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16/02/2021

Terry y los piratas: Sunday Pages 1934-1936

Antes e/ou depois


Ao ritmo desta pandemia que nos prende mais em casa e nos limita a actividade, vou resgatando leituras que a falta de tempo - e o momento... - foram adiando.

Regresso assim a Terry y los Piratas (Terry and the Pirates, na versão original norte-americana9, no caso abrindo a edição que compila os primeiros dois anos de pranchas dominicais, publicadas a partir de 22 de Outubro de 1934.
Para lá da banda desenhada (de referência) em si, este volume, para mim, apresenta como uma das principais vantagens, a par da leitura no formato integral, a inclusão de textos de apoio que desvendam muito sobre a forma de trabalhar dos autores e/ou a época original de publicação e os suportes utilizados.

03/09/2019

Terry y los piratas 1934-1936

(Belo) regresso ao passado



Resumo
Terry e os seus amigos Pat Ryan e Connie, vivem aventuras trepidantes, com belas mulheres, contra piratas, nas exóticas paisagens da China.

23/10/2009

Efeméride – Terry and the pirates

A 22 de Outubro de 1934, fez ontem exactamente 75 anos, o Chicago Tribune estreava nas suas páginas uma das mais elogiadas bandas desenhadas de aventuras de todos os tempos: “Terry and the Pirates”.
Nela, Terry Lee, um jovem americano, inteligente e dinâmico, chega à China em companhia de Pat Ryan, em busca de uma mina legada por um tio. Era o início de uma longa viagem, por um país que na época era sinónimo de mistério, exotismo e desconhecido, no qual conheceram a graciosa Dale Scott e o “telível” e “tlapalhão” chinês Connie, e enfrentaram sanguinários piratas e belas e sensuais mulheres fatais, entre as quais a enigmática vilã Dragon Lady, inspirada em Marlene Dietrich, a sofisticada Normandie Drake ou a intrigante Burma, que ficaram como imagens marcantes da série, uma das primeiras a fazer alusão ao sexo na imprensa norte-americana.
O seu autor era Milton Caniff, citado como referência por Pratt, Eisner ou Kirby, pelo seu traço realista rigoroso, expressivo e dinâmico, e pelo magistral uso do pincel para definir os contrastes de luz e sombra, com os quais deu corpo a intrigas palpitantes, plenas de mistério, acção, algum humor e, progressivamente, com uma consistente base documental.
Com a invasão de Pearl Harbour pelos japoneses, Caniff colou-se à realidade e alistou Terry no exército americano para os combater mas, no início de 1946, deixaria os seus heróis a George Wunder, que, sem grande brilho, fez de Terry soldado profissional, envolvido na guerra fria contra chineses, comunistas e vietnamitas, num longo declínio que se prolongaria até ao seu final, em Fevereiro de 1973. Uma curta ressurreição, entre 1995 e 1997, não deixou saudades.
Há dois anos, assinalando o centenário de Caniff (1907-1988), autor também da pin-up “Male Call” e do aviador “Steve Canyon”, as tiras e pranchas dominicais de “Terry and the Pirates” de sua autoria foram reunidas pela IDW Publishing, em seis luxuosos volumes.
Em Portugal, as aventuras de Terry foram publicadas (pelo menos…) no “Mundo de Aventuras”.

(Versão revista do artigo publicado no Jornal de Notícias de 22 de Outubro de 2009)
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