07/11/2025

Amadora BD 2025 - Apontamentos breves... e autógrafos

Do outro lado








Mais curta do que é habitual, por razões pessoais prioritárias, a minha passagem pelo Amadora BD 2025 levou-me para o outro lado.

Para o outro lado das entrevistas, não a fazer perguntas mas a responder-lhes; para o outro lado dos autógrafos, não a pedir desenhos mas a assinar livros - sem desenhos porque conheço há muito as minhas limitações.



Esta dupla mudança de 'posição' foi uma experiência óptima, que vem no cumprimento de um sonho, durante anos utopia, mas que nos últimos meses foi crescendo e tomando forma, até se tornar no livro As Leituras do Pedro - 40 Anos de boas leituras que finalmente anda por aí!


Na apresentação, numa conversa, curta a saber a pouco, mas bem centrada no que era mais relevante, com o Hugo Pinto - que já dispensa apresentações e que há semanas teve a gentileza de considerar As Leituras do Pedro, O Melhor Site Português sobre Banda Desenhada - e com o Jorge Deodato (meu) editor na Escorpião Azul, retenho a sua afirmação de que o que escrevo espelha a minha paixão pelos livros e pela banda desenhada. Não podia aspirar a mais.

Mas, ainda que curta, esta passagem pelo Amadora BD proporcionou um dos aspectos que mais prezo no festival: o reencontro com amigos que geralmente só encontro lá, em conversas breves mais intensas, à esquerda e à direita, sobre banda desenhada, família e realizações.




Das exposições, vistas sem a atenção - o tempo... - que mereciam, ficaram na memória a bela retrospectiva de Luís Louro, com o pormenor da passagem tão simples quanto eficaz entre os cenários de obras diferentes, a loucura - saudável! - do trabalho artesanal de Bea Lema nos originais de Corpo de Cristo, o reencontro com (as pranchas e ilustrações de) Fabio Moon e Gabriel Bá, a quantidade de (excelentes) originais do Spirit, de Will Eisner, e a faceta mais popular da mostra dos 75 anos de The Peanuts, importante num festival que se quer para toda a família.



E, num breve regresso ao 'outro lado', o 'habitual', tempo ainda para trazer autógrafos de Frederico Carvalho, (da máquina de) Martin Panchaud e do extremamente simpático Kim, apesar do cansaço visível de uma tarde a satisfazer leitores.


Numa edição em que a organização globalmente está mais uma vez de parabéns, embora se possa apontar a falta de um nome mais sonante - que nem sempre é fácil de encontrar - e não se percebe mais uma vez como o festival passou ao lado da novidade Astérix(, para mais) na Lusitânia, fica um muito obrigado a todos os que fizeram deste festival mais uma boa recordação - e uma recordação especial... - para mim.


(clicar nas imagens para as aproveitar em toda a sua extensão; clicar nos textos a cor diferente para saber mais sobre os temas destacados)

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