29/07/2013

Geronimo Stilton #10: A estranha máquina dos livros










Geronimo Stilton (texto)
Ennio Bufi (desenho)
Mirka Andolfo (cor)
Planeta Júnior
Portugal, Maio de 2013
225 x 290 mm, 48 p., cor, cartonado
12,90 €


A criação de novos leitores é fundamental para que a banda desenhada tenha futuro.
Se o renascimento da BD Disney no nosso país pode trazer um contributo decisivo neste sentido, outros esforços têm sido feitos nesse sentido.
Um deles, é a edição da versão aos quadradinhos das aventuras de Geronimo Stilton o rato mais famoso da ilha dos roedores, de que acaba de ser lançado (já) o décimo tomo.
No trilho do sucesso das aventuras juvenis – e também da versão animada – as histórias aos quadradinhos, centradas no confronto de Stilton com os Gatos Piratas, que recorrentemente tentam alterar o passado em seu proveito, combinam de forma feliz o tom habitual dos livros com um toque de actualidade e um registo histórico leve mas interessante, que enriquece os relatos sem os tornar enfadonhos ou repetitivos.
Dessa forma, “A estranha máquina dos livros”, tendo como ponto de partida a Feira do Livro de Frankfurt e sempre com os livros como tema central, leva o jornalista e os seus amigos habituais – Patty, Benjamim, Pandora e Esparrela – até à Alemanha de 1455, ao momento em que Guttenberg dá os retoques finais à máquina que o consagrou como inventor da impressão moderna.
Humor, algumas intrigas, surpresas, volte-faces e as tentativas dos Gatos Piratas para levarem a melhor sobre Stilton são os ingredientes base de um relato equilibrado e bem desenvolvido, com tudo para agradar aos leitores para que é direccionado, no qual, a par da invenção da impressão com caracteres móveis também assistimos à invenção de uma certa arte de narrar aos quadradinhos…


28/07/2013

As Figuras do Pedro – Spider-Man Figure Play Set


Colecção: Spiderman
Nº total de figuras: 7
Figuras: Spider-man, Spider-man jumping, New Black Spider-Man, Sandman, Venon, Green Goblin, Doc. Octopus
Material: Plástico/PVC
Fabricante/Distribuidor: Disney Store
Ano: 2012
Altura: entre 6 e 8 cm
Preço: 25,00 €




27/07/2013

Lixo Futuro na Mundo Fantasma

Data: 27 de Julho a 8 de Setembro de 2013
Local: Galeria Mundo Fantasma, loja 509/510, Centro Comercial Brasília, Avenida da Boavista, 267, Porto
Horário: de 2ª a sábado, das 10h às 20h: Domingos e feriados, das 15h às 19h



Esta é a última geração de seres-vivos. Depois disto, só lixo. Pior do que já existe. Somos um baby boomer invertido. Somos o fim, o ómega. Somos o início do caos. Queremos o Apocalipse, com paixão. Somos idólatras da aldeia global. Usamos a nossa arte, não no sentido da salvação, mas da consternação. Celebramos o Futuro na esperança que ele seja pior. De promessas está o mundo cheio. Aceitamos as coisas como elas são, sem stress. Que morra o presente. Somos o lixo futuro.

Afonso Ferreira

Criador das BD's "Love Hole", "Dolphin and Dolphino" e "Spike N Mike"
Nascido em Portugal 1988 no mesmo dia que o Hérge, criado por BD's e televisão. Já trabalhou para revistas, websites, televisão e publicidade. Tem também vários trabalhos publicados em zines e antologias. http://cargocollective.com/afonsoferreira

Amanda Baeza
Devoradora feroz de publicações independentes, sua dieta é enriquecida por uma forte predilecção por banda desenhada e música. Foi avistada pela primeira vez em 1990 e actualmente reside em Lisboa. http://amanda-baeza.tumblr.com/


