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21/08/2024

Tim-Tim em Angola nas páginas de O Papagaio

Mais do que História


A História das grandes séries de banda desenhada muitas vezes faz-se à margem da vontade dos detentores dos direitos ou por falta dela. Em Portugal, onde pela primeira vez foi publicado fora do mercado francófono e pela primeira vez a cores, Tintin teve um percurso singular que, se era normal e até inovador na época, hoje - naturalmente... - seria considerado um atentado à obra original de Hergé. O que não invalida que esses factos sejam verdadeiros, façam parte da tal História do "repórter que nunca escreveu uma linha" e mereçam ser conhecidos.

26/04/2024

Tarzan: Tiras Diarias #7 + Planchas dominicales #10

Pura nostalgia

Nos últimos meses, por razões que agora não vêm ao caso, as minhas leituras, numa parte não desprezável, têm sido marcadas por uma carga de pura nostalgia, num regresso a séries (Tiger Joe, Paul Foran, Jess Long, Archie Cash, Yalek...) que, numa segunda linha, marcaram a minha adolescência e tinham ficado lá. Ou, de forma mais abrangente, numa recuperação/descoberta de um género, a BD franco-belga, que continua a ser a minha principal praia, na sua vertente de séries (Ric Hochet, Bob Morane, Sammy, Les Tuniques Bleues, Luc Orient...) a que hoje devemos chamar clássicas.

06/10/2023

Drago

No intervalo...



Por vezes, o ‘remexer em velhos títulos’ - que é como quem escreve ler ‘velhas histórias’ (mas não histórias velhas…) - traz revelações curiosas.

É o que acontece com este Drago - a mais recente proposta de Manuel Caldas no seu afã restaurador - criado pelo grande Burne Hogarth no ‘intervalo’ de duas longas e assinaláveis passagens por Tarzan.

13/04/2023

Júlia #6 + Tex #630/#631 + Tarzan #8/#9

Leituras populares

Há leituras que faço e acabam por não passar por aqui. Falta de tempo, de inspiração ou simples indolência deixam quem visita este blog privado de apontamentos de leitura que - acredito - podiam ser úteis.
De forma breve, registo de seguida três leituras (mais ou menos) recentes que sofreram do descrito acima. Para além disso, porquê juntá-las? Porque cada uma, à sua maneira, espelha e afirma o melhor da banda desenhada dita popular.

09/03/2023

Príncipe Valiente (1974-1976)

Reencontro com um velho amigo...


Ainda sob o peso de alguns preconceitos, este novo reencontro com o Príncipe Valente - a caminhar a passos largos para uma decadência (hoje (re)conhecida) - foi como encontrarmos um parente ou um velho amigo de quem já fomos próximo mas que já não víamos há muitos anos.
As histórias que contam parecem familiares, outras soam como repetidas, mas o entusiasmo que provocam não é o mesmo e a afinidade que em tempos se sentiu parece ter desaparecido - ou pelo menos desvaneceu-se em grande parte. Percebe-se com tristeza que os tempos mudaram e que não há volta a dar.

10/09/2021

Príncipe Valiente: 1971-1973

Eu, preconceituoso


Já conhecia a fase em que John Cullen Murphy esteve à frente dos destinos (gráficos) do Príncipe Valente, mas apenas de forma superficial e através de umas poucas leituras esparsas e desgarradas e nunca senti muita vontade de aprofundar esse conhecimento.
Assim, fiz a leitura destes primeiros anos desse consulado sob o signo desse preconceito, que não consegui afastar, pelo que não respondo pela isenção das linhas que se seguem.

30/03/2021

Tarzan: La Bruma Misteriosa

Fragmentos do passado


A minha leitura deste novo volume de Tarzan, publicado com o conhecimento e o carinho típicos de Manuel Caldas, fez-se a dois níveis.
Num primeiro momento mais pessoal, num reencontro com fragmentos do meu passado feliz.
A um outro nível - o que interessará mais a quem lê estas linhas - na (re)descoberta de fragmentos de tempos passados, que relevam a qualidade e a mestria do trabalho que Russ Manning realizou a partir dos originais de Edgar Rice Burroughs e mais além.

22/10/2020

Príncipe Valiente: El final del viaje

O fim da viagem, o fim do sonho





Há livros cujo interesse vai mais além da obra em si, pelo significado extrínseco que possuem.

O volume final do Prince Valiant, de Hal Foster, na versão restaurada e editada por Maunel Caldas, é uma delas, por duas razões maiores.

15/06/2020

Cisco Kid #2 El robo de Diablo

Fora das normas

Cisco Kid, como (quase) todas as séries de western, obedece a uns quantos estereótipos -expectáveis - pelo que é necessário procurar noutros aspectos as razões para o seu sucesso e a validação da sua leitura - (ainda) aconselhável… mais de meio século após a sua publicação. No caso presente, a soberba arte de José Luís Salinas e, apesar de tudo, aquilo que distingue este western - a temática romântica e o posicionamento quixotesco de Cisco - da maioria dos outros.
Ou não, quando as narrativas com que nos deparamos contrariam as ‘normas’ acima expressas e se sustentam por si só.

18/10/2019

Lançamento: Tarzan Planchas Dominicales #5 e #6

 
Semana dos integrais (5)

Termina aqui - de forma inesperada, reconheço - a Semana dos Integrais que propôs aos leitores deste blog edições de NatachaMatt Marriott, Chevalier Ardent e Tex.
E termina com o anúncio do lançamento de mais dois volumes da reedição integral das pranchas dominicais de Tarzan que Manuel Caldas tem em curso através da sua chancela Comics de Prensa.

15/10/2019

Matt Marriott#1: El Sendero de la Venganza

Semana dos integrais (2)


Cada vez mais, as edições integrais são o melhor caminho para quem quer conhecer obras do passado - mesmo que relativamente recente - ou recordar aquelas que marcaram a sua infância ou juventude - com todos os riscos que isso acarreta!
Por isso, esta será uma semana (quase?) toda dedicada a edições integrais, aqui em As Leituras do Pedro.
Depois de Natacha, ontem, hoje cabe a vez a Matt Marriott.
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