Durante anos, habituei-me a ver as produções
da Sergio Bonelli Editore como histórias de heróis, unidimensionais
e infalíveis. Tex, à cabeça, Zagor, Mister No, Nick Raider
encaixavam bem naquele paradigma e, se havia algumas excepções -
Martin Mystère e a sua base histórico-científica era a principal -
estavam longe de ser regra.
Depois, estas últimas começaram a aumentar: o
humanismo de Ken Parker, a insegurança de Julia, o misticismo de
Mágico Vento, aproximavam (em doses desiguais) os heróis do ser
humano.