up comedy? Leva-lo-á a sua destreza ainda-não-concretizada no golfe até ao circuito profissional? Ou, quem sabe, bastar-lhe-á patentear uma das suas invenções e esperar que os direitos comecem a pingar? Entretanto, Dustin é encaminhado para trabalhos temporários na Turbo Temps, uma agência de emprego dirigida por Simone Fontenot, uma empresária que gosta de ter Dustin por perto, fundamentalmente, para o usar como saco de boxe para o seu humor ácido. Talvez um dia Dustin cresça. Até que esse dia chegue, porém, Dustin é uma excelente razão para continuarmos a rir com as suas aventuras!

Roche Farmacêutica
O que se passa com a Leonor?
Chilman-Blair (argumento) e deLoache (desenho)
No âmbito do Dia Internacional das Doenças Reumáticas, a que se assinala a 12 de Outubro, a Roche Farmacêutica apresenta uma obra inédita em Portugal. O livro de banda desenhada intitulado: “O que se passa com a Leonor?” aborda, numa linguagem simples, apelativa e cientificamente validada, a artrite idiopática juvenil, avança a companhia, em comunicado de imprensa.
A obra, criada pela “Medikidz”, uma instituição inglesa especializada na realização de livros infantis sobre saúde, mostra as aventuras de cinco super-heróis da “Mediland”, um planeta com a forma do corpo humano. Com um vocabulário acessível e estabelecendo analogias com situações do dia-a-dia, estas personagens vão explicando, de uma forma divertida, diferentes particularidades da doença como sintomas, diagnóstico e tratamento.
Em Portugal, a obra conta com a revisão científica de José Melo Gomes, médico reumatologista do Instituto Português de Reumatologia e Presidente da Direcção da ANDAI, que considera que “uma imagem vale mais que mil palavras e no caso desta obra são as imagens que mais contribuem para o esclarecimento dos mais novos (e também dos pais) sobre o que é a artrite idiopática juvenil, que afecta cerca de 1 em cada 1000 jovens de idade inferior a 16 anos em Portugal. O aspecto gráfico apelativo, associado a uma mensagem cientificamente validada trazem valor acrescentado para a educação para a saúde dos doentes com AIJ e suas famílias”.
Os livros serão distribuídos gratuitamente, no âmbito da política de responsabilidade social da Roche, aos doentes e familiares através dos médicos especialistas e da Associação Nacional de Doentes com Artrites e outros Reumatismos da Infância (ANDAI), a partir do dia 12 de Outubro.

Liga Portuguesa Contra o Cancro
A Liga dos 4
O estranho caso das 3 professoras
Festival de Verão em risco
Maria Inês Almeida (argumento) e Pedro Afonso (desenho)
Num projecto inovador, a Liga Portuguesa Contra o Cancro lança uma colecção de livros juvenis de banda desenhada “A Liga dos 4”. Os primeiros dois números pretendem sensibilizar os jovens para os temas do Cancro do Colo do Útero e do Cancro da Mama e integram-se nas actividades de comemoração dos 70 anos da Liga. Esta iniciativa da Liga conta com o apoio da Sanofi Pasteur MSD.
«A Liga dos 4» conta a história de quatro amigos que frequentam a mesma escola - André, Margarida, Pedro e Rita - e se vêm confrontados com histórias próximas de pessoas com diferentes tipos de cancro. Ao mesmo tempo didática e recreativa, esta coleção pretende alertar os mais jovens para doenças que poderão vir a viver, ajudá-los a compreender cada problemática e dar-lhes a conhecer as formas de prevenção e de diagnóstico precoce.
Segundo o Presidente da Liga Portuguesa contra o Cancro, Professor Doutor Carlos de Oliveira “o lançamento destas duas edições prende-se com a necessidade de consciencializar, informar e alertar os adolescentes para a prevenção do cancro e para uma maior compreensão dos doentes e seus familiares. Assim, procuramos contribuir para o seu conhecimento geral enquanto cidadãos informados no que respeita à sua saúde e à de quem os rodeia”.
O objectivo da Liga é preparar os adolescentes e dotá-los de um conhecimento prático para que se sintam à vontade para falar ou procurar mais informação útil a respeito destas doenças, com as quais nem sempre é fácil lidar.

