Esta continua a ser uma semana negra para a banda desenhada.
Depois de JOBAT e de Fred,
chegou agora a vez de Carmine Infantino ser chamado para o paraíso dos
desenhadores.
Nascido a 24 de Maio de 1925, no Brooklyn, em Nova Iorque,
nos Estados Unidos, era um dos grandes nomes da chamada Era de Prata dos comics
norte-americanos.
Iniciou a sua longa carreira nos quadradinhos em 1942,
entrando na DC Comics cinco anos mais tarde, onde chegou a director artístico, em
1967, e a director editorial, em 1971, tendo sido responsável pela contratação
de nomes como Dick Giordanno, Neal Adams e Denny O’Neil, com quem promoveu uma
verdadeira revolução no estilo e na temática dos principais heróis.
Criador gráfico do segundo Flash (Barry Allen), em 1956, a
partir de argumentos de John Broome e Robert Kanigher, foi também responsável
por grande parte dos vilões que o homem mais rápidos da BD teve de enfrentar,
como Captain Cold, Mirror Master ou Gorilla Grood, cujos direitos tentou –
infrutiferamente - resgatar à DC Comics, em 2004 num processo judicial conjunto
com outros criadores.
Distinguiu-se igualmente como capista e desenhador de Batman
(cujo visual modernizou em 1964), tendo sido um dos mentores do primeiro
crossover entre a DC Comics e a Marvel que originou uma aventura conjunta de
Superman e Spiderman, em 1976, cuja capa também desenhou.
Nos anos 80, então na Marvel, desenhou alguns dos primeiros
episódios aos quadradinhos de “Star Wars”, incluídos na colecção “Comics StarWars” actualmente à venda em Portugal.
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