Inevitavelmente, Julia Kendall voltou às minhas leituras.Voltou às minhas leituras, da mesma forma que a noite sucede ao dia ou após a chuva regressa o sol. Mesmo que possa demorar. [Mas, confesso, no caso de Julia, luto contra mim próprio para dosear esses regressos, de forma a não devorar todas as edições de uma vez, querendo ter sempre - quase sempre - edições por ler…].
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10/03/2020
J. Kendall #141
Inevitavelmente, Julia Kendall voltou às minhas leituras.Voltou às minhas leituras, da mesma forma que a noite sucede ao dia ou após a chuva regressa o sol. Mesmo que possa demorar. [Mas, confesso, no caso de Julia, luto contra mim próprio para dosear esses regressos, de forma a não devorar todas as edições de uma vez, querendo ter sempre - quase sempre - edições por ler…].
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10/04/2017
J. Kendall #125
Capas
Mais duas investigações de Julia Kendall, afastadas no tempo
por mais de uma década mas unidas pela protagonista comum.
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21/09/2016
J. Kendall #119
Nem tudo é o que parece.
Esta poderia ser uma frase a usar para publicitar a edição 119
de J. Kendall – Aventuras de uma
criminóloga, actualmente distribuída em Portugal, mais ainda devido ao duplo
sentido que pode assumir no presente contexto.
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23/12/2011
J. Kendall #79
Sangue do meu sangue
Giancarlo Berardi e Maurizio Mantero (argumento)
Federico Antinori (desenho)
Mythos Editora (Brasil, Junho de 2011)
135 x 178 mm, 132 p., pb, brochado, mensal
4,00 €
Esta é mais uma história de Julia na qual o factor humano se sobrepõe largamente à intriga base policial.
Para começar, atente-se no modo como a trama esta construída, a dois tempos, e como os seus protagonistas – os criminosos, por um lado, e as autoridades policiais e Júlia, por outro – só se cruzam, tangencialmente, uma única vez ao longo de todo o relato, para além do desfecho a posteriori. E sem que isso, em momento algum, ponha em causa a identidade do culpado primordial ou retire consistência ou interesse à narrativa, bem pelo contrário.
Depois, a forma como o seu desenrolar serve para Berardi e Mantero colocarem várias questões actuais, prementes, de resposta difícil - não única nem absoluta - relativas às escolhas que a vida obriga a fazer – porque não escolher já é optar – sobre profissão, carreira, casamento, filhos, amizades, religião, relações, métodos de fertilidade, momento de início da vida… E como cada uma dessas escolhas, implica novas opções, quase sempre igualmente difíceis e fundamentais.
- A actualidade e relevância das questões - éticas, pessoais… - que a trama base permite aos argumentistas colocar.
- A maior consistência física da edição, devido à utilização de um papel de gramagem superior.
Giancarlo Berardi e Maurizio Mantero (argumento)
Federico Antinori (desenho)
Mythos Editora (Brasil, Junho de 2011)
135 x 178 mm, 132 p., pb, brochado, mensal
4,00 €
Resumo
O
assalto a uma clínica de fertilidade e o “rapto” de alguns embriões congelados,
pertencentes a pessoas influentes, leva a polícia de Garden City a recorrer uma
vez mais à assessoria da criminóloga Julia Kendall, numa história que coloca
questões incómodas sobre temas actuais.Esta é mais uma história de Julia na qual o factor humano se sobrepõe largamente à intriga base policial.
Para começar, atente-se no modo como a trama esta construída, a dois tempos, e como os seus protagonistas – os criminosos, por um lado, e as autoridades policiais e Júlia, por outro – só se cruzam, tangencialmente, uma única vez ao longo de todo o relato, para além do desfecho a posteriori. E sem que isso, em momento algum, ponha em causa a identidade do culpado primordial ou retire consistência ou interesse à narrativa, bem pelo contrário.
Depois, a forma como o seu desenrolar serve para Berardi e Mantero colocarem várias questões actuais, prementes, de resposta difícil - não única nem absoluta - relativas às escolhas que a vida obriga a fazer – porque não escolher já é optar – sobre profissão, carreira, casamento, filhos, amizades, religião, relações, métodos de fertilidade, momento de início da vida… E como cada uma dessas escolhas, implica novas opções, quase sempre igualmente difíceis e fundamentais.
A
história, mais uma vez, é muito bem narrada, com os diferentes momentos dos
dois níveis de acção a decorrerem a ritmos diferenciados mas apropriados,
maioritariamente de forma lenta, para que o leitor possa absorver as pistas que
os autores propõem – sem tomar partido ou fazer campanha - e fazer a sua
própria reflexão. E a temática em causa, actual, incómoda, sensível, tem, sem
dúvida, muito sobre que reflectir.
A reter
- Mais uma vez em J. Kendall, a forma original e consistente
como a narrativa é construída e desenvolvida.- A actualidade e relevância das questões - éticas, pessoais… - que a trama base permite aos argumentistas colocar.
- A maior consistência física da edição, devido à utilização de um papel de gramagem superior.
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