(Textos da responsabiliadde das editoras)

01/11/2011

As Melhores Leituras

Outubro 2011

Mágico Vento #106 – Confronto final (Mythos Editora),
de Manfredi (argumento) e Siniscalchi (desenho)

de Bryan Lee O’Malley (argumento e desenho)

de Hergé (argumento e desenho)

Portugal (Dupuis), de Cyril Pedrosa (argumento e desenho)

J. Kendall - Aventuras de uma criminóloga #77 - Ameaça em domicílio (Mythos Editora), de Giancarlo Berardi e Lorenzo Calza (argumento) e Enio (desenho)

de Dupa (argumento e desenho)

Les Ignorants (Futuropolis),
de Étienne Davodeau (argumento e desenho)

o pEQUENO dEUS CEGO (Kingpin Books),
de David Soares (argumento) e Pedro Serpa (desenho)

Dragon Ball #13 – Son Goku contra-ataca (Edições ASA),
de Akira Toriyama (argumento e desenho)

As Extraordinárias Aventuras de Dog Mendonça e PizzaBoy II – Apocalipse (Tinta da China), de Filipe Melo (argumento), Juan Cavia (desenho), Santiago Villa (cor) e Martin Tejada (adaptação sequencial)

01/08/2011

Melhores Leituras

Julho 2011
Corto Maltese - Longínquas Ilhas do Vento (ASA), de Hugo Pratt

Fulù – L’ntégrale (Glénat), de Trillo e Risso

Lance #3 (Libri Impressi), de Tufts

Le Perroquet des Batignolles (Dargaud), de Boujut, Tardi e Stanislas

L'Univers des Schtroumpfs (Le Lombard), de Peyo

Sgto. Rock - Entre el infierno y algo peor (Norma Editorial), de Azzarello e Kubert

Vitor Péon e o Western (C.M. Moura), de Jorge Magalhães

Zits #15 - Não te ponhas com essa cara (Gradiva), de Scott e Borgman

09/06/2011

Leituras de Banca

Junho de 2011
Revistas periódicas de banda desenhada este mês disponíveis nas bancas portuguesas.
Deixo desde já alguns destaques: pela positiva, o regresso de J. Kendall, Mágico Vento e das Tiras Clássicas da Turma da Mônica, e, pela negativa, a ausência dos habituais títulos da Marvel, que no entanto regressarão em Julho.

Mythos
TEX 468 - A Sentinela do Passado
TEX COLEÇÃO 260 - Ninho de Serpentes
OS GRANDES CLÁSSICOS DE TEX 26 - Na Trilha de Laredo
TEX EDIÇÃO HISTÓRICA 78 - São Francisco
ZAGOR 117 - Justiceiro Implacável
ZAGOR EXTRA 81 - O Esquadrão de facínoras
ZAGOR ESPECIAL 29 - Uma Tribo em Perigo
MÁGICO VENTO 102
J. KENDALL, AVENTURAS DE UMA CRIMINÓLOGA 73 - A Teia se Fecha

Panini
Turma da Mónica
Almanaque da Magali #24
Almanaque do Chico Bento #24
Almanaque temático Mônica – Vampiros #16
Cascão #48
Cebolinha #48
Chico Bento #48
Magali #48
Mônica #48
Ronaldinho Gaúcho e Turma da Mônica #48
Tiras Clássicas da Turma da Mônica #6
Turma da Mônica – Clássicos do Cinema #23 – As Panterelas
Turma da Mónica – Saiba mais #39 – Aleijadinho
Turma da Mônica – Uma aventura no parque #48
Turma da Mônica Jovem #30
Turma da Mônica Jovem Revista Poster #1

DC Comics
Batman #96
Liga da Justiça #95
Superman #96
Universo DC #5

Marvel
Este mês não serão distribuídos os habituais títulos da Marvel.