Ana Matilde Sousa ( a.k.a. HETAMOE )
Nasceu em Lisboa e é demasiado velha para andar a fazer bonecos e ver desenhos animados. De dia, é uma boa menina que anda a tirar um doutoramento em Pintura na FBAUL. Quando o sol se põe, faz parte do colectivo de zines Clube do Inferno (para compensar). Quando for grande, o seu sonho é ter uma dakimakura. http://hetamoe.tumblr.com/ 


André Pereira (a.k.a. Robô Independente)
Tem 26 anos e é da Figueira da Foz. Só começou a fazer zines em 2012 porque andou a perder tempo com Final Fantasy no liceu e com um curso de Arquitectura na universidade. Nos intervalos, foi participando nos concursos de BD do FIBDA, onde ganhou uns trocos. Agora faz parte do colectivo Clube do Inferno, com mais 3 pessoas fixes de Lisboa; para esta editora já desenhou o Enjoo de Invocação, o Inner Math/Megafauna e o 9:2:5. Não os escreveu a todos. Por estes dias anda a desenhar a próxima aventura do Super Pig. Colaborou com histórias curtas no Lodaçal Comix, no Preto no Branco e no Parasitas. http://robot-independente.tumblr.com/


Daniela Viçoso
Nascida a 16/01/1990, em Faro, bué de longe. Estudou Pintura nas Belas Artes nem sei bem porquê mas ao menos acabou o curso. Gosta muito de bonecos. http://cargocollective.com/bambibonbon


Paula Almeida
Tem 16. Gosta de fazer bonequinhos e nas horas vagas vai à escola pra tirar notinhas. Não faz ideia do que está a fazer 666% do tempo. Metade planta carnívora metade aniquiladora de sonhos. http://puiupo.tumblr.com/


Rudolfo
Puto estúpido com hiperactividade que não consegue estar quieto. Faz música, banda-desenhada e tudo aquilo que lhe apetece. A sua única característica fixe é ter nascido 1 ano, 11 meses e 30 dias depois da morte do Osamu Tezuka. http://rudolfo666.tumblr.com/


Zé Burnay
1991. Faz banda desenhada e ilustração. Actualmente vive numa cabana isolada na misteriosa serra de Sintra, onde estuda o Necronomicon. Ph'nglui Mglw'nafh Cthulhu R'lyeh wgah'nagl fhtagn! http://zeburnay.tumblr.com/


(Texto da responsabilidade da organização)

26/07/2013

Os Escudos da Lusitânia #0






João Figueiredo e Adelina Menaia (argumento)
João Raz, Paulo Marques, Ana Saúde, Claudino Monteiro e João Amaral (desenho)
Verbos & Letras / Grupo Entropia
Portugal, Junho de 2013
147 x 205 mm, 24 p., cor, cartonado
 6,00 €


Este é um projecto (bem?) mais ambicioso do que o seu aspecto – edição de pequeno formato, com poucas páginas e, apesar da cor, modesta - leva a pensar.
Novo projecto da BD portuguesa, na sequência das diversas iniciativas que o Grupo Entropia tem levado a cabo, esta revista “Os Escudos da Lusitânia” é por isso uma surpresa ao mesmo tempo que deixa um sabor amargo na boca.

Vamos por partes, começando pelos aspectos menos conseguidos.
Um projecto destes merecia artes mais cuidadas e equilibradas, ou seja autores com mais maturidade, domónio da anatomia, da planificação e da aplicação da cor, uma dimensão maior que facilitasse a leitura e, acima de tudo, justificava uma periodicidade mais curta – ou em alternativa uma edição mais volumosa - sem o que se arrisca a perder-se na voragem do tempo.
(E eu sei que os autores estão certamente a trabalhar pelo amor à arte e que este não passa de um projecto paralelo às suas existências, que não lhes traz o vil metal nem lhes assegura a subsistência, apenas os satisfaz do ponto de vista criativo, pelo que certamente este foi/é o único modelo viável…) Esperemos que o tempo que vai passar entre esta edição e a próxima, possa contribuir para o crescimento gráfico dos desenhadores envolvidos.
Porque, na verdade, “Os Escudos da Lusitânia” tem todo o aspecto de ser um projecto estruturado, com uma base que parece estável, e, apesar de alguma inexperiência (?), aparenta ter (boas) pernas para andar, pela forma como nestas (muito) curtas 24 páginas se multiplicam os protagonistas e os registos, unidos pela ideia base e pelo cenário comum: a Leikitânea (ou Lusitânia), um território místico, onde “magia e seres fantásticos” são vulgares, invadido por “demónios e seus lacaios” a quem vão fazer frente “os seus heróis. Homens. Elfos e Anões. Guerreiros destemidos, capazes de dar a vida para defender os seus povos”, no qual somos (desta forma) desafiados a aventurarmo-nos.


