Se
para muitos "adaptação de uma banda desenhada..."
significa um filme - ou uma série - de super-heróis, a verdade é
que a relação entre a 7.ª e a 9ª artes vai muito para lá da
Marvel e da DC Comics. Chegado recentemente à Netflix, Dampyr
é um dos muitos exemplos possíveis, embora quase único no seu
género.
O
que pode unir,
nesta partilha de impressões de leituras, Tex
e Harlem,
mesmo que ação decorra
no
mesmo país,
embora em locais separados por mais de 1800 quilómetros e três
quartos de século? A
resposta, que
mantém triste actualidade nos nossos dias, está
já a seguir.
Há
algum tempo ausente aqui do blog - mas não das minhas leituras, mas
porque outras escritas se têm imposto - Tex regressa hoje, num
díptico com alguns aspectos curiosos.
Há
obras assim, a que regressamos regularmente - ou que seguimos religiosamente (de forma consciente, sem fanatismos) - sabendo o que nos
espera. Raramente desiludem, por vezes surpreendem. Criamos laços
com (o)s protagonista(s), conhecemos a sua vida, amigos, família,
trabalho, gostos, anseios e inseguranças. Para
mim, Júlia - Julia, J. Kendall... - é um desses casos.