Manga
Vampire Knight #3

31/05/2011

Melhores Leituras

Maio 2011


Batman 95 (Panini Brasil), vvaa

Ele foi mau para ela (Libri Impressi), de Milt Gross

Le désespoir du singe #1 – La nuit des lucioles (Delcourt), de Peyraud (argumento) e Alfred (desenho)


Le masque du fantôme #1 – Le château des ombres (Delcourt), de Fabien Grolleau


Mezek (Le Lombard), de Yann (argumento) e Juillard (desenho)


Os Incontornáveis da BD #7 – Murena (ASA + Público), de Dufaux (argumento) e Delaby (desenho)


Os Incontornáveis da BD #8 - Max Fridman (ASA + Público), de Giardino


Os Incontornáveis da BD #12 – O Assassino (ASA + Público), de Jacamon (argumento) e Matz (desenho)


Théodore Poussin – L’Intégrale #1 (Dupuis), de Yann (argumento) e Frank Le Gall (argumento e desenho)


Tintin #13 – As 7 bolas de cristal, #14 – O Templo do Sol e #15 – No país do ouro negro (ASA), de Hergé


Universo Marvel #3 (Panini), vvaa

28/05/2011

VII Festival de BD de Beja (II)

Tem inicio hoje o VII Festival Internacional de Beja, mais uma vez com um programa aliciante, vasto e diversificado, assente nos três vectores que têm balizado o seu crescimento sustentado que faz dele o segundo mais importante do país e, em termos de conteúdos, possivelmente o mais interessante.
O primeiro, é a grande aposta na produção nacional. Das 17 exposições patentes, 11 mostram os quadradinhos portugueses. Entre elas está a monográfica dedicada a Fernando Relvas, um dos grandes nomes da BD nacional dos anos 80 e 90 (publicado especialmente no semanário Se7e), que interrompe o seu “exílio” voluntário na Croácia para vir a Beja lançar a novela gráfica Li Moonface (pela pedranocharco).
Outro grande destaque é a apresentação dos originais das histórias que o “quarteto fantástico” português, Filipe Andrade, Nuno Plati, João Lemos e Ricardo Tércio, tem produzido para a Marvel. Para além destes, a BD nacional está também representada por Bernardo Carvalho, Carlos Rico, Rui Lacas, Inês Freitas, João Mascarenhas e Ricardo Cabral.

O segundo vector diz respeito à selecção de convidados estrangeiros, consagrados embora à margem do mainstream. Este ano, a escolha recaiu em Ivo Milazzo, desenhador de Ken Parker, um notável western humanista, Liam Sharp, argumentista e desenhador de super-heróis como Judge Dredd, Spider-Man, X-Men, Hulk ou Batman, ou Jacques Loustal, um dos pintores da BD francófona.
Quanto ao terceiro vector, é transversal aos outros dois e passa pela combinação equilibrada da aposta em nomes consagrados e a proposta de descoberta de novos criadores e estilos narrativos.
Espraiando-se por diversos locais de Beja até 12 de Junho, embora tenha por principal pólo a Casa da Cultura, o festival, cujo programa completo convém consultar, fica igualmente marcado, mais uma vez, pelo lançamento de diversas edições nacionais, entre as quais Futuro Primitivo, Zona Gráfica, Venham+5 ou BDJornal, que mostram que os quadradinhos nacionais continuam a mexer e justificam a aposta de Beja neles.
“No total”, refere a organização, “são 17, as exposições de banda desenhada patentes ao público, mais de 60 autores de países como a Espanha, a França, a Itália, o Reino Unido e a Sérvia (além de Portugal, naturalmente), cerca de 70 editores representados no Mercado do Livro, e 15 dias de Programação Paralela a pensar em todos os gostos, com apresentação de projectos, cinema, conferências, cosplay, desenho ao vivo, lançamentos, maratona de desenho, oficinas, portfolio reviews, sessões de autógrafos, visitas guiadas, workshops, etc.
Como já é habitual o Festival estende-se por todo o centro histórico, partindo da Casa da Cultura (o núcleo central), para se estender até à Biblioteca Municipal, à Galeria do Desassossego, ao Museu Jorge Vieira - Casa das Artes, ao Museu Regional de Beja, e ao Pax Julia - Teatro Municipal.
15 dias de Festival, 15 dias sem descansar…”


