Mostrar mensagens com a etiqueta Epting. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Epting. Mostrar todas as mensagens

24/01/2017

Velvet #2: Vidas secretas de homens mortos

Em busca da(s) verdade(s)






Gosto de títulos longos e enigmáticos. O que está acima, é um bom exemplo, corresponde ao segundo tomo de Velvet e, podendo não parecer à primeira vista, diz muito sobre ele.
Mas não é ele a razão para hoje destacar este livro.

15/09/2016

Velvet #1: Antes do Crepúsculo









O que há de comum entre (este) Velvet, Jessica Jones: Alias, Fatale ou (mesmo) Saga?
[E não, não é o facto de todas terem sido editados pela G. Floy.]

01/09/2015

El Proyecto Marvels













Um pouco na linha de Marvels, de Kurt Busiel e Alex Ross, esta obra de Ed Brubaker e Steve Epting, é também uma (bela e conseguida) homenagem aos primeiros tempos – e aos primeiros heróis – da Marvel.

16/10/2012

Capitán América - El hombre que compró América

 
 
 
 
 
Colecção Marvel Deluxe - Capitán América #8
Ed Brubaker (argumento)
Steve Epting, Mike Perkins, Roberto de la Torre, Rick Magyar, Fabio Laguna (desenho)
Frank D’Armata (cor)
Panini Comics (Espanha, Setembro de 2012)
175 x 265 mm, 152 p, cor, cartonado
16,00 €
 
 
Resumo
Compilação dos comics Captain America vol. 5, #37 a #42, da edição original norte-americana, consolida Bucky Barnes/o Soldado Invernal como o novo Capitão América, não sem que antes ele tenha de defrontar alguém com as mesmas aspirações, ao mesmo tempo que os planos urdidos pelo Caveira Vermelha são finalmente derrotados.
 
Desenvolvimento
Este tomo é o último do tríptico que narra o assassinato do Capitão América, no final da Guerra Civil que abalou o universo Marvel, e os acontecimentos subsequentes que levaram a ajustes importantes no seu seio.
Por isso, não deve ser lido isolado, mas como fecho de uma longa saga iniciada em “La muerte del Capitán América” (Colecção Marvel Deluxe - Capitán América #5) e que prosseguiu em “El peso de los sueños” (Colecção Marvel Deluxe - Capitán América #6), da mesma forma que este meu texto precisa também do complemento do que escrevi atrás sobre os outros dois tomos, até porque evitei repetir as ideias até agora expressas.
Nele, Brubaker continua a sua reconstrução do mito do Capitão América, revisitando ou evocando diversos momentos da sua cronologia para dar consistência à narrativa, que vai orientando entre o conflito com os seguidores do Caveira Vermelha e as cenas dialogadas em que Bucky tenta justificar a opção de vestir o uniforme do herói caído, num crescendo de tensão que culmina num confronto entre dois capitães América!
E se a linha condutora de Brubaker – e a sua mestria narrativa – se mantêm ao longo de toda a saga, bem pensada, delineada e exposta, pena é que a participação de Steve Epting tenha passado a ser intermitente, com a imagem gráfica a ressentir-se bastante e o traço a tornar-se rude e até indefinido, sem o cunho hiper-realista que o caracterizava e ajudava à ligação entre a ficção de super-heróis e a realidade, pois são vários os aspectos quotidianos nela incluídos.
Em jeito de resumo, como ideia central, fica a forma como Ed Brubaker destrói, justifica, releva e restaura o mito, encerrando um ciclo e abrindo as portas para outro novo. Porque, se este é concluído de forma no mínimo competente e, algumas vezes, mesmo brilhante, deixa também as pontas soltas suficientes para que tudo possa continuar.
 

05/10/2012

Capitán América - El peso de los sueños


 

 

  

Colecção Marvel Deluxe
Capitán América #6
Ed Brubaker (argumento)
Steve Epting, Butcht Guice e Mike Perkins (desenho)
Frank D’Armata (cor)
Panini Comics (Espanha, Maio de 2012)
175 x 265 mm, 152 p, cor, cartonado
16,00 €

 

Resumo
Compilação dos comics Captain America vol. 5, #31 a #36 da edição original norte-americana, mostra quem substituiu o Capitão América ao mesmo tempo que decorrem as investigações para saber quem esteve por detrás do seu assassinato.
 
