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07/10/2024

Giorgio Trevisan (1934-2024)








O italiano Giorgio Trevisan, considerado um dos últimos grandes desenhadores italianos clássicos de banda desenhada, faleceu no passado dia 5, a uma semana de completar 90 anos, após um período de internamento no Hospital Schiavonia, em Monselice.

Desenhou Ken Parker e Julia numa carreira dedicada à BD e à pintura

A notícia mais completa pode ser lida seguindo esta ligação.

15/08/2022

Ken Parker #14

'Famous last words...'


'...ou surpreendentes penúltimas vinhetas'.
De cada vez que volto a Ken Parker - ou a Julia... - mesmo quando, como desta vez, deixei passar demasiado tempo, recordo sempre, uma e outra vez, porque admiro tanto Giancarlo Berardi enquanto argumentista.
Mesmo quando, como nos dois relatos incluídos neste volume, a diferença surge apenas nas últimas vinhetas.
Ou talvez por isso.

09/07/2021

Revista do Clube Tex Portugal #14+Tex Edição Especial Colorida #16

Experiências...

Por vezes, quando abrimos um álbum ou (cada vez menos…) uma revista de BD, esquecemos todo o trabalho editorial que esteve por detrás do que nos chega às mãos, quase nos parecendo que ela surgiu de geração espontânea ou por obra de um qualquer génio - e alguns até o são, mas…

13/11/2013

J. Kendall #100 - Um corpo que cai

Aventuras de uma criminóloga









Giancarlo Berardi e Lorenzo Calza (argumento)
Giorgio Trevisan (desenho)
Mythos Editora (Brasil, Março de 2013)
135 x 178 mm, 132 p., pb, brochado, mensal
R$ 9,90 / 4,50 €


Qualquer revista de banda desenhada (o que me ocupa agora, enquanto autor deste blog) que atinja o número 100 (o #200, #500, #1000, 10 anos…) deveria ter/ser uma festa.
Pelo percurso feito, pela empatia com os leitores que isso representa, pelo acto de resistência que nos nossos dias constitui continuar a editar BD em papel nos quiosques e bancas. E, no caso de J. Kendall, pela inegável qualidade da série o que, no entanto (comprensivelmente?) não faz dela um sucesso de público…
Por razões que a editora explicou em devido tempo (aquando da distribuição no Brasil) - que uns aceitarão e outros não – a centésima investigação de Julia Kendall, actualmente distribuída em Portugal, ficou em parte privada desse tom festivo pela não inclusão da cor – quebrando a tradição Bonelli e frustrando a expectativa de muitos leitores.
Pessoalmente até a dispenso. Porque a cor Bonelli não é geralmente das mais conseguidas – embora no caso de Julia #100, surja bem mais interessante do que é habitual (como pode ser comprovado aqui). E, principalmente, porque esta banda desenhada, parece-me, foi pensada a preto e branco e é assim que o traço de Trevisan, apesar de algumas oscilações, é mais valorizado…
Mas também entenderei aqueles que queriam a cor para marcar a diferença para as edições normais e como sinónimo da tal festa que o acontecimento merecia.

Seja como for, o fundamental será que esse carácter festivo não abafe o fundamental, ou seja, no caso presente, mais uma investigação de Julia Kendall, a criminóloga de Garden City, no fundo aquilo que todos nós procuramos mensalmente nas edições de J. Kendall.
Curiosamente – ou talvez não – o caso presente decorre maioritariamente num local (que já foi mais) festivo, o circo, o que serve para evocar memórias em Julia (e em muitos dos leitores?) nem todas agradáveis, mas consequentes na consolidação do universo que Beradi tem vindo a construir para ela, coerentemente, edição após edição.
Com um ponto de partida invulgar – um pedido de investigação recusado por Julia, o que terá consequências funestas… - não sendo, possivelmente, dos relatos mais conseguidos da série, apresenta, no entanto, a habitual construção com narrativas em paralelo, personagens conseguidas e um final que ao mesmo tempo surpreende e toca, pela forma como coincidências (extraordinárias) por vezes podem mudar a(s) vida(s).

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