14/11/2011

Sibylline

L’Intégrale – Tome 1: 1965-1969
Raymond Macherot (argumento e desenho)
Casterman (França, 26 de Outubro de 2011)
216x288 mm, 200 p., cor, cartonado
25,00 €

Resumo
Primeiro tomo da reedição integral das aventuras de Sibylline, uma criação do magistral Raymond Macherot (1924-2008), prevista em 5 volumes que compilarão de cerca de 1000 pranchas.
Este livro inicial inclui a primeira parte de um dossier sobre o autor e as bandas desenhadas “Sibylline”, “Sibylline & Cie”, “Sibylline et la betterave”, “Sibylline et l’imposteur”, “Sibylline en danger”, “Un sapin pour Sibylline”, “Sibylline contre-attaque” e “Sibylline et les abeilles”.

Desenvolvimento
Se acerca de muitas das obras e/ou autores que me marca(ra)m consigo com facilidade referir o que me atrai nelas(es), o mesmo não se passa com Raymond Macherot, um dos grandes mestres da banda desenhada franco-belga, cuja mérito, injustamente, poucas vezes é reconhecido.
No entanto, logo que soube da publicação deste primeiro tomo das aventuras de Sibylline, pedi-o de imediato e, quando o recebi, não resisti a puxá-lo rapidamente para o topo da pilha dos livros que tenho para ler.
E, concluída essa leitura, confirmei o grande prazer que Macherot sempre me proporciona. Não sei se isso se deve à pequena estatura das suas personagens – Sibylline e também Chlorophylle são ratos – o que dá uma outra dimensão ao mundo em que (tal como nós) vivem, ao seu humor singelo e terno, ao espírito e à espontaneidade dos diálogos, ao seu sentido do gag, à forma extremamente legível como as suas páginas são construídas ou ao modo ritmado e alegre como conta as pequenas aventuras dos seus pequenos heróis.
Possivelmente é o conjunto de tudo isto que confere à sua obra a magia e uma certa ingenuidade que me encantam e seduzem.
Sibylline, que hoje me ocupa, nasceu a 4 de Março de 1965 nas páginas do número 1403 da revista belga Spirou, para onde Macherot se transferira com armas e bagagens após deixar a também belga Tintin, devido a desacordo com o seu redactor-chefe sobre o futuro de Chlorophylle. Tendo deixado o seu herói original na revista que o vira nascer, o desenhador optou por uma nova criação, cujos pontos de contacto com aquele eram por demais evidentes.
Curiosamente, se o desacordo tinha por base a localização das aventuras – Macherot queria o campo, a revista Tintin a cidade – as aventuras de Sibylline iniciam-se em cenário urbano, rapidamente abandonado para a fazer migrar para o campo.
Em relação a Chlorophylle, se o objectivo era o mesmo, utilizar animais para narrar o que o ser humano lhe inspirava, a principal diferença é o menor protagonismo de Sibylline, uma ratinha corajosa, decidida e pouco modesta.
O que acaba por dar mais espaço aos seus coadjuvantes: Taboum, o noivo distraído e trapalhão, o corvo Flouzemaker, oportunista vendedor de banha-da-cobra e o brigadeiro Verboten, responsável por manter a ordem no bosque. E, claro está, Anathème, o pérfido rato negro, vilão da série, que tem por único objectivo vingar-se de Sibylline e dos seus amigos enquanto serve de contraponto às suas acções. Ou, nas histórias iniciais, o pobre gato de quem Sibylline e os outros ratinhos urbanos fazem gato-sapato. Desta forma, Macherot multiplica os motivos de interesse de cada história, assentes em personagens fortes e de carácter bem definido, baseadas no dia-a-dia rotineiro da vida simples e descontraída num pequeno bosquezinho que provê tudo o que os protagonistas necessitam, enquanto enfrentam a cobiça e a perfídia de Anathème e dos seus correligionários.

A reter
- A magia ingénua de Sibylline, simplesmente irresistível.
- A entrada da Casterman no segmento das reedições de clássicos.
-A qualidade da edição, com um magnífico dossier da autoria de Stéphan Caluwaerts, uma excelente reprodução das pranchas e um bom trabalho de restauração das cores.
- A possibilidade de ler histórias apenas publicadas na revista Spirou e até agora inéditas em álbum.

Menos conseguido
- A maqueta da colecção, que podia ter sido melhor trabalhada.

Curiosidades
- Em 2005, Sibylline foi retomada por Andre Taymans, nas edições Flouzemaker.

