Mostrar mensagens com a etiqueta Chili com Carne. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Chili com Carne. Mostrar todas as mensagens

22/07/2013

Concurso de Banda Desenhada Chili Com Carne








A BD portuguesa queixa-se mas o que falta é iniciativa, como aliás, tudo neste país de deprimidos! A Associação Chili Com Carne é cosmopolita e extremamente saudável para saber o que fazer!


Vamos organizar um concurso interno para se fazer uma BD! Um livro de BD! Um livro com BD's! Um livro de BD's de um autor! Um livro de BD's de vários autores!!! Afinal não sabemos o que queremos fazer...



Para quem?
Para Sócios da CCC com as quotas em dia - não é sócio? então é de tocar neste LINK.


O prémio é monetário?
É sim! 500 paus! 500 Euros!


Quem decide o vencedor?
Uma parte da actual Direcção da Associação Chili Com Carne - a saber: Marcos Farrajota, Joana Pires, Sílvia Rodrigues, Ricardo Martins e Rudolfo. Sendo que em caso de algum elemento do júri decida concorrer com algum projecto iremos convocar outros elementos da Direcção para avaliação.


Datas?
7 de Outubro é a entrega dos projectos!
21 de Outubro é anunciado o vencedor!
Dezembro 2013 ou em 2014 é publicado o livro!


Regras de apresentação dos trabalhos?
- O livro não tem limite de páginas e (eventualmente) de formato mas porque desejamos inserí-lo nas nossas colecções já existentes - Colecção CCCLowCCCost (de viagens), THISCOvery CCChannel (de ensaio, embora ainda não tenhamos editado nada em BD nesta colecção), ... - o vencedor terá mais hipóteses de ganhar se o apresentar num formato das colecções.

- Preferimos o preto e branco mas a cor não está afastada de ser abordada!
- Envio do seguinte material:
a) texto de apresentação do(s) autor(es),
b) pequeno portfolio de 5 imagens, 
c) sinopse do projecto 
d) planeamento por fases (com datas)
e) envio de 20% do total da BD, sendo que o mínimo serão 4 páginas seguidas e 16 planeadas.
- Todos estes elementos devem ser entregues em PDF, em serviço de descarga em linha (sendspace, wetransfer,...) cujo endereço deve ser enviado para o e-mail ccc@chilicomcarne.com

"Mas afinal sempre sabem o que o que querem?"
Sabemos que podem ser estas hipóteses:

- Uma BD longa de um autor ou com parceiros
- Um livro com várias BDs do mesmo autor (desde que tenham uma ligação estética ou de conteúdo)
- Uma antologia de vários autores com um tema comum

Boa sorte!

CCC

(Texto da responsabilidade da organização)

24/05/2013

Leituras Novas - Maio de 2013

Os textos, quando existem, são da responsabilidade das editoras, com alteração para a grafia pré-Acordo Ortográfico da responsabilidade de As Leituras do Pedro.
Algumas das edições aqui apresentadas podem ter sido editadas anteriormente,
mas só agora tomei conhecimento delas.

ASA
Mahou – Perdidos no tempo – tomo 2
Hugo Teixeira e Vidazinha
No livro anterior, na Origem da Magia, ficámos a saber que, há muitos, muitos anos, em Mahou, uma família descobriu um objecto dotado de poderes mágicos extraordinários e, através dele, obteve riqueza, domínio e conhecimento.
Mas nada disto lhes trouxe alegria ou união e a desavença desta família fez com que a Guerra se alastrasse por todo o Mahou.
Neste tomo, decorrido mais de um ano após a visita de Bia - uma rapariga muito especial - ter finalmente sarado as feridas que a Guerra abriu, vamos acompanhar o Mago Mago numa viagem ao seu passado.

Murena #8 – A vingança das cinzas
Dufaux e Delaby
Roma arde... Nero sonhou e Murena executou. Este é o tema que domina esta história.
As chamas destroem edifícios, a aflição é geral, uns correm para o rio Tibre, outros para o Campo de Marte e a tragédia atinge todos: ricos e plebeus. Só o bairro de Trans Tiberim é de alguma forma poupado e é lá que se refugiam Pedro e outros cristãos.
Mas, mesmo nesta situação de destruição, a cobiça impera e a manipulação política é inevitável: há que arranjar culpados...