25/07/2013

Mágico Vento #117 a #122







Manfredi (argumento)
Perovic, Barbati, Spadoni, Ramella, Siniscalchi, Bliglia, Talami (desenho)
Mythos Editora
Brasil, Março a Agosto de 2012
135 x 170 mm, 132 p., pb, capa mole, mensal
 R$ 8,90 / 4,00 €


Por vezes, quem escreve regularmente sobre um tema – aqui, a BD - acaba por cometer injustiças, esquecendo, mesmo que involuntariamente, títulos que mereciam uma outra atenção.
No meu caso, penso que Mágico Vento é uma delas. Leitura mensal regular, que em breve estará de volta às bancas nacionais para o seu “grande final”, apenas duas vezes marcou presença neste blog.
A principal razão, penso eu, a posteriori, será o facto de não ter (muitas) grandes histórias nos 132 volumes que constituem esta saga, apesar da sua grande unidade e coerência, que obrigam – e justificam – uma leitura integral mais do que dar atenção a determinada narrativa – e convém desde já frisar que a maior parte dos volumes são autoconclusivos e permitem a leitura isolada.
Após a participação de Mágico Vento - o protagonista, um ex-soldado que se tornou xamã índio – na luta destes últimos contra as tropas do General Custer (link) e antes da sua presença ao lado dos que combateram o general Cook a caminho do seu ocaso, este punhado de revistas que hoje destaco narra o seu confronto final com Hogan – embora este, de certa forma, que não vou desvendar para não estragar o prazer da leitura, lhe sobreviva.
Enfrentamento místico, de duas personalidades fortes que personificam a luta do bem contra o mal, da autodeterminação contra o domínio, do ser humano contra entidades que o querem subjugar, conclui de forma épica, no seguimento de uma perseguição ao longo de boa parte dos Estados Unidos, recheada de pequenos episódios que solidificam o retrato realista e histórico que esta saga (também) constitui e reforçam as características intrínsecas das personagens com que nos habituamos a conviver.
A par disto – e talvez esse facto tenha tido algum peso subconsciente – para este destaque – neste último embate há a participação de mortos vivos (embora ligados ao culto vudu), uma temática hoje em dia actual e mediática por via do incontornável The Walking Dead, o que poderá ser um chamativo para (mais) alguns leitores.
Capaz de agradar a admiradores de western, de registos históricos, de narrativa fantásticas e das teorias da conspiração, Mágico Vento merece, pelo menos, o benefício da dúvida e é nesse sentido que deixo aqui esta chamada de atenção, que pecando por tardia, ainda não vem tarde demais.

 

 

24/07/2013

25.º Troféu HQ Mix – Os vencedores














Com a devida vénia ao site Universo HQ, onde recolhi a informação, aqui fica a listagem dos vencedores do 25.º Troféu HQ Mix, o principal prémio brasileiro dedicado aos quadr(ad)inhos.
Como curiosidade, refira-se a presença entre os premiados do álbum “Pontas Soltas – Cidades”, de Ricardo Cabral, distinguido como Destaque língua portuguesa.
O troféu deste ano homenageia Los Três Amigos, uma criação de 1991 de Angeli, numa escultura esculpida pelo artista plástico Olyntho.
Para quem está/vai estar no Brasil, fica a informação de que a entrega dos prémios decorrerá no próximo dia 3 de Agosto, sábado, a partir das 17 horas, no Sesc Pompéia (Rua Célia, 93 – Tel.: 0XX-11-3871-7700), em São Paulo/SP, com apresentação de Serginho Groisman.