Em Portugal
- Sibylline teve vida curta em Portugal. A estreia deu-se no número inaugural da segunda série da revista Spirou, a 10 de Abril de 1979, com a história “Sibylline e a Beterraba”, concluída ao fim de 10 números.
- Seguiu-se, no número 11, onde protagonizava a capa, “Sibylline & Cª” (numa inversão da ordem original da série) que duraria até ao número 20.
- Finalmente, “Sibylline” foi publicada nos números 21 a 25, terminando assim a publicação de Sibylline em edições nacionais.
- Antes disso, a 26 de Março de 1955, o Cavaleiro Andante, no seu número 169, dedicava a capa a “Missão Perigosa” (“Mission Chèvrefeuille”), cujas 4 pranchas publicava, uma história também incluída no presente integral e que é, de certa forma, uma antecipação (um episódio-piloto…) do que viriam a ser Chlorophylle e Sibylline.

13/11/2011

Selos & Quadradinhos (68)

Stamps & Comics / Timbres & BD (68)
Tema/subject/sujet: 20 Anos de Tintin no Congo / 70th anniversary of Tintin in the Congo / 70 ans de Tintin au Congo
País/country/pays: Bélgica e Congo/Belgium and Congo/Belgique et Congo
Data de Emissão/Date of issue/date d'émission: 2001
Esta foi a última emissão belga antes da entrada em vigor do euro, tendo o selo valor facial em francos belgas e euros.

This was the last issue before the Belgian entry into the euro, having the stamp face value in Belgian francs and euros.

Ce fut le dernier émission de la poste belge avant l'entrée en vigueur de l'euro et le timbre à son valeur nominale d'étanchéité en francs belges et en euros.

10/11/2011

Leituras de Banca

Novembro 2011
Títulos que já estão ou estarão em breve disponíveis nas bancas portuguesas.

Panini
Marvel
Homem-Aranha #111

Os Novos Vingadores #86
Wolverine #75

X-Men #111

Universo Marvel #9

DC Comics
Batman #101

Liga da Justiça #100

Superman #101

Universo DC #10

Turma da Mónica
Almanaque da Mônica #27

Almanaque do Cascão #27

Almanaque do Cebolinha #27

Cascão #53
Cebolinha #53

Chico Bento #53

Grande Almanaque da Turma da Mônica #9

Magali #53

Mônica #53

Mônica #500

Monica’s Gang (Turma da Mônica em inglês) #2

Mónica y su Pandilla (Turma da Mônica em espanhol) #2
Ronaldinho Gaúcho e Turma da Mônica #53

Turma da Mônica – Uma aventura no parque #53

Turma da Mónica – Saiba mais #44 – Luz e Cores

Turma da Mônica Jovem #35

Turma da Mônica – Colecção Histórica #23

Turma da Mônica – Historinhas de Duas Páginas #6

Mythos
J. Kendall – Aventuras de uma criminóloga #78

Mágico Vento #107

Tex #473

Tex Colecção #265

Tex Edição Histórica #79

Tex Ouro #46
Zagor #122 
Zagor Especial 33

Zagor Extra #86

09/11/2011

Cubitus

L’Intégrale #4
Dupa (argumento e desenho)
Le Lombard (Bélgica, Outubro de 2011)
225 x 285 mm, 200 p., cor, cartonado
24,95 €

Resumo
Quarto tomo - dos 10 previstos - da reedição integral de Cubitus, uma criação de Dupa (aliás Luc Dupanloup, 1945-2000) este livro agrupa os álbuns “Cubitus, chien fidéle”, “Pas de Salades”, “Cubitus, est-ce bien sérieux?” e “Alerte au pédalosaure”.