Associação AoNorte
O filme da minha vida #13 – It’s People
Esgar Acelerado
A Colecção O Filme da Minha Vida faz-se do repto lançado pela AoNorte a autorres portugueses de Bd para que criem um álbum inspirado num filme que tenha deixado marcas nas suas vidas.
No âmbito da programação dos XIII Encontros de Cibena de Viana foi lançado o número treze desta colecção – It’s People, de Esgar Acelerado, a partir do filme À Beira do Fim, de Richard Fleischer.


Associação Tentáculo
Zona Nippon #2
Bárbara Lourenço; Catarina João; Daniela Viçoso; Darsy Man; Diogo
Carvalho; Fil; Iris Loureiro; Júlio Shimamoto; LLL; Matheus Moura;
Mignon; Miguel Santos; Nuno Frias; Paula Almeida; Paulo Tomaz;
Selma Pimentel; Sofia Pereira; Susana Resende; Xico Santos
A Zona Nippon 2 é o novo número da Zona (www.zonabd.blogspot.pt), uma antologia de BD e ilustração publicada pela Associação Tentáculo (www.atentaculo.weebly.com).
Esta antologia é publicada desde 2009, sendo este o décimo numero da série, o segundo da subsérie Zona Nippon, onde os trabalhos têm uma aproximação oriental, seja na inspiração da técnica usada ou no tema da história.
A ilustração da capa esteve desta vez a cargo da Paula Almeida.
Além de BD e ilustração, este número conta ainda com um entrevista à autora Selma Pimentel.
Este novo número, tem 90 páginas e conta com a participação de 19 autores


Bizâncio
Baby Blues #1 – Isto vai ser pior do que pensávamos (reedição)
Rick Kirkman e Jerry Scott
Acarinhem este livro. Ele contém o primeiro ano do que serão muitos anos de Baby Blues.
Todos os seus instintos lhe mandarão pegar na tesoura e começar a cortar tiras para mandar aos seus amigos e família. Ou então, vai mesmo pôr a tesoura de lado e arrancar folhas inteiras para colar no frigorífico, vai juntar todos os recortes que fez, e ainda conseguir encontrar, e colá-los no livro do bebé dos seus próprios filhos, ainda que - como é o meu caso - não os tenha ainda. E vai ser difícil mantê-lo intacto.
(Do prefácio de Cathy Guisewite, criadora de Cathy)


Chiado Editora
A Minha Escolinha – Passei de Ano
Pedro Correia
Um ano após os enormes conflitos vividos na escola, os nossos amigos desfrutam agora de um novo ambiente.
Tudo aparenta estar de regresso à normalidade mas.. Irá esta boa vida durar muito tempo?
Estarão todos os assuntos resolvidos?..
Descubram em mais um livro ''A Minha Escolinha''!


Chili Com Carne
Mesinha de Cabeceira #25
Capa de Dr. Uránio.
BDs de Marcos Farrajota e Davi Bartex.
Design: Joana Pires

Este novo Mesinha de Cabeceira, que ainda recentemente comemorou 20 anos de existência, faz uma continuação da fórmula do número anterior, desta vez com Farrajota a duplicar as páginas para contar histórias sobre apartamentos e instituições públicas de Lisboa, ou melhor sobre os seus abandonos e decadências.
Este é segundo capítulo do "Desobediência é um artigo de colecção", trabalho de Farrajota desenvolvido numa residência artística na Finlândia.
O convidado Bartex é francês, tendo residido em Lisboa durante algum tempos nos princípios do milénio tendo feito esta BD que andou perdida uns 10 anos. Bartex é conhecido pelos seus encantadores e monstruosos trabalhos de animação de rua - e também andou nas míticas tournées de barco feita dos Mano Negra pelas costas africanas e sul-americanas. 


