16/11/2011

Hotel

Boichi (argumento e desenho)
Glénat (França, 19 de Outubro de 2011)
130x180 mm, 178 p., pb e cor, brochado com sobrecapa com badanas
10,55 €

Resumo
Antologia de histórias curtas do coreano Boichi, nascido em 1973, apresenta o fim do mundo (ou da vida) como temática omnipresente.

Desenvolvimento
Um hotel com ADN de todas as espécies – excepção feita ao seu humano) – guardado por uma entidade mecânica com consciência (e coração) (em “Hotel”) ou o desejo de fazer regressar o atum (entretanto extinto) aos oceanos terrestres, para o poder degustar novamente sob a forma de sushi (em “Rien que pour les thons”), eis o tema de duas das narrativas deste volume, que marcam o seu tom global: por um lado a divagação sobre o (quase sempre catastrófico) futuro (altamente tecnológico) do planeta, no qual quase sempre o ser humano não tem lugar; por outro, o humor negro com que Boichi pincela os seus argumentos, desconcertando o leitor e atenuando a sua visão pessimista desse futuro.
Dono de um traço hiper-realista agradável e bem expressivo, do qual consegue conjugar os cambiantes (realismo, objectividade, aspecto caricatural, equilíbrio texto/imagem) que julga necessários para o adaptar ao tom das histórias que narra, o autor coreano revela também um excelente domínio da cor, presente nas primeiras pranchas de algumas das histórias, deixando uma grande vontade de o (re)descobrir numa obra totalmente colorida.
Pelo meio há ainda “Present”, uma história que, apesar dos contornos futuristas de que também se rodeia e do tom aparentemente rude e agreste do protagonista masculino, se revela no final profundamente humana e tocante, versando sobre paixão, amor, sentimento, e dor.

A reter
- O contraste entre visão futurista e humor negro que o autor apresenta.
- O excelente traço de Boichi e o seu trabalho de cor.
- A bela capa desta edição de Glénat, com aplicações localizadas de verniz que dão uma outra consistência à ilustração pós-apocalíptica nela impressa.

Menos conseguido
- Como acontece em muitos relatos de ficção-científica, existem nalguns dos contos alguns hiatos temporais desnecessários e difíceis de engolir por quem lê.



15/11/2011

Sept Clones

Stéphane Louis (argumento)
Stéphane De Caneva (desenho)
Véronique Daviet (cor)
Delcourt (França, 5 de Outubro de 2011)
230x320mm, 64 p., cor, cartonado
14,95 €

Resumo
O local é o sistema solar em 2093, com muitos dos seus planetas colonizados. O contacto com outras civilizações já se deu e, com o seu beneplácito, a humanidade prepara-se para dar um passo rumo ao cosmos e a um novo grau de conhecimento. Mas para isso há uma condição: que a população terrestre esteja sobre a égide de um presidente único e universal.
Na véspera da eleição que o designará, sete clones de antigos assassinos são despertados para matarem o Presidente da Humanidade.