Lista dos Premiados

Adaptação para os quadrinhos:
A Tempestade (Nemo)

Desenhista de Humor Gráfico
Angeli

Desenhista estrangeiro
Craig Thompson (de Habibi

Desenhista nacional
Danilo Beyruth (de Astronauta– Magnetar)

Destaque internacional
André Diniz (pela publicação de Morro da Favela na Europa)

Destaque latino-americano
Dosis Diarias # 2, de Alberto Montt (Chile)

Destaque língua portuguesa

Edição especial estrangeira
Pinóquio, de Winshluss (Globo)

Edição nacional

Editora do Ano
Nemo

Evento
Gibicon nº 1

Exposição
Ocupação Angeli

Grande contribuição
História da Caricatura Brasileira, de Luciano Magno (Gala Edições de Arte)

Grande mestre
Rubens Lucchetti

Homenagem especial
Ao mestre com carinho
Rodolfo Zalla (produzido por  Marcio Baraldi)

Homenagem especial
Danilo Santos de Miranda (director regional do Sesc-SP)

Homenagem especial
Zeróis (livro de Ziraldo lançado pela Globo)

Livro teórico
E Benício criou a mulher, de Gonçalo Júnior (Opera Graphica)

Novo talento – desenhista
Pedro Franz (de Suburbia)

Novo talento – roteirista
Raphael Fernandes (de Ditadura no ar)

Produção para outras linguagens
Malditos Cartunistas, de Daniel Garcia e Daniel Paiva

Projeto editorial
Graphic MSP (Mauricio de Sousa Produções)

Publicação de aventura/terror/ficção
The Walking Dead (HQM)

Publicação de clássico
Diomedes – A Trilogia do Acidente, de Lourenço Mutarelli (Quadrinhos na Cia.)

Publicação de humor gráfico
Se a vida fosse como a internet, de Pablo Carranza (Beleléu)

Publicação de tira
Valente para todas, de Vitor Cafaggi (independente)

Publicação independente de humor
Quadrinhos A2 – Segunda temporada, de Paulo Crumbim e Cristina Eiko

Publicação independente de grupo
Petisco Apresenta – Volume 1, de diversos autores

Publicação independente edição única
Km Blues, de Daniel Esteves (roteiro), Wanderson de Souza (arte) e Wagner de Souza (cores)

Publicação infanto-juvenil

Publicação mix
Creepy – Contos Clássicos de Terror – Volume 1 (Devir)

Roteirista estrangeiro
Robert Kirkman (de The Walking Dead)

Roteirista nacional
Gustavo Duarte (de Monstros!)

Salão e festival
Salão Internacional de Humor Gráfico de Pernambuco

Tese de doutorado
Marília Santana Borges

Tese de mestrado
Thiago Vasconcellos Modenesi

Tira nacional
Níquel Náusea, de Fernando Gonsales

Trabalho de conclusão de curso (TCC)
Jean Monteiro

Web Quadrinhos
Feira da fruta, de diversos autores

Web Tiras

Vida Besta, de Galvão

23/07/2013

Destructor








Coleción 100 % Max
Robert Kirkman e John Arcudi (argumento)
Cory Walker e Steve Ellis (desenho)
Panini Comics
Espanha, Junho de 2013
170 x 260 mm, 144 p., cor, brochada com badanas
13,00 €


Introdução
Destructor foi um super-herói que surgiu em 1941, nas páginas da revista “Mystic Comics”, criado para combater os exércitos de Hitler.
Jornalista americano em acção na Alemanha para investigar os horrores cometidos pelos nazis, acabaria preso num campo de concentração, onde conheceu um cientista que lhe forneceu um soro semelhante ao que transformou Steve Rogers no Capitão América. Recebeu, assim, força, agilidade, velocidade e resistências fora do comum, que, após fugir de onde estava preso, usou para combater os seus antigos captores.