Kingpin Books
Super Pig: Roleta Nipónica
Mário Freitas, Osvaldo Medina, Gi Martins, Sara Ferreira
10 de Outubro de 1978. Durante a cerimónia oficial de geminação de Aveiro com a cidade nipónica de Oita, o pequeno SUPER PIG é raptado por três empresários locais sem escrúpulos e usado como moeda de troca numa parceria criminosa com altos representantes da Yakuza da cidade japonesa.
Receando pela vida do seu filho, o mui ilustre CALOUSTE PIG arrisca enfrentar sozinho a bizarra joint-venture mafiosa, mas vê-se envolvido numa espécie de roleta de contornos invulgares, que revelará as verdadeiras intenções do sinuoso Pinheiro, um empresário da Bairrada de reputação duvidosa, e da Yakuza de Oita, que planeia uma invasão gastronómica marcada a sangue.
Depois de Live Hate (nomeado  para Melhor Argumento nos Prémios Nacionais Amadora BD), Super Pig regressa com uma nova aventura electrizante, numa fusão perfeita entre BD ocidental e Manga, graças à imaginação de Mário Freitas e aos talentos artísticos de Osvaldo Medina (A Fórmula da Felicidade, Mucha, Agentes do CAOS: Nova Ordem) e das mangakas Gisela Martins e Sara Ferreira, recentes vencedoras do Manga Jiman Competition, um concurso internacional realizado anualmente pela Embaixada do Japão em Londres.

Vamos aprender
Aida Teixeira e Carlos Rocha
“Vamos Aprender”, mas com diversão!
Este é um livro de Banda Desenhada para crianças, que teve na sua génese uma criança, a Sofia, que quando tinha 6 anos desenhava animais que a sua mãe Aida transformava em histórias. Histórias que saltam da página directamente para a nossa imaginação e que levam as crianças a pensar, ao invés de se limitarem a oferecer-lhes um resultado imediato.
O aspecto lúdico do livro leva os pequenos leitores a interiorizar ensinamentos comportamentais importantes, aliando isso ao enorme prazer visual que os desenhos expressivos e coloridos do Carlos Rocha proporcionam. Uma alegria para os olhos e para a imaginação pela mão de dois novos autores, que se propuseram a fazer estas seis histórias repletas de encanto para crianças e para adultos que nunca deixaram de o ser.
Uma aposta diferente da Kingpin Books e do editor Mário Freitas, que se iniciam assim num novo desafio editorial, a publicação de BD infantil, um segmento geralmente esquecido ou ignorado nos últimos anos em Portugal.


Verbos & Letras/Grupo Entropia
Os Escudos da Lusitânia #0
Adelina Menaia, Ana Saúde, Bruno Ma, Claudino Monteiro, João Amaral, João Figueiredo, João Raz, Paulo Marques e Ricardo Correia
A Verbos & Letras e o Grupo Entropia têm o prazer de vos apresentar Os Escudos da Lusitânia, a nova revista de Banda Desenhada Portuguesa e não só, centrada no universo de fantasia com o mesmo nome.
Uma iniciativa que pretende promover o gosto e os hábitos de leitura entre todos, de modo a trazer mais leitores à Banda Desenhada.
Pretende também juntar à BD expressões tão diversas como a literatura, a ilustração e os jogos de Role Playing Game e Estratégia, de modo a envolver todos os aventureiros que vagueiam pela Lusitânia de hoje.
Os Escudos da Lusitânia é um conjunto de aventuras que vai deixar toda a gente a suplicar por mais. Esqueçam tudo o que possam ter aprendido nas aulas de História, pois esta não é a Lusitânia que todos pensam ter existido. Esta é a Lusitânia de um mundo em que magia e seres fantásticos são comuns. Situada na Ibérria, uma grande península do continente Eural, a Leukitânea (nome como os Lusos daquela altura designavam a sua terra) está à beira de uma guerra que poderá atingir dimensões gigantescas. Invadida por demónios e seus lacaios, à Leukitânea só restam os seus heróis. Homens, Elfos e Anões. Guerreiros destemidos, capazes de dar a vida para defender os seus povos.
Lançaremos já no próximo dia 8 de Junho o nº 0 da revista. Este nº 0 conta com a participação de Adelina Menaia, Ana Saúde, Bruno Ma, Claudino Monteiro, João Amaral, João Figueiredo, João Raz, Paulo Marques e Ricardo Correia. Esperamos que a revista vos dê, ao lê-la, o mesmo prazer que nos deu a produzi-la. Muito obrigado a todos os que, desde sempre, duma ou doutra forma, contribuíram para o nascimento d’Os Escudos da Lusitânia.