Desenvolvimento
Este regresso à segunda temporada da colecção Sept, depois de Sept Personnages, dá-se desta vez sob o signo da ficção científica, numa intriga futurista, que reflecte sobre a importância da tecnologia, a sujeição do individuo ao todo ou a existência de uma alma colectiva, a par dos ontornos políticos subjacentes ao argumento.
Desde logo pelo sistema único – totalitário? – que já rege a humanidade – submersa num sistema em que impera uma hiper-agressiva publicidade, presente em todos os momentos do quotidiano, e uma enorme dependência dos meios de informação. E que há-de tornar-se mais intensa, com a eleição do líder único como única forma de chegar ao conhecimento pleno (?).
No momento em que tudo parece concorrer para esse propósito, sete clones de antigos assassinos, desconhecidos entre eles – embora existam sentimentos, sonhos, laços (tal como nos gémeos…) que só depois perceberão – com vidas/vivências díspares (um sacerdote, um pervertido sexual, um mineiro, um louco internado…) e espalhados pelo sistema solar, são despertados e reunidos com o propósito de assassinarem o novo presidente a ser eleito.
A necessidade de apresentar os (sete) protagonistas nas primeiras páginas, é menos bem resolvida pelo argumentista, tornando-se penalizadora para o leitor, pois resulta demasiado confusa, sendo evidente que foram curtas as páginas disponíveis para explorar suficientemente a via que os autores elegeram e introduzir satisfatoriamente cada um dos sete clones, ficando por aprofundar as características individuais de cada um, revelando-se todos demasiado lineares. A isto há que acrescentar a a opção de identificar os diferentes clones por cores o que, se aumenta a legibilidade, torna pouco agradáveis as pranchas iniciais, por força da demasiada diversidade cromática.
Como contraponto, mais para a frente no livro, resulta especialmente feliz a forma como – depois de os clones se “congregarem” num só – os pensamentos e sensações dos sete surgem aos olhos do leitor ajudando a dar consistência ao conceito inicia, embora impondo um menor ritmo narrativo.
Aquele aspecto menos conseguido, não retira no entanto o prazer de descobrir um mundo (possível?) dominado pela tecnologia, e uma história que funciona e é convincente, conseguindo surpreender o leitor mesmo quando o curso dos acontecimentos sofre uma inversão quase total.
Graficamente, com a ressalva das pranchas iniciais já feita, a obra é bastante apelativa, com De Caneva a brilhar intensamente nas pranchas em que imperam a tecnologia ou os cenários grandiosos, a par de um bom trabalho no desenho da figura humana, sendo o seu traço bem acompanhado pela paleta cromática de Véronoque Daviet.

A reter
- A exploração de (mais) uma faceta diferente da base desta colecção (sete protagonistas que devem executar uma missão de alto risco), que mostra todo o seu potencial.
- A arte realista fantástica de De Caneva e as cores de Daviet…

Menos conseguido
… com excepção das páginas inicias que introduzem os protagonistas…
… nas quais Louis também não foi especialmente feliz.

14/11/2011

Sibylline

L’Intégrale – Tome 1: 1965-1969
Raymond Macherot (argumento e desenho)
Casterman (França, 26 de Outubro de 2011)
216x288 mm, 200 p., cor, cartonado
25,00 €

Resumo
Primeiro tomo da reedição integral das aventuras de Sibylline, uma criação do magistral Raymond Macherot (1924-2008), prevista em 5 volumes que compilarão de cerca de 1000 pranchas.
Este livro inicial inclui a primeira parte de um dossier sobre o autor e as bandas desenhadas “Sibylline”, “Sibylline & Cie”, “Sibylline et la betterave”, “Sibylline et l’imposteur”, “Sibylline en danger”, “Un sapin pour Sibylline”, “Sibylline contre-attaque” e “Sibylline et les abeilles”.

