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10/10/2022

Juventude

Surpresa, dúvida e confirmação



As palavras acima, descrevem os sentimentos que muitos poderão sentir perante Juventude, o mais recente livro de Marco Mendes.
Passo à explicação, já a seguir.

10/05/2020

Previsão falhada

Marco Mendes em Tutti Frutti.

(clicar na imagem para a aproveitar em toda a sua extensão)

07/05/2020

Tutti Frutti

O autor e os outros



No segundo semestre de 2018, o topo direito da página de editorial - página 2 - do Jornal de Notícias, foi ocupado por Marco Mendes, com uma banda desenhada/cartoon - a definição do género não é consensual...
O total dessas publicações, mais de 200 pranchas a cores, incluindo as que na altura não foram aceites pelo jornal, estão reunidas nesta compilação intitulada Tutti Frutti.

30/08/2018

Marco Mendes: “Publicar o Diário Rasgado no Jornal de Notícias implica ter um discurso politizado na esfera pública”



Chama-se Marco Mendes, vive no Porto e desde há algumas semanas ocupa o topo da página 2 - de opinião - do Jornal de Notícias, com o seu Diário Rasgado, uma visão pessoal sobre o quotidiano.

12/12/2014

Zombie




Depois do (aplaudido) Diário Rasgado e de Anos Dourados, Zombie marca o regresso de Marco Mendes, desta vez numa narrativa longa.
O livro, cuja minha leitura vem já a seguir, será apresentado amanhã, sábado, 13 de Dezembro, às 15h30, na Biblioteca Almeida Garrett, no Porto, no âmbito da exposição Sub 40.

13/08/2013

Anos Dourados







Marco Mendes
Associação Turbina e Mundo Fantasma
Portugal, Julho de 2013
290 x 215 mm, 100 p., pb
12,00 €


Depois do bom acolhimento de “Diário Rasgado”, Marco Mendes está de volta com este novo livro editado em jeito de catálogo da exposição “Maré Baixa” que integrou a XV semana Cultural da Universidade de Coimbra.
Desta vez, embora o tom fortemente autobiográfico do seu trabalho gráfico continue bem patente – a maior parte dos desenhos reproduz os seus amigos, o seu local de trabalho… - em lugar de bandas desenhadas curtas temos essencialmente desenhos – soltos – embora muitos deles pudessem – possam? – servir de ponto de partida – de passagem? de chegada? – para outras tantas narrativas. Embora muitos deles, mesmo confinados a um só quadro – e, nalguns casos, que quadros! – consigam narrar/mostrar/contar muito mais do que muitos autores em páginas e páginas.
Desta forma, no apagamento – será? - voluntário do Marco Mendes narrador, servem estas páginas – antes, mas não só – para apreciarmos o Marco Mendes artista e (re)descobri-lo como um dos grandes ilustradores/desenhadores portugueses do momento, estejam diante dos nossos olhos simples – simples? - esboços, desenhos semitrabalhados ou acabamentos hiper-realistas, que revelam a sua soberba técnica a preto e branco na definição de texturas e volumes, na reprodução de ambientes, no retrato e/ou no tratamento da figura humana.


15/04/2013

BD Portuguesa trilha novos caminhos







Nos últimos meses têm-se multiplicado os livros de banda desenhada lançados pelos próprios autores ou por pequenos selos editoriais, enquanto se dão pequenos passos na edição online. São formas de os quadradinhos nacionais contornarem a crise e os seus efeitos.