Exposições Individuais
ALEKSANDAR ZOGRAF – Sérvia
ANDREA BRUNO – Itália
BERNARDO CARVALHO (Ilustração) – Portugal
CARLOS RICO – Portugal
FERNANDO RELVAS – Portugal
INÊS FREITAS - Portugal
IVO MILAZZO – Itália
JOÃO MASCARENHAS – Portugal
LIAM SHARP - Reino Unido
LOUSTAL – França
PABLO AULADELL – Espanha
RICARDO CABRAL – Portugal
RUI LACAS – Portugal


Exposições Colectivas
À VOLTA DO MUNDO – Portugal
Com trabalhos os alunos das escolas de Albernoa, Baleizão, Beja, Beringel, Cabeça Gorda, Mombeja, Nossa Senhora das Neves, Quintos, Salvada, Santa Clara de Louredo, Santa Vitória, São Brissos, São Matias, Trigaches e Trindade


FUTURO PRIMITIVO – Portugal
Com Afonso Ferreira, Ana Menezes, Ana Ribeiro, André Coelho, André Lemos, André Ruivo, Andreia Rechena, Bráulio Amado, Bruno Borges, Cláudia Guerreiro, Daniel Lopes, David Campos, Filipe Quaresma, Inês Silva, Jarno Latva-Nikkola, Joana Pires, João Chambel, João Maio Pinto, João Ortega, João Paulo Nóbrega, John P-Cabasa, José Feitor, Jucifer / Pedro Brito, Lucas Almeida, Manuel Pereira, Marco Moreira, Marcos Farrajota, Margarida Borges, Mattias Elftorp / Sofia Lindh, Natália Andrade / Christina Casnellie, Nevada Hill, Ondina Pires, Pedro Sousa, Pedro Zamith, Pepedelrey, Rafael Gouveia, Ricardo Martins, Rita Braga, Rudolfo, Silas, Sílvia Rodrigues, Stealing Orchestra, Susa Monteiro, Uganda Lebre e Valério Bindi / MP5


PORTUGUESES NA MARVEL – PortugalCom Filipe Andrade, João Lemos, Nuno Plati e Ricardo Tércio

VENHAM + 5 – Portugal
Com Agonia Sampaio, André Lima Araújo, António Pedro, Carlos Apolo Martins, Carlos Páscoa, Diniz Conefrey / Maria João Worm, Fil / Rui Alex, Inês Freitas, Luís Lourenço Lopes, Marco Silva,Sérgio Chaves / Kari Murakami, Sónia Oliveira, Teresa Câmara Pestana e Véte

(A primeira parte deste texto foi publicada no Jornal de Notícias de 28 de Maio de 2011)









27/05/2011

Leituras Novas

Maio 2011 (2)