15/04/2013

BD Portuguesa trilha novos caminhos







Nos últimos meses têm-se multiplicado os livros de banda desenhada lançados pelos próprios autores ou por pequenos selos editoriais, enquanto se dão pequenos passos na edição online. São formas de os quadradinhos nacionais contornarem a crise e os seus efeitos.

Face a um mercado em recessão e aos altos custos que a distribuição acarreta, são cada vez mais os autores que optam por editarem os seus próprios livros aos quadradinhos ou por o fazerem online ou em projectos editoriais associativos ou de pequena dimensão. O que traz a vantagem acrescida de terem total controle, em termos criativos e de qualidade do produto final, algo que nem sempre acontece nas editoras tradicionais.
Inimaginável há poucos anos, isto só se tornou possível graças às facilidades que as novas tecnologias trouxeram para a edição, permitindo livros de boa qualidade com preços reduzidos e baixas tiragens.
Por isso, muitos dos livros de BD nacionais recentes não passam das duas ou três centenas de exemplares, que são divulgados de boca-em-boca ou nos sites e blogs dedicados aos quadradinhos e vendidos de mão em mão, nas lojas especializadas ou em eventos dedicados à BD, como os festivais de Beja ou da Amadora, que se revelam épocas por excelência para o aparecimento deste tipo de edições.
“Biogra Fria – O pequeno outro” é apenas um dos exemplos. Obra de tom autobiográfico, balizada pelos carros e namoradas que o autor teve, é um lançamento de Topedro, que conta já vários títulos no seu “catálogo” auto-editado.
O mesmo caminho seguiu o cartoonista Mário José Teixeira, que se estreou com “’Tamos tramados”, posfaciado por Manuel Freire, que recolhe cartoons de crítica social.
A um outro nível, registam-se os “Cadernos” de José Abrantes, um autor com mais de duas dezenas de álbuns infanto-juvenis publicados, que optou igualmente pela auto-edição para divulgar histórias dispersas por diversas publicações bem como trabalhos inéditos.
Quanto a “Crónicas de Arquitectura”, de Pedro Burgos, uma recolha de crónicas desenhadas pré-publicadas no jornal da Ordem dos Arquitectos, é o segundo lançamento da Associação Turbina após “Diário Rasgado”, uma compilação de obras originalmente publicadas online por Marco Mendes.
O recurso a pequenos editores, dispensa investimento financeiro por parte dos criadores e, nalguns casos, assegura uma distribuição mais diversificada. O principal exemplo é a Polvo, com quinze anos de vida e quase uma centena de títulos de BD em catálogo, a maioria de autores portugueses, cujos lançamentos mais recentes foram “Han Solo”, relato intimista e autobiográfico de Rui Lacas, e “Há Piores 2”, com o humor mordaz de Geral e Derradé.
A Chili Com Carne, com um trajecto já longo na área da BD alternativa e de autor, acaba de apresentar “Kassumai”, um diário de viagem de David Campos, que ilustra os seis meses que passou na Guiné-Bissau, num projecto de uma O.N.G. de apoio à população local.
Quanto à Kingpin Books, tem-se destacado pelo cuidado editorial com que cada edição é tratada, sendo “O Baile”, uma história de zombies sob o signo da PIDE, no período da ditadura salazarista, de Nuno Duarte e Joana Afonso, o livro mais recente.
A edição online, tem vindo a ganhar espaço. O segundo número do “Minizine”, disponível gratuitamente é um dos casos mais recentes, combinando relatos introspectivos, de acção e de ficção-científica.
Com cerca de quatro anos de vida, o projecto Zona, que aposta na divulgação dos novos valores da BD nacional, tem-se destacado pela sua dinâmica pois já leva editadas uma dezena de antologias aos quadradinhos.
Com títulos reveladores dos conteúdos – “Zona Negra”, “Zona Fantástica”, “Zona Gráfica”, “Zona Monstra” ou “Zona Nippon” - para editar o “Zona Desenha” optou por recorrer ao crownfunding – algo que pode ser traduzido como “financiamento público” (mas não institucional!) – um sistema em crescimento que funciona como uma espécie de assinatura prévia.
O valor recebido, dependendo da dimensão do projecto, serve para financiar a edição, distribuição e/ou o trabalho dos autores. Os financiadores, em função do dinheiro investido (que obedece a uma tabela prévia) recebem apenas a edição ou extras como outros livros, desenhos autografados ou mesmo originais.
Em preparação, abertos a colaboração, estão o “Zona Nippon” #2 e o “Zona Gráfica” #3.
São formas diversas de os autores nacionais darem largas à criação e de conseguirem que as suas obras cheguem aos potenciais leitores que, perante este panorama, são obrigados a uma postura mais interactiva para encontrarem as obras que pretendem ler.