Face a um mercado em recessão e aos altos custos que a distribuição acarreta, são cada vez mais os autores que optam por editarem os seus próprios livros aos quadradinhos ou por o fazerem online ou em projectos editoriais associativos ou de pequena dimensão. O que traz a vantagem acrescida de terem total controle, em termos criativos e de qualidade do produto final, algo que nem sempre acontece nas editoras tradicionais.
Inimaginável há poucos anos, isto só se tornou possível graças às facilidades que as novas tecnologias trouxeram para a edição, permitindo livros de boa qualidade com preços reduzidos e baixas tiragens.
Por isso, muitos dos livros de BD nacionais recentes não passam das duas ou três centenas de exemplares, que são divulgados de boca-em-boca ou nos sites e blogs dedicados aos quadradinhos e vendidos de mão em mão, nas lojas especializadas ou em eventos dedicados à BD, como os festivais de Beja ou da Amadora, que se revelam épocas por excelência para o aparecimento deste tipo de edições.
“Biogra Fria – O pequeno outro” é apenas um dos exemplos. Obra de tom autobiográfico, balizada pelos carros e namoradas que o autor teve, é um lançamento de Topedro, que conta já vários títulos no seu “catálogo” auto-editado.
O mesmo caminho seguiu o cartoonista Mário José Teixeira, que se estreou com “’Tamos tramados”, posfaciado por Manuel Freire, que recolhe cartoons de crítica social.
A um outro nível, registam-se os “Cadernos” de José Abrantes, um autor com mais de duas dezenas de álbuns infanto-juvenis publicados, que optou igualmente pela auto-edição para divulgar histórias dispersas por diversas publicações bem como trabalhos inéditos.
Quanto a “Crónicas de Arquitectura”, de Pedro Burgos, uma recolha de crónicas desenhadas pré-publicadas no jornal da Ordem dos Arquitectos, é o segundo lançamento da Associação Turbina após “Diário Rasgado”, uma compilação de obras originalmente publicadas online por Marco Mendes.
O recurso a pequenos editores, dispensa investimento financeiro por parte dos criadores e, nalguns casos, assegura uma distribuição mais diversificada. O principal exemplo é a Polvo, com quinze anos de vida e quase uma centena de títulos de BD em catálogo, a maioria de autores portugueses, cujos lançamentos mais recentes foram “Han Solo”, relato intimista e autobiográfico de Rui Lacas, e “Há Piores 2”, com o humor mordaz de Geral e Derradé.
A Chili Com Carne, com um trajecto já longo na área da BD alternativa e de autor, acaba de apresentar “Kassumai”, um diário de viagem de David Campos, que ilustra os seis meses que passou na Guiné-Bissau, num projecto de uma O.N.G. de apoio à população local.
Quanto à Kingpin Books, tem-se destacado pelo cuidado editorial com que cada edição é tratada, sendo “O Baile”, uma história de zombies sob o signo da PIDE, no período da ditadura salazarista, de Nuno Duarte e Joana Afonso, o livro mais recente.
A edição online, tem vindo a ganhar espaço. O segundo número do “Minizine”, disponível gratuitamente é um dos casos mais recentes, combinando relatos introspectivos, de acção e de ficção-científica.
Com cerca de quatro anos de vida, o projecto Zona, que aposta na divulgação dos novos valores da BD nacional, tem-se destacado pela sua dinâmica pois já leva editadas uma dezena de antologias aos quadradinhos.
Com títulos reveladores dos conteúdos – “Zona Negra”, “Zona Fantástica”, “Zona Gráfica”, “Zona Monstra” ou “Zona Nippon” - para editar o “Zona Desenha” optou por recorrer ao crownfunding – algo que pode ser traduzido como “financiamento público” (mas não institucional!) – um sistema em crescimento que funciona como uma espécie de assinatura prévia.
O valor recebido, dependendo da dimensão do projecto, serve para financiar a edição, distribuição e/ou o trabalho dos autores. Os financiadores, em função do dinheiro investido (que obedece a uma tabela prévia) recebem apenas a edição ou extras como outros livros, desenhos autografados ou mesmo originais.
Em preparação, abertos a colaboração, estão o “Zona Nippon” #2 e o “Zona Gráfica” #3.
São formas diversas de os autores nacionais darem largas à criação e de conseguirem que as suas obras cheguem aos potenciais leitores que, perante este panorama, são obrigados a uma postura mais interactiva para encontrarem as obras que pretendem ler.

(Versão revista do texto publicado no Jornal de Notícias de 8 de Abril de 2013)


22/05/2012

Diário Rasgado






Marco Mendes
Mundo Fantasma/Associação Turbina/A Mula (Portugal, Maio de 2012)
210 x 280 mm, 84 p., pb e cor, cartonado
15,90 €



Este álbum, desde já uma das (boas) surpresas editoriais do ano - pelo conteúdo e pela bela edição - é uma recolha de bandas desenhadas, geralmente de uma única página – embora pontualmente haja sequência entre algumas delas - publicadas pela primeira vez no blog do autor com o mesmo nome e, nalguns casos, em fanzines nacionais e estrangeiros, entre os quais se conta “Tomorrow the chinese will delivery the pandas”, da responsabilidade do próprio autor, que nasceu em 1978 na Figueira da Foz e vive actualmente no Porto – reconhecível em boa parte destas pranchas -, onde foi fundador do Clube do Desenho e do colectivo artístico e editorial “A Mula”.