Desenvolvimento
As séries de humor franco-belgas, geralmente auto-conclusivas numa ou duas páginas, estão indissociavelmente ligadas à publicação em revista, onde tinham lugar por mérito próprio, embora muitas vezes funcionassem também como tapa-buracos para equilibrar conteúdos ou colmatar falhas de última hora. Neste aspecto, dois títulos assumem particular importância: os das revistas Spirou e Tintin. E foi nas suas versões nacionais, especialmente na desta última, que muitos leitores portugueses as descobriram.
Cubitus, de Dupa, é um desses casos de sucesso, prolongado no tempo como o comprovam os 39 volumes com as suas aventuras publicados no mercado francófono. Isto, apesar da limitada galeria de personagens e do aparente contra que é uma das suas características muito peculiares: a utilização (voluntária) de monólogos/diálogos extremamente palavrosos.
Na base da série está Cubitus, um cão invulgarmente anafado, e cuja silhueta é invulgarmente semelhante à do seu dono Sémaphore. A relação entre eles não é apenas de dono/cão, mas também são bons amigos – apesar de algumas desavenças, tão irascível é um quanto o outro – até porque Cubitus, em muitas situações, fala com ele e assume em casa todas as funções possíveis e imagináveis. Esta dualidade no carácter do protagonista animal/humano, causa por vezes surpresas e efeitos bem cómicos, pela mudança de “personalidade” que surpreende quem lê.
A par disso, Dupa, o criador da dupla, frequentemente coloca as suas personagens noutras épocas ou situações para extrair delas os mais inesperados efeitos cómicos. Ainda no âmbito da galeria de personagens, numa segunda linha, surge Sénéchal, o gato do vizinho e inimigo jurado de Cubitus, vítima do mau feitio deste mas, com alguma frequência vencedor dos duelos entre ambos..
Como referido atrás, muitos dos gags – cujas situações são, por vezes, exploradas ao longo de várias páginas - assentam em monólogos ou diálogos que preenchem boa parte das vinhetas, numa linguagem rebuscada que, se por um lado obriga a leitura atenta, por outro permite tirar melhor partido das situações que o desenho vai mostrando e que, por vezes, não correspondem de todo ao texto escrito, obrigando a uma dupla leitura! No entanto, em Cubitus há também gags completamente mudos, que permitem comprovar como Dupa dominava plenamente a técnica de narração em banda desenhada e a agilidade do seu traço apesar do volume das suas personagens.
As situações criadas, com as excepções já referidas, geralmente abordam situações do quotidiano, familiares aos leitores, mas exploradas até ao absurdo ou com finais inesperados que forçam obrigatoriamente ao sorriso.
Ao contrário do habitual neste tipo de séries, Dupa optou com alguma frequência por relatos longos – com as tradicionais 46 pranchas do formato padrão franco-belga – nos quais, no entanto, apesar das narrativas bem escritas e desenvolvidas, a série funciona menos bem pois os excessos verborreicos de Cubitus e Sémaphore quebram demasiado o ritmo de leitura, prolongando-a para além do que seria razoável faca à acção muitas vezes movimentada que se vai desenrolando.

A reter
- Mais uma edição integral, a um preço apetecível.
- O humor altamente verborreico de Cubitus e a sua alternância com gags puramente visuais, em pranchas (quase) completamente mudas.

Menos conseguido
- Falta nesta edição o dossier que outras similares geralmente contêm e que a curta biografia de Dupa no final não faz esquecer. Mas que está programado para o décimo e último tomo da colecção.
- Tratando-se de uma reedição integral, é pena que tenha sido decidido seguir a paginação dos álbuns isolados já existentes e que não se tenha optado por uma edição cronológica dos gags e pela inclusão das (muitas) histórias curtas de Cubitus que ao longo dos anos Dupa criou.

Curiosidades
- De certa forma como reflexo da publicação em revista – e também da cumplicidade entre autores, mesmo que de títulos diferentes – Cubitus tem pequenas paródias/homenagens, mais ou menos directas, a outras séries. No actual volume, uma delas visa Tintin enquanto que noutra se encontram diversas referências antes da citação (deturpada) de Lucky Luke. Nalgumas histórias curtas de Cubitus, aliás, a colagem – até gráfica - a alguns heróis chega a ser quase total para ampliar o efeito cómico.

- Reflexo de outros tempos e de outra forma de estar, neste álbum é possível encontrar Cubitus a fumar, sucessivamente, cigarro, charuto e cachimbo. Fosse a história criada hoje e a prancha ficaria certamente por publicar…

Em Portugal
- Cubitus estreou-se em Portugal na revista Tintin #18 (1º ano), de 28 de Setembro de 1968, tendo sido um dos heróis regulares da revista, ao longo de toda a sua existência.

- Para além disso, a criação de Dupa fez também aparições no Tintin Especial Anual, Almanaque Tintin e Selecções Tintin. Em todas estas revistas, Cubitus protagonizou capas por diversas vezes.

- Em 1978, a editora Arcádia lançou os dois primeiros álbuns da personagem, intitulados “A melhor colheita” e “Um Óscar para Cubitus”, tendo no ano seguinte editado “O caldo entornado”. Nos três casos trata-se de edições com capa brochada, coloridas, com 32 páginas agrafadas.


08/11/2011

Leituras Novas

Outubro 2011

ASA
Alix #26 – O Ibero
Jacques Martin, François Maingoval e Patrick Weber (argumento) e Christophe Simon (desenho)
À frente das suas legiões, César prepara--se para enfrentar os seguidores de Pompeu na região da Hispânia. Nessa mesma região, Alix vê-se forçado a habitar uma quinta que lhe foi oferecida por César.
É no decorrer de uma perseguição que Alix conhece Tarago, o chefe Ibero apoiante de Pompeu, a quem acaba por poupar a vida. Mas Tarago , um orgulhoso Ibero resistente aos invasores, entra num duelo com Alix onde só é permitido um dos desfechos: a vitória ou a morte.