(Versão revista do texto publicado no Jornal de Notícias de 8 de Abril de 2013)


27/03/2013

Leituras Novas - Março


Os textos, quando existem, são da responsabilidade das editoras.
Algumas das edições aqui apresentadas podem ter sido editadas anteriormente,
mas só agora tomei conhecimento delas.

ASA
Astérix - A Rosa e o Gládio
(reedição: miolo com novas cores)
Goscinny e Uderzo

Há uma revolução na Aldeia de Astérix!
Esta história gira em torno da condição feminina, com várias peripécias com as mulheres no centro da acção. É talvez o único dos livros da Astérix em que as mulheres são protagonistas!
O primeiro episódio leva ao abandono da aldeia pelo bardo, farto de bárbaros e vexado pelas senhoras da aldeia que, não contentes com a educação ministrada pelo ele aos seus filhos, contratam Maestria, uma mulher bardo de Lutécia, para o substituir.
Maestria incentiva as suas irmãs gaulesas a dizer não à tirania masculina. A revolta instala-se, as aldeãs usam bragas, e Boapinta quer ter assento no Conselho da Aldeia. Até o exército romano submete as suas legiões às regras da paridade...
A lendária galanteria gaulesa posta à prova, vista por um Albert Uderzo mais inspirado do que nunca!

Astérix – O Grande Fosso
(reedição: miolo com novas cores)
Goscinny e Uderzo

Entre os Gauleses, o caldo entorna-se!
Numa pequena aldeia semelhante à de Astérix, sucedem-se as querelas. Giradix e Segregacionix reivindicam ambos o lugar de chefe. Não conseguindo chegar a consenso, a solução escolhida é radical: a aldeia é dividida ao meio por um grande fosso, que torna cada metade, administrada por um dos dois chefes, inacessível à outra!
Isto é uma autêntica tragédia para Comix, o corajoso filho de Giradix, e para Fanzine, a encantadora filha de Segregacionix, cuja bela história de amor está condenada pelas rivalidades dos respetivos pais. No entanto, a desgraça de alguns faz a alegria de outros, neste caso a do ignóbil Acidonitrix, um sinistro manipulador com cabeça de arenque em salmoura, que já se imagina casado com a bela Fanzine...
Para Comix, isto é a gota de água, e lá vai ele para a Aldeia de Astérix em busca da ajuda dos Irredutíveis Gauleses.

Corto Maltese – A Juventude (Capa Dura)
Hugo Pratt

Em 1981, o jornal francês Le Matin encomendou a Pratt uma banda desenhada, a ser publicada em episódios ao longo desse ano.
Pratt começa por narrar os bastidores da guerra entre a Rússia e o Japão, na Manchúria de 1905. Desenha as trincheiras escavadas pelos soldados japoneses e o orgulho dos oficiais, a debandada das tropas russas e a loucura de uma situação na qual alguns continuam a massacrar-se apesar de a guerra ter acabado. Ele fez de Jack London, o escritor americano e correspondente de guerra, o artesão do encontro e da amizade entre Rasputine e Corto Maltese.
E quando a história de Pratt termina antes do tempo, em consequência de um desentendimento com o editor, a história como que por magia não ficará inacabada, mas passa a ser uma outra história. "A Juventude" será um relato sobre a amizade e a honra, sobre a liberdade, a loucura e o rigor.