Desenvolvimento
Se acerca de muitas das obras e/ou autores que me marca(ra)m consigo com facilidade referir o que me atrai nelas(es), o mesmo não se passa com Raymond Macherot, um dos grandes mestres da banda desenhada franco-belga, cuja mérito, injustamente, poucas vezes é reconhecido.
No entanto, logo que soube da publicação deste primeiro tomo das aventuras de Sibylline, pedi-o de imediato e, quando o recebi, não resisti a puxá-lo rapidamente para o topo da pilha dos livros que tenho para ler.
E, concluída essa leitura, confirmei o grande prazer que Macherot sempre me proporciona. Não sei se isso se deve à pequena estatura das suas personagens – Sibylline e também Chlorophylle são ratos – o que dá uma outra dimensão ao mundo em que (tal como nós) vivem, ao seu humor singelo e terno, ao espírito e à espontaneidade dos diálogos, ao seu sentido do gag, à forma extremamente legível como as suas páginas são construídas ou ao modo ritmado e alegre como conta as pequenas aventuras dos seus pequenos heróis.
Possivelmente é o conjunto de tudo isto que confere à sua obra a magia e uma certa ingenuidade que me encantam e seduzem.
Sibylline, que hoje me ocupa, nasceu a 4 de Março de 1965 nas páginas do número 1403 da revista belga Spirou, para onde Macherot se transferira com armas e bagagens após deixar a também belga Tintin, devido a desacordo com o seu redactor-chefe sobre o futuro de Chlorophylle. Tendo deixado o seu herói original na revista que o vira nascer, o desenhador optou por uma nova criação, cujos pontos de contacto com aquele eram por demais evidentes.
Curiosamente, se o desacordo tinha por base a localização das aventuras – Macherot queria o campo, a revista Tintin a cidade – as aventuras de Sibylline iniciam-se em cenário urbano, rapidamente abandonado para a fazer migrar para o campo.
Em relação a Chlorophylle, se o objectivo era o mesmo, utilizar animais para narrar o que o ser humano lhe inspirava, a principal diferença é o menor protagonismo de Sibylline, uma ratinha corajosa, decidida e pouco modesta.
O que acaba por dar mais espaço aos seus coadjuvantes: Taboum, o noivo distraído e trapalhão, o corvo Flouzemaker, oportunista vendedor de banha-da-cobra e o brigadeiro Verboten, responsável por manter a ordem no bosque. E, claro está, Anathème, o pérfido rato negro, vilão da série, que tem por único objectivo vingar-se de Sibylline e dos seus amigos enquanto serve de contraponto às suas acções. Ou, nas histórias iniciais, o pobre gato de quem Sibylline e os outros ratinhos urbanos fazem gato-sapato. Desta forma, Macherot multiplica os motivos de interesse de cada história, assentes em personagens fortes e de carácter bem definido, baseadas no dia-a-dia rotineiro da vida simples e descontraída num pequeno bosquezinho que provê tudo o que os protagonistas necessitam, enquanto enfrentam a cobiça e a perfídia de Anathème e dos seus correligionários.

A reter
- A magia ingénua de Sibylline, simplesmente irresistível.
- A entrada da Casterman no segmento das reedições de clássicos.
-A qualidade da edição, com um magnífico dossier da autoria de Stéphan Caluwaerts, uma excelente reprodução das pranchas e um bom trabalho de restauração das cores.
- A possibilidade de ler histórias apenas publicadas na revista Spirou e até agora inéditas em álbum.

Menos conseguido
- A maqueta da colecção, que podia ter sido melhor trabalhada.

Curiosidades
- Em 2005, Sibylline foi retomada por Andre Taymans, nas edições Flouzemaker.

Em Portugal
- Sibylline teve vida curta em Portugal. A estreia deu-se no número inaugural da segunda série da revista Spirou, a 10 de Abril de 1979, com a história “Sibylline e a Beterraba”, concluída ao fim de 10 números.
- Seguiu-se, no número 11, onde protagonizava a capa, “Sibylline & Cª” (numa inversão da ordem original da série) que duraria até ao número 20.
- Finalmente, “Sibylline” foi publicada nos números 21 a 25, terminando assim a publicação de Sibylline em edições nacionais.
- Antes disso, a 26 de Março de 1955, o Cavaleiro Andante, no seu número 169, dedicava a capa a “Missão Perigosa” (“Mission Chèvrefeuille”), cujas 4 pranchas publicava, uma história também incluída no presente integral e que é, de certa forma, uma antecipação (um episódio-piloto…) do que viriam a ser Chlorophylle e Sibylline.

13/11/2011

Selos & Quadradinhos (68)

Stamps & Comics / Timbres & BD (68)
Tema/subject/sujet: 20 Anos de Tintin no Congo / 70th anniversary of Tintin in the Congo / 70 ans de Tintin au Congo
País/country/pays: Bélgica e Congo/Belgium and Congo/Belgique et Congo
Data de Emissão/Date of issue/date d'émission: 2001
Esta foi a última emissão belga antes da entrada em vigor do euro, tendo o selo valor facial em francos belgas e euros.