Desenvolvimento
Passe o paradoxo, num “mundo real” (quase) todos os confrontos entre super-heróis e os seus inimigos deveriam ser como os de Destructor, com os vilões (literalmente…) desfeitos.
Mas, como tal raramente acontece – menos ainda na dimensão mostrada neste livro – quando surge uma história como esta, em que a violência não tem limites e o sangue jorra em todas as direcções e cobre – literalmente, outra vez… – o (suposto) herói, a reacção do leitor pode ser de surpresa – é-o quase sempre – de nojo ou de divertimento. Ou uma combinação das três, em doses proporcionais ao estômago de cada um.
Aquele último registo, foi o adoptado por Robert Kirkman – sim, é o criador de “The Walking Dead”, aqui num dos seus últimos trabalhos com super-heróis para a Marvel , antes de se dedicar á criação que o tronou famoso.
Ao recuperar Destructor, num tom apropriado para leitores adultos (nos EUA…), optou por o mostrar já com alguma idade, com problemas cardíacos, numa luta contra o tempo (de vida que lhe resta) decidido a assassinar – literalmente, de novo… – uma série de vilões que não quer deixar para trás (de si).
Os confrontos – breves, mas de inusitada violência – são autênticos banhos de sangue, com o protagonista a arrancar braços para enfiar pela boca abaixo do adversário, perfurar inimigos a murro, esmagar corpos ou explodir cabeças na direcção do leitor (como na vinheta que abre o livro), ou seja, a provocar imensos danos (não colaterais) bem visíveis e incontornáveis.
A par deste fechar de ciclo, Kirkman (já aqui…) trabalha bem as questões dos relacionamentos do Destructor – com a mulher, a filha, o cunhado – enquanto prepara a sua passagem de testemunho, num último contraste entre o tom violento e as limitações que a idade impõe.
Curiosamente, o registo gráfico de Cory Walker, despojado de pormenores, com problemas evidentes ao nível dos rostos, mas tornado agradável pelas cores vivas e planas de Val Staples, se atenua o lado (hiper-)violento do relato, contribui também para fazer sobressair o seu inegável tom paródico.

O livro conclui com uma história curta, de John Arcudi e Steve Ellis, protagonizada pelo Destructor original, em luta contra os nazis, e fecha com um mini-dossier com esboços e capas da série.


22/07/2013

Concurso de Banda Desenhada Chili Com Carne








A BD portuguesa queixa-se mas o que falta é iniciativa, como aliás, tudo neste país de deprimidos! A Associação Chili Com Carne é cosmopolita e extremamente saudável para saber o que fazer!


Vamos organizar um concurso interno para se fazer uma BD! Um livro de BD! Um livro com BD's! Um livro de BD's de um autor! Um livro de BD's de vários autores!!! Afinal não sabemos o que queremos fazer...



Para quem?
Para Sócios da CCC com as quotas em dia - não é sócio? então é de tocar neste LINK.


O prémio é monetário?
É sim! 500 paus! 500 Euros!


Quem decide o vencedor?
Uma parte da actual Direcção da Associação Chili Com Carne - a saber: Marcos Farrajota, Joana Pires, Sílvia Rodrigues, Ricardo Martins e Rudolfo. Sendo que em caso de algum elemento do júri decida concorrer com algum projecto iremos convocar outros elementos da Direcção para avaliação.


Datas?
7 de Outubro é a entrega dos projectos!
21 de Outubro é anunciado o vencedor!
Dezembro 2013 ou em 2014 é publicado o livro!


Regras de apresentação dos trabalhos?
- O livro não tem limite de páginas e (eventualmente) de formato mas porque desejamos inserí-lo nas nossas colecções já existentes - Colecção CCCLowCCCost (de viagens), THISCOvery CCChannel (de ensaio, embora ainda não tenhamos editado nada em BD nesta colecção), ... - o vencedor terá mais hipóteses de ganhar se o apresentar num formato das colecções.