Corto Maltese - Helvéticas (Capa mole)
Hugo Pratt

"O percurso de Corto Maltese na Suíça parece ser apenas um sonho; na verdade, é uma autêntica viagem iniciática que Corto realiza com a aparente simplicidade divertida e descontraída de um Pratt que consegue pairar entre os mitos e as mensagens esotéricas.
Existirá realmente uma fronteira entre a vida e a morte?
Por quantas provas é preciso passar, quantos degraus é preciso subir, quantas portas é preciso abrir para ter o "dom de vida"?
Parsifal, Klingsor, Kundry e Hermann Hesse cruzam o caminho que conduz Corto ao conhecimento do Graal, no qual poderá finalmente beber da nascente."


Associação Turbina
“Crónicas de Arquitectura”
Pedro Burgos

Durante o triénio de 2009-2012, Pedro Burgos publicou a sua “Crónica Desenhada” no JA – Jornal Arquitectos, publicação oficial da Ordem dos Arquitectos – ao ritmo trimestral de 1 página. Respondendo ao convite do arquitecto. Manuel Graça Dias, que então assumiu a direcção editorial do JA, esta crónica constituiu uma colaboração regular sob a forma de banda desenhada, transformando os sucessivos temas lançados pela revista em pequenos “ensaios” gráficos, o que permitiu abordar as convenções, ambições e frustrações do meio arquitectónico num registo aparentemente “lúdico” e naturalmente autocrítico visto Pedro Burgos ser arquitecto de formação e profissão. Nesta compilação das pranchas produzidas para o JA, ganha-se agora uma crónica inédita – especialmente escrita por Manuel Graça Dias – e juntam-se os esboços que antecederam o desenho final de cada uma das páginas.

Bertrand Editora
Paco Roca

«Durante muitos anos confinada ao gueto da BD, a novela gráfica vem conquistando cada vez mais autonomia como género literário e espaço de experimentação narrativa.» José Mário Silva, Expresso
Emílio, um bancário reformado, sofre de Alzheimer e é internado num lar de terceira idade. Rodeado de vários outros idosos, cada um com um quadro «clínico» distinto e com uma personalidade bem vincada, vai aprendendo as diversas estratégias para combater o tédio e a erosão da rotina.
Ao mesmo tempo, Emílio e os seus companheiros vão tentando introduzir, num quotidiano marcado por medicamentos, refeições, «terapias ocupacionais» e sestas de duração indefinida, alguns vislumbres de encanto e alegria de viver.
«Paco Roca trata este tema com grandeza. Um livro que encanta, atrai e entretém… um puro feitiço melancólico, desde a magistral capa até à última página.» Público
«Rugas é uma narrativa acerca da batalha contra o envelhecimento. Uma batalha sem armas, mas não isenta de lágrimas.» Le Monde
«É de destacar o talento com que Paco Roca aborda o tema do envelhecimento, evitando o melodrama e com pinceladas de um humor delicioso.» El País
Premio Nacional de Cómic do Ministério da Cultura Espanhol
Prémio Melhor Obra e Melhor Guião do Saló Internacional del Cómic de Barcelona

Prix de la Critique da ACBD, França


Edições Culturais da Marinha
A Primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul
A. Vassalo


Chili Com Carne
Kassumai
David Campos

Segundo volume da colecção LowCCCost - porque é realmente barato viajar lendo estes livros de viagens.
Depois de uma "Boring Europa", a Associação Chili Com Carne, edita agora uma experiência mais excitante e exótica na Guiné-Bissau pela mão de David Campos.
Kassumai (saudação Felupe): uma palavra para designar: Liberdade, Paz e Felicidade...
David Campos visitou a Guiné-Bissau entre Novembro de 2006 e Maio de 2007 no âmbito de um projecto de apoio à população de S. Domingos, numa parceria entre uma O.N.G., a Acção para o Desenvolvimento, e a Câmara Municipal do Montijo. Durante a sua estadia apaixonou-se pelas pessoas que conheceu e este livro, mais que um relato de viagens neste país africano, é um diário fragmentado de vivências e contactos humanos feitos pelo autor entre o seu trabalho como voluntário e os seus tempos livres.
O autor nasceu em 1979 em Medons La Florett (França) mas veio para Portugal aos 4 anos, crescendo no Montijo. Tirou o curso de Formação Profissional de Desenho Animado (ETIC) e também o de Escrita para Multimédia e Audiovisuais, e na Ar.Co o curso de Ilustração e BD. Trabalhou em Cinema de Animação, têm editado alguns fanzines e participado em algumas antologias da Associação Chili Com Carne, nomeadamente Destruição ou bandas desenhadas sobre como foi horrível viver entre 2001 e 2010 e Futuro Primitivo.

