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28/05/2010

Ananke

Noirgaley (argumento)
Erwin Madrid (desenho e cor)
Delcourt (França, Maio de 2010)
226 x 298 mm, 48 p., cor, cartonado


Resumo
Lilou é uma menina de uns seis a oito anos que se sente sozinha, desde que a mãe está doente no hospital. Anita, é uma velha senhora, atacada pela artrite, que se sente cansada e também sozinha, apesar de continuar a gostar muito da vida.
O acaso vai fazer com que ambas vão à mesma praia, no mesmo dia, à mesma hora, acabando por se encontrar e partilhar uma estranha e longa viagem.

Desenvolvimento
Metáfora sobre a vida e aquilo que podemos fazer dela, mais do que aquilo que dela devemos esperar, Ananke – designação daquela que personificava o destino, a fatalidade, na mitologia grega - é um pequeno conto poético, possivelmente mais indicado para leitores (um pouco mais) maduros do que aqueles que contempla a colecção Jeunesse em que está integrada, apesar da sua simplicidade.
Nela, juntamente com Lilou e Anita, somos levados numa viagem iniciática (cuja razão para a partida no entanto não se percebe no relato), por uma dimensão desconhecida (aquela que poderá existir entre a vida e a morte?), por vezes maravilhosa, por vezes assustadora, que irá criar entre elas um forte laço e ajudá-las a tomar decisões e a escolher (novos) rumos para as suas vidas.
Narrativa linear, de tom leve, a que se pedia (alguma) emoção, Ananke tem como principal base de sustentação o desenho, claramente inspirado no cinema de animação, agradável e trabalhado digitalmente, ou não tenha o filipino Madrid trabalhado na Dreamworks em filmes como Shreck 2 e 3, Madagáscar ou Megamind.
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