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13/09/2024

Júlia #20

Equilíbrios


Podendo não parecer, conseguir num mesmo relato equilibrar o lado emocional, o sentimental, uma investigação policial e até a aventura, é algo extremamente difícil de conseguir para conseguir satisfazer os diferentes leitores que procuram especificamente um ou outro dos aspectos referidos.
Giancarlo Berardi, com Lorenzo Calza, consegue-o mais uma vez neste Júlia: A chantagem do passado.

17/11/2023

Dylan Dog #30: Graphic Horror Novel

Pescadinha de rabo na boca




Não é a primeira vez nem a abordagem mais original que conheço dentro do género, mas a verdade é que esta Graphic Horror Novel,que tem a BD como suporte narrativo e tema de fundo, constituiu uma bela leitura.

16/11/2023

Tex Gigante #37: O ouro de Old South

Partida a meio





Foi uma sensação brusca e incómoda: durante a leitura deste Tex Gigante, senti a história estava partida a meio e que as duas partes (quase) faziam sentido em separado.

14/06/2023

Tex #636/#637/#636 bis

História, histórias

Para (leitores) coleccionadores - para aqueles que em determinado momento das suas vidas, geralmente n(o final d)a infância e adolescência (e por aí fora), colecciona(ra)m revistas de banda desenhada - há momentos - editoriais - que fazem História e poder acompanhá-los - mesmo que a alguma distância temporal (na verdade isto aconteceu há meses...) - proporciona experiências que são inexplicáveis para quem nunca as vivenciou.
É o que acontece - duplamente - com estas edições de Tex que hoje aqui trago - primeiras de muitas, desejam os seguidores do ranger.

13/04/2023

Júlia #6 + Tex #630/#631 + Tarzan #8/#9

Leituras populares

Há leituras que faço e acabam por não passar por aqui. Falta de tempo, de inspiração ou simples indolência deixam quem visita este blog privado de apontamentos de leitura que - acredito - podiam ser úteis.
De forma breve, registo de seguida três leituras (mais ou menos) recentes que sofreram do descrito acima. Para além disso, porquê juntá-las? Porque cada uma, à sua maneira, espelha e afirma o melhor da banda desenhada dita popular.

02/02/2023

Tex #628/#629

Regressos

Há algum tempo ausente aqui do blog - mas não das minhas leituras, mas porque outras escritas se têm imposto - Tex regressa hoje, num díptico com alguns aspectos curiosos.

23/09/2022

J. Kendall #153

Grandes mudanças... inconsequentes






Demasiada proximidade de uma personagem de ficção - no caso de banda desenhada - tem um risco: perdermos (alguma) noção da realidade e deixarmos que ela, de alguma forma, entre na nossa vida e se torne quase parte da nossa família. Risco que se revela acrescido, quando começamos a fantasiar (com) situações da vida delas E que a nossa, de leitores empedernidos, já nos ensinou serem irrealizáveis.

29/08/2022

J. Kendall #151

Sem (a) protagonista



Nas histórias de Julia Kendall, é normal que ela partilhe o protagonismo com os criminosos que acabará por investigar. Menos normal, penso eu - confesso que não fui verificar - é que lhes entregue completamente a boca de cena, deixando-se ficar no fundo, quase na sombra.
Escrito de outra forma, nas duas histórias deste volume, Julia apenas aparece em 40 das 126 pranchas de A gangue e em 35 do segundo relato, O quarto de pânico.

16/03/2022

Nick Raider #2 Golpe de Cena

De banal a surpreendente




Grosso modo - com todos os perigos e inconvenientes das generalizações - podemos dividir os relatos policiais fundamentalmente em dois tipos: os dedutivos e os de acção; de comum a todos haverá sempre - deverá haver? - uma surpresa final que mostre ao leitor como leu quase toda a história enganado...

04/03/2022

Tex: Indian Carnival

Desvios





Western puro e duro que ao longo dos anos foi sabendo adaptar-se às mudanças impostas pelos (re)nov(ad)os tempos, Tex tem tido pontualmente - e desde sempre - alguns desvios aos seus princípios basilares e mesmo à sua essência.

03/02/2022

Dylan Dog #1: A Despedida

Capas


Uma capa pode dizer tanto ou tão pouco - mas ser igualmente (des)interessante.
Esta reflexão, surgida a propósito dos dois últimos inquéritos de Dylan Dog que li - este e O número 200, que A Seita editou entre nós há pouco - pode não passar de uma verdade de La Palisse, mas a verdade é que a capa de um livro é a sua primeira porta de entrada e tanto pode seduzir o leitor como afastá-lo de imediato.
Independentemente disso, esta edição confirmou a genialidade permanente (ou quase) que sempre rodeia Dylan Dog.