Pedranocharco Publicações
Li Moonface
Uma Novela Gráfica de Fernando Relvas
«Esta Papalina tem uma história complicada. De início não era chinesa e era apenas a personagem que narrava o seu encontro com a misteriosa figura de Adass Polo, que é o nome duma espécie de arroz de lentilhas na culinária persa, a figura central dum conto que se chamava, tal como a versão em português desta história, O Agente de Cambises. Estava o conto em banho maria, quando decidi criar a figura de miss Li, para lançar um webcomic semanal. Mas também não foi esse o princípio da figura que tem as características de Li, chinesa alta e atlética, discreta mas teimosa. Ela é a Ken de O Urso Vai a Espanha, e antes disso já fazia parte dos meus cadernos de apontamentos. Como vinha fresquinho de ler And the Rain My Drink, de Han Suyin, deixei-me levar pelo ambiente do livro e atribui a Li o segundo nome de Moonface. Depois decidi espessar ainda mais a personagem e dei-lhe também a alcunha de Papalina. Aí, o destino do agente de Cambises ficou traçado, seria a história seguinte de miss Li. Como era uma história com longas tiradas filosóficas do agente, teve que levar cortes bárbaros no texto para este caber numa banda desenhada, contudo ainda sobrou muito do texto original.
Papaline, singular papalina, são aqueles peixinhos fritos que se podem ver ao longo da segunda história. Muito apreciados em Zagreb, onde se vendem em casas de comida barata. Sentado numa dessas tascas, acompanhando papaline com um copo de tinto, ouvindo o tilintar dos elétricos na rua, e usando de alguma imaginação, quase me podia sentir em Lisboa. Foi talvez por isso que fiz duma dessas casas o cenário da segunda história. Pouco tempo depois disso, a casa que se pode ver aí, com peixes em stencil sobre os espelhos e clientes tão residentes que por vezes parecia que lá iam dormir a sesta, fechou.
O agente, ou embaixador, de Cambises, o velho Cambises da história persa, apresentava-se, na história original, a Papalina como um caixeiro viajante, com passaporte etíope, mestre de tráficos diversos e, entre outras coisas, como tendo liderado uma embaixada que infelizmente não aparecerá no WikiLeaks, pois teria tido lugar na Antiguidade. E mais não conto, para não estragar a história. Basta apenas dizer que a ideia original fui buscá-la diretamente a Heródoto.
As duas histórias foram sendo publicadas semanalmente, ao longo de 2008, entre Fevereiro e Dezembro, com o início a coincidir com o ano novo chinês. A primeira foi posta em livro na Lulu.com em 2009, mais tarde retirada e, em conjunto com a segunda história, posta em livro em Maio de 2010».
Fernando Relvas em entrevista no Bdjornal #27


BDJornal #27
CAPA: Ilustração de Fernando Relvas – Pormenor de uma vinheta da novela gráfica Li Moonface.
4 – TINTA NOS NERVOS – UMA EXPOSIÇÃO ÚNICA DE BD PORTUGUESA, J. Machado-Dias
7 – FERNANDO RELVAS, O REGRESSO DO FILHO PRÓDIGO, João Miguel Lameiras
12 – FERNANDO RELVAS – PARA UMA BIO-BIBLIOGRAFIA, J. Machado-Dias
16 – O REGRESSO DO URSO – ENTREVISTA COM FERNANDO RELVAS, (a mais completa bio-bibliografia do autor feita até hoje), J. Machado-Dias
24 – BD – KRIKS, Fernando Relvas e Nina Govedarica
30 – TRANSFORME – AS METAMORFOSES DE MOEBIUS NA FUNDAÇÃO CARTIER, João Miguel Lameiras
32 – CRÓNICA DO MAU PASTOR, Diniz Conefrey
34 – AS AVENTURAS DE TINTIN NOS JORNAIS PORtugueses, Leonardo De Sá
37 – DOSSIER FANZINE CONVIDADO: TERMINAL, Vários Autores
57 – BD – JAMAICAN, Wilson Vieira (Arg.) e Angelo Roncalle (Des.)
67 – BD – SAMIRA 2 (+arte 1 de 2), Selma Pimentel
77 – SYNCOPATED – AN ANTHOLOGY OF NONFICTION PICTO-ESSAYS, Sara Figueiredo Costa
78 – O AMOR INFINITO QUE TE TENHO, Pedro Vieira Moura
79 – DESTRUIÇÃO!, Pedro Vieira Moura
80 – VOYAGE – AUX ÎLES DE LA DÉSOLATION, Pedro Cleto
81 – FAR AWAY, Pedro Cleto
82 – O OESTE SEGUNDO CIVITELLI, Pedro Cleto
83 – SEISCENTAS EDIÇÕES DE TEX, José Carlos Francisco
84 – TEX EM NÚMEROS, Saverio Ceri
86 – TEX WILLER – A HISTÓRIA DA MINHA VIDA, José Carlos Francisco
87 – PROJECTO ZONA – ENTREVISTAS COM FIL E ANDRÉ OLIVEIRA, J. Machado-Dias
92 – ENTREVISTA COM WAGNER MACEDO, J. Machado-Dias
95 – ENTREVISTAS COM WILDE PORTELA E PAULO JOSÉ “Don Pajo”, Wagner Macedo
97 – GUERRA, MORTE E REENCARNAÇÃO NOS QUADRINHO BRASILEIROS, Edgar Indalécio Smaniotto
100 – VIAJANTES DE PAPEL NA LUSOGONIA GRÁFICA 1, Osvaldo Macedo de Sousa
108 – AMADORA BD 2010 – UM FESTIVAL DE ATRASOS, Diogo Campos
110 – JAPAN WEEKEND LISBOA 2010, Pedro Trabuco
111 – ANIGAMIX 2011 – ENTREVISTA COM HUGO JESUS, J. Machado-Dias
112 – XVII O REGRESSO DO MOURA BD, J. Machado-Dias
COLABORAÇÕES: Clara Botelho, Dâmaso Afonso, Diniz Conefrey, Diogo Campos, Edgar Indalécio Smaniotto, João Miguel Lameiras, José Carlos Francisco, Leonardo De Sá, Osvaldo Macedo de Sousa, Pedro Cleto, Pedro Trabuco, Pedro Vieira Moura, Phermad, Sara Figueiredo Costa, Saverio Ceri, Wagner Macedo.
AUTORES DE BANDAS DESENHADAS E ILUSTRAÇÕES: Angelo Roncalle, Fernando Relvas, Maria João Worm, Nina Govedarica, Selma Pimentel, Wilson Vieira.