Gradiva
Estar Morto é o Contrário de Estar Vivo
Jerry Scott e Jim Borgman

Um novo álbum da família já conhecida dos leitores, que retrata a angústia, as contrariedades e as alegrias vividas pelos pais de adolescentes.
Uma colecção imperdível, das mais criativas e originais da actualidade, considerada duas vezes como Best Newspaper Comic Strip pela National Cartoonists Society norte americana. Não vai querer perder mais esta série de tiras que, com muito humor e imaginação, nos dá em directo as aventuras e desventuras da família Duncan!

Saída de Emergência
O Cavaleiro de Westeros #2 – A espada ajuramentada
George R. R. Martin, Dunk, Egg

Uma história fascinante sobre honra, violência e amizade no mundo de: A Guerra dos Tronos
O continente de Westeros é o cenário onde se desenrola a saga de George R. R. Martin, as Crónicas de Gelo e Fogo. A Espada Ajuramentada decorre cem anos antes de A Guerra dos Tronos, com o reino em paz e a dinastia Targaryen no auge do seu poder.
Dois anos após provar o seu valor no torneio de Vaufreixo e determinado em tornar-se um grande cavaleiro, Sor Dunk faz-se à estrada junto com o seu companheiro Egg e chegam ao feudo de Sor Eustace, um cavaleiro idoso cuja glória sobrevive apenas na memória de feitos há muito realizados. Perante um feudo assolado pela seca, Dunk e Egg envolvem-se numa disputa de território entre Sor Eustace e a Senhora Rohanne, mais conhecida como a Viúva Vermelha tal é o rasto que deixa de maridos e irmãos falecidos. Dunk vê a sua lealdade perigosamente testada ao deixar-se seduzir pela beleza de Rohanne, mas para evitar o derrame de sangue e a morte, tudo deverá fazer para alcançar a paz entre ambos os lados que parecem estar condenados à guerra…


Sanktio Comix
MiniZine Nº2
Chaka Sidyn, Armando Mártires, Peebo Mondia, Rafael Desquitado e Quico Nogueira

Após alguns atrasos inesperados o MiniZine Nº02 está finalmente disponível.
Após um primeiro número onde predominava o drama urbano o segundo número apresenta também duas histórias de ficção-científica e acção.
Pode ser literal ou só sentimental, mas o luto é algo que todos fazemos, e em alguns casos, várias vezes. Os pormenores podem variar, mas o essencial permanece sendo esses aspectos que são explorados em as 5 fases do luto, uma história ilustrada por Armando Mártires.
Os invasores do Espaço, como o próprio título indica é uma história de ficção científica ilustrada por Peebo Mondia que evoca o espirito das histórias da EC Comics da década de 50.
Depois de séculos de subserviência, obediência e exploração os escravos
de D€U$ pegaram em armas clamando pelos seus direitos em Revolução, um história ilustrada por Rafael Desquitado.
Os argumentos e balonagem das 3 histórias é da responsabilidade de Chaka Sidyn, sendo a ilustração da capa da autoria de Quico Nogueira.
O Minizine número dois de momento encontra-se disponível só em formato digital e gratuito, sendo possível ler clicando na imagem acima ou efectuando download.


Edição de Autor
Agonia Sampaio
Fantasia



18/03/2013

Kassumai - lançamento














Segundo volume da colecção LowCCCost - porque é realmente barato viajar lendo estes livros de viagens. Depois de uma "Boring Europa", a Associação Chili Com Carne, edita agora uma experiência mais excitante e exótica na Guiné-Bissau pela mão de David Campos.