03/01/2022

J. Kendall #144

Ao contrário


Começo o ano - analítico… - com uma das minhas últimas leituras de 2021 e uma das minhas paixões - tranquilas… - da última década e meia: J. Kendall, aliás Julia - ou Júlia na nova vida da criminóloga no Brasil - a criação de Giancarlo Berardi.
Desta vez, trago-a - mais uma (de muitas) vez(es) - a este espaço, devido à inovação presente na segunda das narrativas, em que o caso começa com uma premissa bem original.

29/11/2021

Júlia #1

Regresso de corpo inteiro





Esta edição, de certa forma marca, o regresso de Júlia (ex-J. Kendall…) ao Brasil.
Um regresso de corpo inteiro, apetece vincar, mas um regresso, sem quebras, na continuidade.

09/07/2021

Revista do Clube Tex Portugal #14+Tex Edição Especial Colorida #16

Experiências...

Por vezes, quando abrimos um álbum ou (cada vez menos…) uma revista de BD, esquecemos todo o trabalho editorial que esteve por detrás do que nos chega às mãos, quase nos parecendo que ela surgiu de geração espontânea ou por obra de um qualquer génio - e alguns até o são, mas…

25/05/2021

Tex Edição Especial Colorida #15

Choque formal


Acho que será pacífico afirmar que, entre as várias colecções que a Sergio Bonelli Editore dedica a Tex - e que a Mythos replica no Brasil - esta é aquela em que os leitores estão mais sujeitos a surpresas.
Por outras palavras - que até já utilizei a seu propósito… - a (no original) Color Tex de certa forma é um laboratório onde são experimentados caminhos, se não novos ou inovadores, pelo menos diferentes, para o ranger.

08/04/2021

Tex Willer Especial #1: Fantasmas de Natal

Quem conta um conto...


Diz a sabedoria popular que não há dias sem três, por isso utilizo pela terceira vez esta abertura: 'Num ano em que as editoras nacionais parecem rendidas ao western - Undertaker, Duke, Tex, O último homem..., Lucky Luke...', mas desta vez forço a nota, para ter a terceira entrada consecutiva com esta temática, esta semana.
Isso, porque li finalmente este Fantasmas de Natal, (justamente) muito bem referenciado.

08/03/2021

Dylan Dog #2: O marca vermelha

Marcas...


Para um leitor de banda desenhada franco-belga (clássica...), o que primeiro marca nesta edição, é a homenagem, evidente na capa, a uma das obras-primas de Edgar P. Jacobs, A Marca Amarela.
No entanto, ultrapassada essa referência, potenciada pelo muro de tijolos, e pela 'marca vermelha' nele desenhada com um 'W' - ou um 'M' invertido... - no interior de um círculo aberto, para além de uma e outra narrativa decorrerem numa Londres nevoenta e de os protagonistas se relacionarem com a Scotlland Yard, nada mais une este Dylan Dog e aquele Blake e Mortimer.

19/02/2021

Crónicas de Guerra #1 + Almanaque Tex #52 + Contos Sangrentos #1

Curtas, curtas, curtas

Se não nascida, pelo menos tornada popular em longos folhetins que se estendiam por semanas ou meses nos jornais, a banda desenhada, com o advento das revistas, ganhou relatos mais curtos. Hoje, encontramo-la por toda a parte nestas duas dimensões - e noutras... - mas a verdade é que há universos em que à partida não contamos com relatos curtos - e como é relativo este adjectivo...
É o caso daqueles em que se movimentam os super-heróis da Marvel ou o ranger Tex Willer. Mas como não há regra sem excepção, hoje deixo aqui três exemplos.

18/02/2021

J. Kendall #142

Ciao, amore...


De novo à volta com os (sub-)títulos, a escolha hoje recaiu num que tem uma tripla leitura: para mim, para Julia e para Myrna, no meu regresso - graças a mão (muito) amiga - à criminóloga de Garden City, em mais uma edição (dupla) em que o foco de Berardi está mais nas relações - voluntárias ou não - da sua protagonista do que propriamente nos enredos policiais que apresenta.

02/02/2021

Tex #608/#609


Regresso ao passado

Já referi por aqui, a propósito da Tex #600, a actual tendência nas aventuras do ranger para 'recuperar personagens que de alguma forma foram marcantes pelo tempo de uma história'.
Obviamente, este tipo de exercício presta-se a diferentes interpretações - que também estão relacionadas com o posicionamento de cada leitor em relação a Tex. Uma delas, crítica, é associar a opção a falta de imaginação dos actuais argumentistas, daí a necessidade do regresso recorrentemente aos 'bons tempos passados'. Outra, mais favorável, é considerar que as personagens (agora reencontradas) eram tão ricas e fortes que era uma pena limitá-las a uma única história.
Este díptico, A aldeia dos danados/A fúria de Makua, é mais um exemplo.

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