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autores
Editora
Abril (Brasil, Outubro de 2012)
133 x
190 mm, 304 p., cor, brochada
R$
16,00
Se há personagem que combine bem com este dia de Carnaval que passa hoje - e há que o aproveitar enquanto existe nesta mascarada a que alguns ainda teimam em chamar país - ele é sem dúvida o Zé Carioca.
No Brasil, os seus 70 anos foram assinalados por uma antologia em dois volumes, publicada pela Editora Abril, o primeiro dos quais trago aqui hoje. Este tomo, o primeiro, traça o percurso do papagaio brasileiro da Disney, desde a sua criação para o filme “Saludos amigos!”, na sequência de uma viagem do próprio Walt Disney ao Brasil, até à década de 1960, dando especial relevo à sua existência em papel.
No Brasil, os seus 70 anos foram assinalados por uma antologia em dois volumes, publicada pela Editora Abril, o primeiro dos quais trago aqui hoje. Este tomo, o primeiro, traça o percurso do papagaio brasileiro da Disney, desde a sua criação para o filme “Saludos amigos!”, na sequência de uma viagem do próprio Walt Disney ao Brasil, até à década de 1960, dando especial relevo à sua existência em papel.
O principal destaque vai para as tiras de jornal em que Zé Carioca nasceu nos
quadradinhos, em Outubro de 1942, que são publicadas pela primeira vez de forma integral (embora remontadas para se adequarem ao tamanho das páginas).
Para além disso, este tomo contém igualmente histórias seleccionadas da fase americana, do período em que se procedeu à substituição dos protagonistas de histórias das duplas Mickey/Minnie ou Donald/Margarida pelo papagaio e Rosinha (levada a cabo no Brasil, quando o material original não chegava para as encomendas...) ou do início da fase brasileira, que documentam a evolução (significativa) deste preguiçoso nato, em termos visuais, criativos e de carácter, bem complementada por textos que introduzem e contextualizam cada tema ou período temporal.
Para além disso, este tomo contém igualmente histórias seleccionadas da fase americana, do período em que se procedeu à substituição dos protagonistas de histórias das duplas Mickey/Minnie ou Donald/Margarida pelo papagaio e Rosinha (levada a cabo no Brasil, quando o material original não chegava para as encomendas...) ou do início da fase brasileira, que documentam a evolução (significativa) deste preguiçoso nato, em termos visuais, criativos e de carácter, bem complementada por textos que introduzem e contextualizam cada tema ou período temporal.
O segundo tomo, também já editado, acompanha o seu percurso desde os anos 1960 até aos nossos dias (ou quase) e inclui duas bandas desenhadas inéditas,
produzidas no Brasil.
Como principais senãos da edição - para lá da já referida reformatação das tiras originais – ficam o
formato reduzido (o habitual “formatinho” - compreensível (?) pelo equilíbrio necessário na relação qualidade/preço...), os problemas de encadernação que
não permite abrir completamente o livro e dificulta a leitura das vinhetas
junto à zona central do livro e a qualidade do papel.
O que é pena, pois a data, o conteúdo e o cuidado
editorial justificavam uma edição maior, com melhor encadernação e papel.
(As imagens que ilustram este texto foram cedidas pelo Planeta Gibi Blog.)
(As imagens que ilustram este texto foram cedidas pelo Planeta Gibi Blog.)