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20/09/2022

Primordial

Ficcionar a partir da realidade



Uma das formas de credibilizar a ficção, é baseá-la em factos reais para, a partir deles construir a ficção. Por mais incrível - ou ousada - que ela possa ser, aparecerá aos olhos dos leitores com uma aura de realidade, que os empurrará a embarcarem melhor na proposta dos autores.
É isso que acontece com Primordial, a mais recente proposta em português de Jeff Lemire, autor cuja importância no catálogo da G. Floy continua a crescer.

20/01/2022

Gideon Falls #6

Fim do caminho



Sem prejuízo de uma leitura posterior completa de seguida - quando os dias tiverem mais de 24 horas… - que possa proporcionar outras perspectivas ou encaixar mais satisfatoriamente alguns pormenores, atrevo-me a ‘fechar’ aqui, hoje, uma das mais intrigantes - e por isso desafiadora - séries que li nos últimos anos e que a G. Floy completou, na íntegra, no final de 2021.

14/05/2021

Thor: O crepúsculo do Deus do Trovão

Final épico



Volto a afirmar: não sou - nunca fui - fã de super-heróis - embora os leia desde a adolescência. Por razões várias, sou ainda menos fã de Thor.

No entanto, tendo acompanhado de forma (ir)regular o (longo) período de Jason Aaron, desfrutei nele de boas histórias de Thor. Corrijo: desfrutei nele de boas histórias. Ponto.
Como este final épico. Em grande.

19/02/2021

Crónicas de Guerra #1 + Almanaque Tex #52 + Contos Sangrentos #1

Curtas, curtas, curtas

Se não nascida, pelo menos tornada popular em longos folhetins que se estendiam por semanas ou meses nos jornais, a banda desenhada, com o advento das revistas, ganhou relatos mais curtos. Hoje, encontramo-la por toda a parte nestas duas dimensões - e noutras... - mas a verdade é que há universos em que à partida não contamos com relatos curtos - e como é relativo este adjectivo...
É o caso daqueles em que se movimentam os super-heróis da Marvel ou o ranger Tex Willer. Mas como não há regra sem excepção, hoje deixo aqui três exemplos.

26/01/2021

Gideon Falls #4

Sem respostas


"Tenho a certeza que têm muitas perguntas (...) mas não há respostas fáceis.
Pelo menos por agora." In Gideon Falls #4

A verdade é esta: após quatro volumes, continuámos sem respostas. Um ou outro esclarecimento, aqui e ali, sim. Mas, desculpem, pouco esclarecedores. E respostas, nenhumas. Com a agravante de, no final, aparentemente o próprio livro implodir.
Mas, apesar de tudo, Gideon Falls continua a ser uma leitura desafiadora e irresistível, de que apetece conhecer cada vez mais.

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