Bipolar
Criação do grande Raymond Macherot, aquando da sua
‘transferência’ da Tintin para a Spirou, Sibylline - que o mestre me
desculpe a ousadia - surge aqui (quase como) bipolar.






O que acaba por dar mais espaço aos seus coadjuvantes: Taboum, o noivo distraído e trapalhão, o corvo Flouzemaker, oportunista vendedor de banha-da-cobra e o brigadeiro Verboten, responsável por manter a ordem no bosque. E, claro está, Anathème, o pérfido rato negro, vilão da série, que tem por único objectivo vingar-se de Sibylline e dos seus amigos enquanto serve de contraponto às suas acções. Ou, nas histórias iniciais, o pobre gato de quem Sibylline e os outros ratinhos urbanos fazem gato-sapato. Desta forma, Macherot multiplica os motivos de interesse de cada história, assentes em personagens fortes e de carácter bem definido, baseadas no dia-a-dia rotineiro da vida simples e descontraída num pequeno bosquezinho que provê tudo o que os protagonistas necessitam, enquanto enfrentam a cobiça e a perfídia de Anathème e dos seus correligionários.
- Finalmente, “Sibylline” foi publicada nos números 21 a 25, terminando assim a publicação de Sibylline em edições nacionais.