(nota informativa disponibilizada pela editora)
Em Os Trilhos dos Acaso 2, chega ao fim a proeza do soldado Miguel
Ruiz e dos seus companheiros de La Nueve, um grupo de espanhóis republicanos que
lutou sob as ordens do General Leclerc contra o nazismo.
Paco Roca desenterra a história deste grupo de militares comandados
pelo francês Raymond Dronne e que a 24 de Agosto de 1944 entra de surpresa na capital
francesa com um grupo de soldados espanhóis conseguindo a sua libertação da ocupação
nazi. Os franceses acreditam tratar-se de parte das tropas alemãs que se encontram
instaladas na cidade, mas depressa se apercebem que não, estes soldados vestem uniformes
dos Estados Unidos, mas neles têm cosidas uma bandeira vermelha, amarela e roxa.
São os soldados de La Nueve, a companhia de choque da II Divisão Blindada do general
Leclerc.
La Nueve foi dotada de armamento procedente dos Estados Unidos
e muitos dos seus blindados e veículos foram baptizados com nomes de batalhas da
Guerra Civil espanhola, como Ebro, Teruel, Guadalajara, etc.
Quando De Gaulle desfila pelos Campos Elísios tem ao seu lado
em lugar de honra os militares de La Nueve.
Em palavras do autor Paco Roca: “…a trajectória daqueles espanhóis
estava cheia de aventuras e sofrimento, o mesmo sofrimento que viveu parte do meio
milhão de exiliados no final da Guerra Civil”.
Em 2014 esta obra recebe o Prémio da Crítica para Melhor Argumento
Nacional e ainda o Prémio Melhor Obra de Autor Espanhol no Salão Internacional do
Comic de Barcelona.
Os Trilhos do Acaso 2 tem posfácio à edição espanhola do conhecido
especialista da história das Brigadas Internacionais Robert S. Coale.
Paco Roca termina este livro com os agradecimentos a todos os
que o ajudaram, não só com as suas histórias, mas também com os seus conselhos,
ensinamentos ou o empréstimo de livros, que um dia devolverá.
Parafraseando Paco Roca: “Lutar pela liberdade é tão necessário
como respirar”.
Formato -170 x 240 mm
Nº de páginas - 168
Cor
(imagens disponibilizadas pela editora; clicar nelas para as aproveitar em toda
a sua extensão)
Dois livros fabulosos. No final, e atendendo ao nariz adunco do velho interlocutor, fiquei na duvida se Paco Roca conversou com Miguel Ruiz ou Amado Granell. Algum pormenor me terá escapado.
ResponderEliminarCaro Pedro Cleto, parabéns pelo blog que acompanho regularmente.
Cumprimentos.
António Vasques
Obrigado António Vasques.
ResponderEliminarSão dois livros - um só, em dois volumes, na verdade - fantásticos, sem dúvida.
Boas leituras!