(nota informativa
disponibilizada pela editora)
“Por falta de um prego perdeu-se a ferradura; por falta da
ferradura perdeu-se o cavalo; por falta do cavalo perdeu-se o cavaleiro, por
falta do cavaleiro, perdeu-se a guerra.”
Foi baseando-se neste poema de George Herbert,
publicado na colectânea Jacula Prudentum (1651), que Alan Davis,
célebre desenhador da DC Comics e também da Marvel, onde trabalhou
nas revistas X-Men, escreve e desenha a história do terceiro volume
de Liga da Justiça - O Prego: Teoria do Caos, que sai em banca hoje, 23 de
Novembro. A arte final é de Mark Farmer.
Martha e Jonathan Kent iam sair, mas um prego furou o pneu
da camioneta, e eles foram obrigados a ficar em casa, ficando assim impedidos
de estar no local certo à hora certa. Foi nessa noite que a nave do bebé
kryptoniano Kal El se despenhou no Kansas. Em suma, o casal não encontra a
criança que viria a tornar-se Clark Kent, o Super-Homem, exemplo de união de
combate ao mal.
Em O Prego: Teoria do Caos, Lex Luthor é
eleito Presidente de Câmara de Metropolis pela segunda vez, e é
provavelmente, o empresário mais influente em todo o mundo. A comunicação
social é dominada por ele, aceitando e divulgando tudo o que ele faz ou diz,
incluindo o ódio que ele destila sobre os metahumanos. Devido ao seu grande
poder de persuasão, a população rende-se ao que ele diz e a Liga da Justiça,
que sem o Super-Homem é liderada pela Mulher- Maravilha, deixa de ser bem
vista pela população em geral.
A parte da população que inicialmente via nos heróis uma
salvação, passa a ver Lex Luthor como salvador, diante das melhorias
sociais feitas por ele, adoptam, pouco a pouco, o discurso de que na verdade os
humanos não precisam desses super-heróis, afinal, eles não viviam para fazer o
bem. Eles criaram toda uma imagem de necessidade, com diversas invasões e
ameaças planetárias para amedrontar o povo e dar a impressão de que todos
precisavam deles, quando a realidade não era nada parecida com isso. Sem os
heróis, não existiria medo e nem invasões fabricadas. O mundo seria um lugar
melhor.
Esta é uma história que se encaixa bem nos nossos dias,
mostrando-nos como os estragos provocados por uma comunicação social corrompida
e a histeria social podem afectar pessoas e sociedades.
Capa dura
Cor
Nº de páginas - 152
(imagens disponibilizadas
pela editora; clicar nelas para as aproveitar em toda a sua extensão)
Sem comentários:
Enviar um comentário