Verdadeiro diário gráfico, de tom assumidamente autobiográfico como entre nós raramente foi praticado, nele Marco Mendes expõe – e se expõe – apontamentos diversos do seu quotidiano, referentes aos seus amigos, à sua namorada, aos seus anseios, êxitos e (algumas) frustrações, de uma forma crua e directa que, por vezes, choca – embora não gratuitamente - pela forma como se despoja (e se expõe…) totalmente.
Pontualmente revestidos de um sentido de humor desencantado, estes apontamentos, ricos, nervosos, urgentes por vezes, outras convidando à contemplação e/ou à reflexão, pelo que revelam mas também pelo que deixam entrever, tipificam igualmente uma certa forma de vida e algumas das opções (ou da falta delas?), reveladoras de um tempo – que é o hoje, no qual esta obra surge bem ancorada.

Graficamente, é notória a evolução ao longo do período (2007-2001) que o álbum abarca e também a experimentação – de novas técnicas e materiais - que move o autor (como pode ser comprovado pelos originais patentes na galeria Mundo fantasma, no Porto, até 10 de Junho), desde as primeiras pranchas, traçadas a esferográfica, em traço directo (ou quase), de forma rude e imediata, até à belíssima capa ou às pranchas mais recentes, mais trabalhadas, com um traço apurado, fruto de múltiplas passagens em papel vegetal, sempre em busca da linha, da pose, do ponto de vista ideais, coloridas ou servidas com belo trabalho de cinzentos e sombreados, que mostram um autor muito dotado, à vontade no tratamento do corpo humano – auxiliado pela sua prática enquanto professor de desenho, ilustrador e artista plástico? - e na sua integração nos cenários, de tal forma competente que chega por vezes a transmitir a ideia – falsa – de que trabalha sobre base fotográfica.
E muito atento, também, aos pequenos gestos do quotidiano, como é detectável em pormenores – intrínsecos à obra, ao meio, aos ambientes, não artificiais ou provocados – disso reveladores, como a mão que segura um cigarro, a posição em que (se) desenha, o abraço de um casal na cama, a forma como um pé se apoia numa beira… que potenciam o realismo do traço e credibilizam a autenticidade do que M. Mendes nos vai contando.



19/05/2012

Diário Rasgado 2007/12 na Mundo Fantasma

Data: 19 de Maio a 10 de Junho de 2012
Local: Galeria Mundo Fantasma
loja 509/510, Centro Comercial Brasília, Avenida da Boavista, 267, Porto
Horário: de 2ª a sábado, das 10h às 20h: Domingos e feriados, das 15h às 19h


  



O álbum “Diário Rasgado”, editado com o selo Mundo Fantasma pela Associação Turbina, é apresentado hoje, no Porto, na presença do seu autor, Marco Mendes, que estará disponível para uma sessão de autógrafos.
Colectânea de bandas desenhadas curtas, a preto e branco ou a cores, originalmente publicadas no blog com o mesmo nome e em fanzines nacionais e estrangeiros, e que abarcam momentos diversos do período entre 2007 e 2011, “Diário Rasgado” compila pequenos apontamentos do quotidiano do autor, referentes aos seus relacionamentos, opções de vida, sentimentos, êxitos e frustrações.
Neste verdadeiro diário gráfico, são reconhecíveis muitos locais da cidade do Porto, onde Marco Mendes, há muito vive e exerce a sua profissão de professor de desenho e a sua arte enquanto ilustrador e artista plástico. Natural da Figueira da Foz, onde nasceu em 1978, este autor foi fundador do Clube do Desenho e faz parte do colectivo artístico e editorial “A Mula”.
O lançamento terá lugar às 17 horas, na galeria Mundo Fantasma, contígua à livraria especializada em BD, com o mesmo nome, no Centro Comercial Brasília, onde está patente, até 10 de Junho, uma exposição com alguns dos originais agora reproduzidos no livro.

(Versão revista do texto publicado no Jornal de Notícias de 19 de Maio de 2012)


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