- Preferimos o preto e branco mas a cor não está afastada de ser abordada!
- Envio do seguinte material:
a) texto de apresentação do(s) autor(es),
b) pequeno portfolio de 5 imagens, 
c) sinopse do projecto 
d) planeamento por fases (com datas)
e) envio de 20% do total da BD, sendo que o mínimo serão 4 páginas seguidas e 16 planeadas.
- Todos estes elementos devem ser entregues em PDF, em serviço de descarga em linha (sendspace, wetransfer,...) cujo endereço deve ser enviado para o e-mail ccc@chilicomcarne.com

"Mas afinal sempre sabem o que o que querem?"
Sabemos que podem ser estas hipóteses:

- Uma BD longa de um autor ou com parceiros
- Um livro com várias BDs do mesmo autor (desde que tenham uma ligação estética ou de conteúdo)
- Uma antologia de vários autores com um tema comum

Boa sorte!

CCC

(Texto da responsabilidade da organização)

21/07/2013

Troféus Central Comics – Heróis da Década

TCCN-HD: MELHOR PUBLICAÇÃO NACIONAL 2001-2012
(Tinta-da-China)

TCCN-HD: MELHOR PUBLICAÇÃO ESTRANGEIRA 2001-2012
Batman: Ano Um
(Devir) 


TCCN-HD: MELHOR PUBLICAÇÃO INDEPENDENTE 2001-2012
Venham +5
(Bedeteca de Beja) 


TCCN-HD: MELHOR ARGUMENTISTA NACIONAL 2001-2012
José Carlos Fernandes 
Foto: Centre Belge de Bande Dessinée
TCCN-HD: MELHOR ARTISTA NACIONAL 2001-2012
Filipe Andrade 
Foto: Kuentro2

20/07/2013

As Figuras do Pedro – Schtroumpfs nos Chupa Chups


Colecção: Schtroumpfs
Nº total de figuras: 12
Figuras: Homem das cavernas, egípcio, romano, índio, astronauta…
Material: Plástico
Fabricante/Distribuidor: Chupa Chups
Ano: 2013
Altura: entre 3 e 4 cm
Preço: estas figuras são brindes de embalagens de Chupa-Chups que custam à volta de 2,00 € (já os encontrei no supermercado do El Corte Inglès e em bancas de gomas em centros comerciais).
Observação: no verso do papel com a colecção, está uma tira de BD dos Schtroupmfs; há pelo menos duas tiras diferentes. 


 

19/07/2013

A Última Profecia II – As Mulheres de Emesa




  

Gilles Chaillet (argumento e desenho)
Christophe Ansar (participação no argumento)
Chantal Defachelle (cor)
NetCom2 Editoral
Portugal, Junho de 2013
240 x 320 mm, 48 p., cor, cartonado
15,00 €


Depois de um tomo inicial entre o registo histórico e os (surpreendentes) contornos fantásticos de uma descida aos infernos, neste segundo volume Chaillet avança por aquela primeira temática, que lhe é reconhecidamente mais grata e na qual já tem provas dadas, expondo as tramas, conspirações, traições e golpes palacianos que têm lugar entre os que aspiram ao poder no império romano, nos primeiros séculos da era cristã, sejam eles oriundos do círculo militar, económico ou religioso.
Entre as aspirações do legado romano Sétimo Severo e dos seus descendentes, os seus adversários políticos, os praticantes dos sacrifícios de crianças - que todos parecem encobrir - e as mulheres de Emesa, adoradoras do Sol e do deus Baal, é todo um jogo de intrigas, no qual as vítimas – desprezáveis – se vão acumulando e ao qual, do inferno, Flaviano assiste, horrorizado e impotente, numa narrativa densa e bem urdida, que prende o leitor e o deixa em suspenso pelos três volumes que ainda falta editar.
A planificação, menos tradicional do que à primeira vista pode parecer – e do que esperariam os que já conhecem Chaillet como discípulo de Jacques Martin e autor de Vasco – recorre com frequência a vinhetas de maior dimensão, que podem mesmo ocupar boa parte de duas páginas contíguas e que permitem admirar de forma mais digna o traço pormenorizado do autor e a reconstrução histórica rigorosa e competente de cenários e construções levada a cabo nesta obra.

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