This was the last issue before the Belgian entry into the euro, having the stamp face value in Belgian francs and euros.

Ce fut le dernier émission de la poste belge avant l'entrée en vigueur de l'euro et le timbre à son valeur nominale d'étanchéité en francs belges et en euros.

10/11/2011

Leituras de Banca

Novembro 2011
Títulos que já estão ou estarão em breve disponíveis nas bancas portuguesas.

Panini
Marvel
Homem-Aranha #111

Os Novos Vingadores #86
Wolverine #75

X-Men #111

Universo Marvel #9

DC Comics
Batman #101

Liga da Justiça #100

Superman #101

Universo DC #10

Turma da Mónica
Almanaque da Mônica #27

Almanaque do Cascão #27

Almanaque do Cebolinha #27

Cascão #53
Cebolinha #53

Chico Bento #53

Grande Almanaque da Turma da Mônica #9

Magali #53

Mônica #53

Mônica #500

Monica’s Gang (Turma da Mônica em inglês) #2

Mónica y su Pandilla (Turma da Mônica em espanhol) #2
Ronaldinho Gaúcho e Turma da Mônica #53

Turma da Mônica – Uma aventura no parque #53

Turma da Mónica – Saiba mais #44 – Luz e Cores

Turma da Mônica Jovem #35

Turma da Mônica – Colecção Histórica #23

Turma da Mônica – Historinhas de Duas Páginas #6

Mythos
J. Kendall – Aventuras de uma criminóloga #78

Mágico Vento #107

Tex #473

Tex Colecção #265

Tex Edição Histórica #79

Tex Ouro #46
Zagor #122 
Zagor Especial 33

Zagor Extra #86

09/11/2011

Cubitus

L’Intégrale #4
Dupa (argumento e desenho)
Le Lombard (Bélgica, Outubro de 2011)
225 x 285 mm, 200 p., cor, cartonado
24,95 €

Resumo
Quarto tomo - dos 10 previstos - da reedição integral de Cubitus, uma criação de Dupa (aliás Luc Dupanloup, 1945-2000) este livro agrupa os álbuns “Cubitus, chien fidéle”, “Pas de Salades”, “Cubitus, est-ce bien sérieux?” e “Alerte au pédalosaure”.