Associação Tentáculo
Zona Gráfica #2
Pedro Carvalho, Ricardo Reis, Carlos Páscoa, João Amaral, Fil, Vinicius Posteraro, Ricardo Sousa,Carla Rodrigues, JB Martins, Xico Santos, Marcelo Saravá, Igor Shin, Alexandre Manoel Matheus Moura, Abel, Luís Lourenço Lopes, Tiago Pimentel, André Araújo, André Oliveira, Cari Shrine
A Zona Gráfica 2 surge um ano após o lançamento da sua antecessora: a Zona Gráfica que foi lançada em dois volumes, um a cores e outro a preto e branco, no ano passado.
Este novo número será apresentado no Festival de BD de Beja, evento que está ligado ao “pontapé de saída” do projecto Zona em 2009, com a chegada da Zona Zero.
São, desta vez, 68 páginas a preto e branco sem um tema específico mas com várias técnicas e abordagens gráficas.
A capa é de Pedro Carvalho, assim como a entrevista desta edição, e além de autores já habituais conta ainda com outros que fazem a sua estreia, muitos deles brasileiros.


MMMNNNRRRG

Futuros PrimitivosLucas Almeida, Ana Ribeiro, Manuel Pereira, João Ortega, Inês Cóias, Daniel Seabra Lopes, Marco Moreira, João Chambel, Ana Menezes, André Coelho, João Maio Pinto, Andreia Rechena, Bruno Borges, Rafael Gouveia, David Campos, Sílvia Rodrigues, Pepedelrey, José Feitor, Natália Andrade com Christina Casnellie, Uganda Lebre, André Lemos, Bráulio Amado, Gonçalo Duarte, Jucifer, Ana Menezes, Afonso Ferreira, Marcos Farrajota, Rudolfo, Ricardo Martins e Pedro Brito e ainda participações CADÁVERES-ESQUISITOS com Mattias Elftorp+ Sofia Lindh (SUÉCIA), Cláudia Guerreiro, Filipe Quaresma, Nevada Hill (EUA), Pedro Zamith, Margarida Borges, Jarno Latva-Nikkola (FINLÂNDIA), Silas, André Ruivo, Rita Braga, Susa Monteiro (BEJA!) e Valério Bindi + MP5 (ITÁLIA)...
Lançamento e Exposição dos originais no Festival de BD de Beja (28 Maio a 12 de Junho)
Foi feita uma banda sonora (inicialmente para a exposição entretanto extensível ao livro) que é gratis e pode ser descarregada em You Are Not Stealing Records