Dragon Ball #13 – Son-Goku contra-ataca
Akira Toriyama
Piccolo recupera a sua juventude, tornando-se mais poderoso que nunca! Depois de voar até ao palácio do Rei do Mundo, anuncia que é ele o novo Rei, e dá a conhecer o seu reinado de terror pela TV internacional! Só Tenshinhan e Goku têm hipóteses de parar Piccolo: Tenshinhan através de um golpe de artes marciais que pode matar aquele que o usar e Goku bebendo uma poção que o pode tornar mais forte – mas também o pode matar!
Os dois heróis arriscam a vida para salvar o planeta – e entretanto, Yajirobe come demais e fica doente!

Os Informáticos
Brrémaud, Reynès e Toulon
Os Informáticos é um programa e peras! Com o Fil, o ignorante, que espatifa o computador ao menor bug, o Mike, o especialista a sacar filmes em chinês sem legendas, e o Kevin, o estagiário que conhece o verdadeiro significado da expressão “SO” (só ócio), não se percebe como é que a firma Trempa continua a funcionar sem bloquear.
O chefe desta empresa familiar, especializada na concepção de produtos informáticos, tem de andar de olho no pessoal, porque, como toda a gente sabe, “com o patrão fora, é dia santo para o servidor...
No auge das novas tecnologias, dos viciados na Internet de alta lentidade e nos jogos estupidificativos, Brrémaud, Reynès e Toulon apresentam A banda desenhada para animar o sistema. Com Os Informáticos, as gargalhadas são garantidas (CTRL + G).

Os Bombeiros
Cazenove e Stédo
Apetece-lhe incendiar as preocupações do seu dia-a-dia? Precisa urgentemente de piadas escaldantes? Não precisa de ligar para o 112: “Os Bombeiros” de Cazenove e Stédo estão já ao seu alcance!
Os nossos heróis não hesitam em aventurar-se até ao topo de escada do humor e em correr os riscos mais absurdos para o salvar do tédio.
Sempre prontos a circunscrever o pessimismo, os bombeiros não hesitam em usar o prestígio que o seu uniforme lhes confere para engatarem miúdas nas discotecas... ou usarem a mangueira para fazer hidromassagens!
Para que estes bombeiros entrem na nossa vida, quase estamos dispostos a tornar-nos piromaníacos! Mas não é preciso ir tão longe: basta entrar numa livraria para que “Os Bombeiros” de Cazenove e Stédo provoquem ardentes gargalhadas, impossíveis de apagar!
E não esqueçam: uma notícia como esta tem de ser bem regada!

Os Comerciais
Bloz, Plumeri e Boitelle
De olho vivo, cabelo brilhante, fato engomado e gravata bem apertada, os nossos amigos comerciais, preparam-se para lhe oferecer uma série de piadas a preços competitivos.
O jovem Bernardo Maçarico, acabadinho de sair da faculdade, inicia a dura aprendizagem das vendas porta a porta. Entretanto, Chico Valetudo, o seu mentor, vende facilmente aos chineses uma dúzia de aviões... Gina, a boazona, consegue que os clientes assinem um contrato chorudo sem sequer verem a mercadoria... Quanto ao pobre Inocêncio, faz figura de parvo ao tentar vender um pente a um careca... Mas de facto, na Globarep, vende-se tudo o que se compra!
Como já deve ter percebido, com os comerciais, de Bloz, Plumeri & Boitelle, o stock de piadas nunca se esgota!

Os Chuis
Jenfevre, Sulpice e Cazenove
Com uma enorme propensão para “flagrantes delitos”, os “Chuis” de Jenfevre, Sulpice e Cazenove invadiram a cidade e você não tem qualquer hipótese de lhes escapar!
Quer se trate de polícia a pé, a cavalo ou de bicicleta, os gags que lhe apresentamos ao longo destas páginas vão provocar-lhe sonoras gargalhadas.
Atenção aos radares, aos testes de alcoolemia, às multas… os Chuis andam por aí e nada os poderá deter.
P.S.: Se é “Chui”, não se preocupe: nem mesmo você vai conseguir ficar insensível ao humor dos autores.