Desenvolvimento
As séries de humor franco-belgas, geralmente auto-conclusivas numa ou duas páginas, estão indissociavelmente ligadas à publicação em revista, onde tinham lugar por mérito próprio, embora muitas vezes funcionassem também como tapa-buracos para equilibrar conteúdos ou colmatar falhas de última hora. Neste aspecto, dois títulos assumem particular importância: os das revistas Spirou e Tintin. E foi nas suas versões nacionais, especialmente na desta última, que muitos leitores portugueses as descobriram.
Cubitus, de Dupa, é um desses casos de sucesso, prolongado no tempo como o comprovam os 39 volumes com as suas aventuras publicados no mercado francófono. Isto, apesar da limitada galeria de personagens e do aparente contra que é uma das suas características muito peculiares: a utilização (voluntária) de monólogos/diálogos extremamente palavrosos.
Na base da série está Cubitus, um cão invulgarmente anafado, e cuja silhueta é invulgarmente semelhante à do seu dono Sémaphore. A relação entre eles não é apenas de dono/cão, mas também são bons amigos – apesar de algumas desavenças, tão irascível é um quanto o outro – até porque Cubitus, em muitas situações, fala com ele e assume em casa todas as funções possíveis e imagináveis. Esta dualidade no carácter do protagonista animal/humano, causa por vezes surpresas e efeitos bem cómicos, pela mudança de “personalidade” que surpreende quem lê.
A par disso, Dupa, o criador da dupla, frequentemente coloca as suas personagens noutras épocas ou situações para extrair delas os mais inesperados efeitos cómicos. Ainda no âmbito da galeria de personagens, numa segunda linha, surge Sénéchal, o gato do vizinho e inimigo jurado de Cubitus, vítima do mau feitio deste mas, com alguma frequência vencedor dos duelos entre ambos..
Como referido atrás, muitos dos gags – cujas situações são, por vezes, exploradas ao longo de várias páginas - assentam em monólogos ou diálogos que preenchem boa parte das vinhetas, numa linguagem rebuscada que, se por um lado obriga a leitura atenta, por outro permite tirar melhor partido das situações que o desenho vai mostrando e que, por vezes, não correspondem de todo ao texto escrito, obrigando a uma dupla leitura! No entanto, em Cubitus há também gags completamente mudos, que permitem comprovar como Dupa dominava plenamente a técnica de narração em banda desenhada e a agilidade do seu traço apesar do volume das suas personagens.
As situações criadas, com as excepções já referidas, geralmente abordam situações do quotidiano, familiares aos leitores, mas exploradas até ao absurdo ou com finais inesperados que forçam obrigatoriamente ao sorriso.
Ao contrário do habitual neste tipo de séries, Dupa optou com alguma frequência por relatos longos – com as tradicionais 46 pranchas do formato padrão franco-belga – nos quais, no entanto, apesar das narrativas bem escritas e desenvolvidas, a série funciona menos bem pois os excessos verborreicos de Cubitus e Sémaphore quebram demasiado o ritmo de leitura, prolongando-a para além do que seria razoável faca à acção muitas vezes movimentada que se vai desenrolando.

A reter
- Mais uma edição integral, a um preço apetecível.
- O humor altamente verborreico de Cubitus e a sua alternância com gags puramente visuais, em pranchas (quase) completamente mudas.

Menos conseguido
- Falta nesta edição o dossier que outras similares geralmente contêm e que a curta biografia de Dupa no final não faz esquecer. Mas que está programado para o décimo e último tomo da colecção.
- Tratando-se de uma reedição integral, é pena que tenha sido decidido seguir a paginação dos álbuns isolados já existentes e que não se tenha optado por uma edição cronológica dos gags e pela inclusão das (muitas) histórias curtas de Cubitus que ao longo dos anos Dupa criou.

Curiosidades
- De certa forma como reflexo da publicação em revista – e também da cumplicidade entre autores, mesmo que de títulos diferentes – Cubitus tem pequenas paródias/homenagens, mais ou menos directas, a outras séries. No actual volume, uma delas visa Tintin enquanto que noutra se encontram diversas referências antes da citação (deturpada) de Lucky Luke. Nalgumas histórias curtas de Cubitus, aliás, a colagem – até gráfica - a alguns heróis chega a ser quase total para ampliar o efeito cómico.

- Reflexo de outros tempos e de outra forma de estar, neste álbum é possível encontrar Cubitus a fumar, sucessivamente, cigarro, charuto e cachimbo. Fosse a história criada hoje e a prancha ficaria certamente por publicar…

Em Portugal
- Cubitus estreou-se em Portugal na revista Tintin #18 (1º ano), de 28 de Setembro de 1968, tendo sido um dos heróis regulares da revista, ao longo de toda a sua existência.

- Para além disso, a criação de Dupa fez também aparições no Tintin Especial Anual, Almanaque Tintin e Selecções Tintin. Em todas estas revistas, Cubitus protagonizou capas por diversas vezes.

- Em 1978, a editora Arcádia lançou os dois primeiros álbuns da personagem, intitulados “A melhor colheita” e “Um Óscar para Cubitus”, tendo no ano seguinte editado “O caldo entornado”. Nos três casos trata-se de edições com capa brochada, coloridas, com 32 páginas agrafadas.


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