Mundos em segunda mão
Aleksandar Zograf (argumento e desenho)
Bds-crónicas publicadas na revista Vreme, na Sérvia, e depois um pouco por todo o lado.
Aleksandar Zograf (1963, Pancevo) é um autor sérvio de banda desenhada que não deveria ser um nome estranho ao público português porque já cá esteve presente três vezes – uma, no Salão Lisboa 2003, e as outras no Festival de BD da Amadora. Dessas visitas, pelo menos duas incluíam uma exposição de originais seus e para além disso já foi publicado nas revistas Satélite Internacional, Quadrado, Underworld / Entulho Informativo, mais recentemente em antologias da Chili Com Carne: Crack On (2009), Talento Local (colectânea de bd's autobiográficas de Marcos Farrajota, em 2010) e Boring Europa (2011).
Nos últimos anos, têm havido um esforço ou interesse de completar a obra do autor. Nos EUA, foi publicado o volume Regards from Serbia (Top Shelf; 2007) que resume toda a "segunda" fase da carreira de Zograf e que (infelizmente) cruza-se com a auto-estrada monstruosa da História, mais especificamente com o desmembramento da Jugoslávia e dos conflitos dos Balcãs dos anos 90. Esta é a melhor e mais completa edição da vida em guerra do autor, incluído relatos em bd dos primeiros conflitos na ex-Jugoslávia até à queda do regime de Milosevic. Zograf e a sua mulher Gordana Basta vivem em Pancevo, alvo militar dos bombardeamentos da NATO em 1999 por ser uma cidade industrial e suburbana de Belgrado. O livro inclui bds desses períodos bem como ainda e-mails escritos, que Zograf enviava para a sua vasta lista de contactos da comunidade artística internacional atravessando as “linhas inimigas”. Essas bds, bem como os textos dos e-mails, foram editadas em várias antologias ou livros monográficos longe do controlo de ambas partes do conflito - creio até que será das primeiras guerras em que se perdeu o controlo de informação devido ao advento da Internet.
Zograf criou um documento único sobre (um)a Guerra, para além de ter mantido alguma sanidade mental graças ao apoio moral que recebia dos seus amigos e conhecidos estrangeiros. Estes contactos apareceram na "primeira" fase da sua carreira, em que se especializou em fazer bds e desenhos em estado hipnagógico - estado transitório entre o sono e o acordado. O trabalho desta fase é reconhecido pela lógica gráfica de "cartoons" desengonçados e grotescos provavelmente influenciada pelo seu trabalho num estúdio de animação. Publicou em fanzines editados por si (os primeiros na Jugoslávia?) e eles serviram para fazer intercâmbio internacional - afinal de contas não são os zines uma Internet avant la lettre?
A dada altura passou a ser mais publicado fora da Jugoslávia que no seu próprio país de origem, tendo uma projecção global graças aos livros ou aos "comic-books" editados pela Fantagraphics Books nos anos 90. Desde 2003 que Zograf passou a escrever e desenhar duas páginas de bd a cores para o semanário Vreme - uma revista de informação independente que sobreviveu os embargos económicos, as guerras e Milosevic - como o Zograf afirma «se aguentaram isto, aguentam tudo». Esta colaboração têm constituído a sua obra desde então, e curiosamente é o regresso de Zograf à sua língua materna, talvez por isso que é fácil de reparar um certo gosto pelos blocos pesados de escrita nestas bds. Bds que continuam a ser crónicas como o autor nos habituou com Regards from Serbia, mas agora afastada dos conflitos militares e viradas para três vectores de conteúdo. O primeiro, é a adaptação de textos do século XX cheios visões estranhas (ou cómicas para os nossos dias) graças a uma peculiar investigação de campo nos alfarrabistas e Feiras da Ladra do mundo. Segundo, relatos das suas experiências de viagens, a maioria realizadas graças aos convites de festivais de bd pelo mundo inteiro, aproveitando para encontrar detalhes bizarros ou choques culturais. E terceiro, entrevistas a autores, sejam de bd como o mestre Will Eisner (1917-2005) ou músicos Rock como Jonathan Richman (publicada na Underworld). No fundo, há uma espécie de arqueologia cultural “sub-pop” porque quase sempre incide em artefactos encontrados pelas "feiras da ladra" e que voltam à superfície pela mão do autor.