Bizâncio
Dustin: O Com-Abrigo
Steve Kelley (argumento) e Jeff Parker (desenho)
Numa idade em que muitos jovens se preparam para dar início à sua carreira, Dustin Kudlick vive ainda com os pais e a irmã mais nova. Aos 23 anos, é solteiro, desempregado, e… qual é o problema? Dustin aguarda que um dos seus múltiplos talentos naturais se revele lucrativo. Será a stand-up comedy? Leva-lo-á a sua destreza ainda-não-concretizada no golfe até ao circuito profissional? Ou, quem sabe, bastar-lhe-á patentear uma das suas invenções e esperar que os direitos comecem a pingar? Entretanto, Dustin é encaminhado para trabalhos temporários na Turbo Temps, uma agência de emprego dirigida por Simone Fontenot, uma empresária que gosta de ter Dustin por perto, fundamentalmente, para o usar como saco de boxe para o seu humor ácido. Talvez um dia Dustin cresça. Até que esse dia chegue, porém, Dustin é uma excelente razão para continuarmos a rir com as suas aventuras!

Roche Farmacêutica
O que se passa com a Leonor?
Chilman-Blair (argumento) e deLoache (desenho)
No âmbito do Dia Internacional das Doenças Reumáticas, a que se assinala a 12 de Outubro, a Roche Farmacêutica apresenta uma obra inédita em Portugal. O livro de banda desenhada intitulado: “O que se passa com a Leonor?” aborda, numa linguagem simples, apelativa e cientificamente validada, a artrite idiopática juvenil, avança a companhia, em comunicado de imprensa.
A obra, criada pela “Medikidz”, uma instituição inglesa especializada na realização de livros infantis sobre saúde, mostra as aventuras de cinco super-heróis da “Mediland”, um planeta com a forma do corpo humano. Com um vocabulário acessível e estabelecendo analogias com situações do dia-a-dia, estas personagens vão explicando, de uma forma divertida, diferentes particularidades da doença como sintomas, diagnóstico e tratamento.
Em Portugal, a obra conta com a revisão científica de José Melo Gomes, médico reumatologista do Instituto Português de Reumatologia e Presidente da Direcção da ANDAI, que considera que “uma imagem vale mais que mil palavras e no caso desta obra são as imagens que mais contribuem para o esclarecimento dos mais novos (e também dos pais) sobre o que é a artrite idiopática juvenil, que afecta cerca de 1 em cada 1000 jovens de idade inferior a 16 anos em Portugal. O aspecto gráfico apelativo, associado a uma mensagem cientificamente validada trazem valor acrescentado para a educação para a saúde dos doentes com AIJ e suas famílias”.
Os livros serão distribuídos gratuitamente, no âmbito da política de responsabilidade social da Roche, aos doentes e familiares através dos médicos especialistas e da Associação Nacional de Doentes com Artrites e outros Reumatismos da Infância (ANDAI), a partir do dia 12 de Outubro.

Liga Portuguesa Contra o Cancro
A Liga dos 4
O estranho caso das 3 professoras
Festival de Verão em risco
Maria Inês Almeida (argumento) e Pedro Afonso (desenho)
Num projecto inovador, a Liga Portuguesa Contra o Cancro lança uma colecção de livros juvenis de banda desenhada “A Liga dos 4”. Os primeiros dois números pretendem sensibilizar os jovens para os temas do Cancro do Colo do Útero e do Cancro da Mama e integram-se nas actividades de comemoração dos 70 anos da Liga. Esta iniciativa da Liga conta com o apoio da Sanofi Pasteur MSD.
«A Liga dos 4» conta a história de quatro amigos que frequentam a mesma escola - André, Margarida, Pedro e Rita - e se vêm confrontados com histórias próximas de pessoas com diferentes tipos de cancro. Ao mesmo tempo didática e recreativa, esta coleção pretende alertar os mais jovens para doenças que poderão vir a viver, ajudá-los a compreender cada problemática e dar-lhes a conhecer as formas de prevenção e de diagnóstico precoce.
Segundo o Presidente da Liga Portuguesa contra o Cancro, Professor Doutor Carlos de Oliveira “o lançamento destas duas edições prende-se com a necessidade de consciencializar, informar e alertar os adolescentes para a prevenção do cancro e para uma maior compreensão dos doentes e seus familiares. Assim, procuramos contribuir para o seu conhecimento geral enquanto cidadãos informados no que respeita à sua saúde e à de quem os rodeia”.
O objectivo da Liga é preparar os adolescentes e dotá-los de um conhecimento prático para que se sintam à vontade para falar ou procurar mais informação útil a respeito destas doenças, com as quais nem sempre é fácil lidar.

(Textos da responsabiliadde das editoras)
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