David Campos visitou a Guiné-Bissau entre Novembro de 2006 e Maio de 2007 no âmbito de um projecto de apoio à população de S. Domingos, numa parceria entre uma O.N.G., a Acção para o Desenvolvimento, e a Câmara Municipal do Montijo. Durante a sua estadia apaixonou-se pelas pessoas que conheceu e este livro, mais que um relato de viagens neste país africano, é um diário fragmentado de vivências e contactos humanos feitos pelo autor entre o seu trabalho como voluntário e os seus tempos livres. 
O autor nasceu em 1979 em Medons La Florett (França) mas veio para Portugal aos 4 anos, crescendo no Montijo. Tirou o curso de Formação Profissional de Desenho Animado (ETIC) e também o de Escrita para Multimédia e Audiovisuais, e na Ar.Co o curso de Ilustração e BD. Trabalhou em Cinema de Animação, têm editado alguns fanzines e participado em algumas antologias da Associação Chili Com Carne, nomeadamente “Destruição ou bandas desenhadas sobre como foi horrível viver entre 2001 e 2010” e “Futuro Primitivo”. 
Lançamento marcado para 22 de Março, às 19h, na Livraria Sá da Costa e ainda no mesmo dia: exposição + festa com unDJ Forrobodó no Adufe Bar, a partir das 22h.


(Texto da responsabilidade da organização)


20/02/2013

Avulso



Amigos, não marquem nada para esta sexta-feira à tarde.
Temos programa AVULSO para vocês.
AVULSO é uma Exposição Colectiva de Ilustração, na qual irão participar as autoras
Antònia Tinturé, Dileydi Florez, Cristina Falcão, Inês Caria, Inês Cóias e Silvia Rodrigues.
Apareçam para conhecer os trabalhos destas jovens ilustradoras.
A inauguração será esta sexta-feira, dia 22 de Fevereiro às 18h.
APAREÇAM!

Podem seguir o evento no Facebook.

ONDE?
Livraria Artes e Letras
Largo Trindade Coelho, nº3 e 4
Lisboa

QUANDO?
22 de Fevereiro a 18 de Março 2013
entre às 10h e 19h

(texto da responsabilidade da organização)

04/06/2011

VII Festival de BD de Beja (III)

Foto de Jorge Machado Dias
O VII Festival Internacional de BD de Beja, que está a decorrer naquela cidade alentejana até 12 de Junho, para além da qualidade das suas exposições e da presença de alguns nomes sonantes dos quadradinhos – Jacques de Loustal, Ivo Milazzo, Aleksandar Zograf… - afirma-se cada vez mais como montra por excelência da banda desenhada portuguesa. Não só porque lhe dedica 11 das 17 exposições patentes, mas também porque tem sido escolhido pelos editores independentes para aí lançarem as suas novidades editorais. Este ano não foi excepção, com a apresentação de oito novos títulos.
Se formatos e conteúdos são díspares, de comum a todos é a assinatura portuguesa, as tiragens geralmente baixas e a opção pela distribuição em eventos do género, algumas lojas especializadas e a venda mão a mão, como forma de contornar os altos custos associados à distribuição.
Entre as novidades agora apresentadas, destaca-se “Li Moonface” (pedranocharco), uma novela gráfica de Fernando Relvas, um autor que marcou a BD nacional nos anos 80 e 90 do século passado, nas páginas da revista Tintin e do semanário Se7e. A mesma editora publicou também o 27º número do “BDJornal” que, a par de crítica e actualidade, inclui uma longa entrevista com Relvas e diversas bandas desenhadas.
As edições colectivas marcaram também presença em Beja com o lançamento da “Zona Gráfica” #2 (oitavo volume lançado pela Associação Tentáculo em menos de dois anos), “Venham +5” #8 (da Bedeteca de Beja, que engloba maioritariamente trabalhos dos membros do atelier Toupeira que funciona na cidade durante todo o ano) e “Futuro Primitivo” (da Chili com Carne). Quanto à El Pep regressou à edição com três títulos: “Mocifão: Dia a dia, com azia!”, de Nuno Duarte, “Cidade suja”, de Pepedelrey e “Sketchbook”, de Pedro Poitier.
São propostas diversas que mostram a actual vitalidade da BD nacional, embora à margem das principais editoras.
Quanto ao festival propriamente dito, tem no seu programa para este fim-de-semana, uma “Maratona de 12 horas a desenhar ao vivo”, entre as 14h de hoje e as 2h de amanhã, domingo, dia em que está prevista, para as 21h30, a exibição do filme “O enigma do portal – thru the Moebius strip”.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...