Edições ASA
Tudo sobre Obélix
Inseparável amigo de Astérix, a quem complementa na perfeição, Obélix é uma fonte inesgotável de “gags”. Espécie de criança crescida que manteve reacções infantis, percorre o mundo alegrando-o com os seus disparates e lançando-lhe um olhar ternamente incrédulo.
Pândego e brigão, caçador e excepcional dançarino, romântico inveterado, Obélix marca todas as suas aparições com o seu temperamento inesquecível.
Com ele, tudo é levado para a brincadeira e nunca se preocupa com as consequências, pois são os outros, todos os outros, que são “loucos”... Dir-se-ia que os efeitos da poção mágica lhe conferiram, para sempre, o encanto e a inocência da infância!


Tudo sobre Cleópatra
Rainha pela graça divina e com fúrias assassinas, Cleópatra, a lendária soberana do Egipto, entrou em 1963 para o panteão das mais importantes personagens de BD.
Testemunha do talento da dupla Goscinny/Uderzo, esta colorida figura feminina pode dar-se ao luxo de ser caricaturada sem sacrificar a consistência de uma personalidade rica e complexa. Caprichosa, colérica e impetuosa, Cleópatra é também uma rainha leal e generosa, empenhada acima de tudo em defender a grandeza do seu povo submetido à dependência de Roma. Esta Cleópatra da banda desenhada dá a volta à História, de nariz empinado. Um nariz muito bonito, diga-se de passagem, mas isso é outra história...


Tudo sobre Atrevidix
Uma chegada repentina a bordo de um espampanante carro desportivo, agitadas sessões de dança, um comportamento rebelde, um visual descuidado... A entrada do jovem luteciano Atrevidix na aldeia dos Irredutíveis Gauleses não passa despercebida!
Na época em que o “ié-ié”, os “mods” e outros “betinhos aburguesados” povoam a França de De Gaulle, a juventude oriunda do “baby-boom” usa o confronto de gerações para gracejar com os nossos heróis. Sobrinho do chefe Matasétix, Atrevidix é “despachado” para a Armórica pelo pai, para que se torne um verdadeiro guerreiro gaulês. E isto não vai ser fácil... Obstinados, Astérix e Obélix inventam o “coaching” à moda antiga. Os resultados são diversos e variados, mas as gargalhadas são garantidas!

Plátano Editora
O fado Ilustrado
Jorge Miguel (argumento e desenho)
Estamos no virar do século XIX. A Europa está assolada por uma vaga de atentados reivindicados pelos anarquistas. Em Portugal, a Carbonária uma facção terrorista, já se instalou e pretende derrubar o regime monárquico. Nas Artes, o ambiente também não é famoso. Os «Vencidos da Vida» já não se reúnem no Hotel Bragança e o «Grupo do Leão» perdeu pujança. O povo pressente mudança e a monarquia está inquieta. Ramalho Ortigão e sobretudo Eça de Queirós escrevem obras de uma acuidade perturbadora acerca do que irá acontecer. Entretanto, o pintor José Malhoa procura os modelos que lhe permitirão executar a sua obra-prima.

(Textos da responsabilidade das editoras)
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