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12/06/2024

A Norte de Sul Nenhum

A música como refúgio e esperança


"Muitas vezes, o paraíso está mesmo à nossa frente, e em coisas muito simples , como um delicioso prato de peixe."

In A Norte de Sul Nenhum

A questão dos migrantes que atravessam o Mediterrâneo em condições muito precárias, em busca de melhores condições de vida, de sonhos ou tão só para fugirem da sua realidade, já foi objeto da banda desenhada portuguesa em mais que uma ocasião, a diferentes níveis. Foi o caso de Pitanga: O colega de Sevilha (edição da Arcádia, 2019), de Arlindo Fagundes, como pretexto para uma aventura de tom humano, ou de Porra...voltei! (Insónia, 2023), de Álvaro Santos, numa abordagem em que o humor agressivo se combina com uma crítica social feroz.
Agora, surge A Norte de Sul Nenhum (A Seita, 2024), em que João Mascarenhas, sobre poemas de Fernando Cabrita, constrói uma história poética, de tom esperançoso, narrada a dois tempos.

13/05/2024

Lydie

Encher a alma e aquecer o coração




Esta história tem por cenário o Beco do Bebé com Bigode. A artéria não se chama assim, claro, mas quase todos esqueceram o barão que lhe deu nome, quando um vândalo de trazer por casa decidiu pintar um farfalhudo bigode no bebé da publicidade a um sabonete, que decora o muro no fundo da rua.

28/03/2024

Noir Burlesco #2

Contar sempre a mesma história

Há quem defenda que só existe um punhado de histórias para contar e o que varia são as épocas, os locais e as roupagens com que são vestidas as personagens que as vão interpretar. E acima de tudo, a forma como são (re)contadas.
Por essa ordem de ideias, Noir Burlesco é (mais) uma variação de uma temática tantas vezes abordada, aquela que tem por base o eterno triângulo amoroso.

13/02/2024

Dylan Dog: Picada mortal

Descida ao inferno numa cidade chamada céu


Hoje em dia, quando se fala de banda desenhada popular, de certa forma evocando um tempo em que ela se encontrava em generosas quantidades nos quiosques, há um nome que vem logo à mente, o de Sergio Bonelli e da editora italiana que leva o seu nome. Alicerçado no sucesso de Tex, um western puro e duro em publicação ininterrupta desde 1948, este editor milanês conseguiu criar um sistema editorial que permite alimentar, sem grandes oscilações de qualidade, ao nível gráfico e temático, as revistas de 100 páginas que mensalmente são colocadas à venda.

30/01/2024

Emma G. Wildford

Suspensos de uma folha de papel de carta


Se no cinema é normal seguir actores, na banda desenhada geralmente procuram-se determinados desenhadores. Mas, tal como na Sétima Arte há quem escolha os filmes preferencialmente pelos seus realizadores, também na BD há leitores que fazem as suas escolhas com base no nome do argumentista.
Neste particular, Zidrou é um dos nomes a reter e, se as suas obras de tom humano estão hoje espalhadas por diversos catálogos nacionais, em boa hora as editoras A Seita e Arte de Autor se uniram para lhe dedicarem uma colecção de que Emma G. Wildford é o tomo mais recente.

11/12/2023

José de Freitas: “Haverá um antes e um depois do BD Palop”



Com os 7 primeiros livros - a ‘colheita’ de 2023 - já nas livrarias, importava saber o que é o projecto BD PALOP e como funciona.

E ninguém melhor do que José de Freitas, um dos membros da cooperativa editorial A Seita, parceira portuguesa do projecto.

Perguntas e respostas, já a seguir.

05/12/2023

Turma da Mônica: Laços

Descobrir a outra Turma da Mônica


Foram muitos aqueles que em Portugal, desde os anos 1970, cresceram a ler as revistas da Turma da Mônica, que actualmente, como então, ainda podem ser encontrados em (alguns) quiosques e bancas nacionais.
Ao longo dos anos, mais do que uma vez, foi levantada a hipótese de produção portuguesa de alguns desses títulos, com a linguagem mais adequada ao nosso português, mas no final, curiosamente, a estreia lusa da Mônica, Cebolinha, Cascão e Magali acaba por acontecer com uma das propostas alternativas da linha Graphic MSP, uma chancela criada no Brasil em 2012, para que autores fora daquele universo, dessem a sua visão pessoal das personagens de Maurício de Sousa.

28/11/2023

O preço da desonra

O preço da honra e o valor da vida


Se é verdade que o manga é um dos géneros de que mais livros são editados mensalmente em Portugal, no que à banda desenhada diz respeito, também é indiscutível que eles representam apenas um pico mínimo do gigantesco icebergue do que é a produção japonesa.
Entre os estereótipos que associamos ao género, as narrativas de ninjas e samurais têm sido muito pouco exploradas no nosso país, sendo Kenshin, o samurai errante o exemplo mais significativo.
O preço da desonra, uma edição da chancela Ikigai, do coletivo editorial A Seita é uma (boa) exceção recente. E é, simultaneamente, uma forma de dar a conhecer aos leitores portugueses um dos expoentes do género, o autor Hiroshi Hirata (1937-2021).

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