Desenvolvimento
Depois de o volume anterior – “Capitán América #5: La muertedel Capitán América” – ter mostrado a morte do maior símbolo da América, no que aos comics diz respeito, e como isso afectou não só os que lhe eram mais próximos mas também, a população em geral, neste novo tomo Brubaker continua a explorar esse conceito, a diversos níveis.
Se é óbvio que a ideia inicial foi desde sempre substituir ou de alguma forma fazer ressuscitar o herói caído – é assim que a morte funciona no universo Marvel – o desenrolar do argumento, consistente e bem estruturado, com uma linha condutora forte e bem definida, leva a adiar esse (inevitável) regresso para bem dos leitores. Na verdade, isto permite que a intriga se desenvolva em diversos locais e em diversos contextos, tornando-a mais densa e estimulante, pois são várias as questões em jogo: recuperar o corpo do herói falecido, encontrar Sharon Stone a sua presumível assassina, acompanhar a evolução de Bucky Barnes como a nova encarnação do justiceiro, seguir a evolução da desesperada situação económica dos EUA e a ascensão política do senador Wright, desvendar até que ponto o dr. Fausto domina muitos dos intervenientes, impedir o seucesso dos planos orquestrados pelo Caveira Vermelha.
Mantendo um tom próximo do registo de espionagem e de policial negro, a narrativa tem neste tomo um significativo acréscimo das cenas de acção, depois do tom mais introspectivo do volume anterior. Assente na indefinição de Bucky Barnes quanto a assumir o (pesado) uniforme do Capitão América, privilegia os diversos confrontos entre ele, o Falcão, a Viúva negra e os operacionais da SHIELD, contra os seguidores do Caveira Vermelha e do dr. Fausto. Este último, assume um papel determinante em toda a trama, que só será entendido em toda a sua magnitude no terceiro e último volume, “El hombre que compró América”.
Bastante positiva é a utilização do suporte televisivo como instrumento narrativo e o facto da estratégia do vilão para ascender ao poder combinar o habitual lado violento com a intriga económica e política, o que reforça o realismo e a credibilidade do argumento, assim mais alicerçado em aspectos do nosso quotidiano.
Como última nota, a quem quiser e puder, sugiro uma comparação entre os níveis de violência apresentados por este novo Capitão América (e pelo relato em geral) com os que se podem ver, por exemplo, no (bem mais ingénuo) volume da colecção Heróis Marvel dedicado ao Capitão América, como reflexo de adequação dos quadradinhos a novos tempos – e à realidade.
 
A reter
- De novo a superior capacidade narrativa de Ed Brubaker…
- … e o trabalho gráfico num registo hiper-realista de Epting…
- … bem como a excelente edição, embora desta vez sem a inclusão de quaisquer extras.
 
Menos conseguido
- Quando se alcança o grau de realismo que Brubaker e Epting imprimiram ao “seu” Capitão América, uma personagem caricatural como o Caveira Vermelha acaba por surgir algo deslocada no conjunto.

  

27/09/2012

La muerte del Capitán América

 
 
 
 
 
 
 
Colecção Marvel Deluxe - Capitán América #5
Ed Brubaker e Brian Michael Bendis (argumento)
Steve Epting e Mike Perkins (desenho)
Frank D’Armata (cor)
Panini Comics (Espanha, Julho de 2011)
175 x 265 mm, 176 p, cor, cartonado
16,95 €
 
 
Resumo
Compilação dos comics Captain America vol. 5, #25 a #30 da edição original norte-americana, narra o assassinato do Capitão América, na sequência dos acontecimento do final da saga Guerra Civil, e como esse acontecimento afecta todos aqueles que de alguma forma estavam a ele ligados.
 
Desenvolvimento
Se é verdade que as maxi-sagas que recorrentemente abalam os universos da Marvel ou da DC Comics têm primeiramente um vincado intuito comercial, quer pelo impacto mediático, quer pela multiplicação de mini-séries a ela associadas que obrigam à compra de um sem número de edições, a verdade é que, após deixar assentar a poeira levantada, por vezes é possível encontrar boas histórias, especialmente nessas tais séries paralelas.
A Guerra Civil que (mais uma vez) revolucionou o universo Marvel em meados da década passada, não é excepção e o seu momento fulcral – a morte do Capitão América – é um dos casos atrás descritos.
Líder da resistência contra o registo obrigatório dos super-heróis, após um combate com o Homem de Ferro que encabeçava a facção oposta, o Capitão América é preso. Ao ser levado para julgamento, é atingido mortalmente a tiro.
Começava assim, de forma marcante, o Captain America #25, ou não fosse o seu herói titular um dos maiores (se não mesmo o maior) símbolos dos EUA nos comics. Ultrapassando as expectativas dos próprios criadores, a notícia foi então difundida por jornais, rádios e televisões por todos os Estados Unidos e mesmo no estrangeiro, transformando-se num acontecimento mediático planetário.
Deixando estes acontecimentos acessórios de lado, de volta aos quadradinhos, Ed Brubaker, autor que passou pelo Salão de BD do Porto nos anos 90, “responsável pelo assassinato”, constrói uma história consistente e bem sustentada, que, iniciada praticamente com o acontecimento de maior impacto, é desenvolvida depois num crescendo que terá, rapidamente, novo momento marcante com o surpreendente desvendar de quem (aparentemente?) matou o super-herói.
Depois, o relato adopta um tom de espionagem e policial que lhe serve para explorar a forma como as diversas pessoas e organizações receberam a notícia e qual o impacto que o acontecimento teve nelas e no “povo” norte-americano em geral, acentuado pela utilização de flashbacks cirúrgicos que ajudam a compreender acções e reacções e explicar o que o Capitão América representava, transformando esta história também numa sentida homenagem.
Tudo isto enquanto Tony Stark tenta pôr ordem na SHIELD, Nick Fury orquestra na clandestinidade, o Caveira Vermelha, auxiliado pela sua filha Pecado, se revela como o vilão por detrás da morte, Sharon Carter, a braços com perturbantes segredos, tenta recompor-se do abalo e o Falcão, por um lado, e o Soldado Invernal (Bucky Barnes), por outro, com intuitos diversos – a justiça, um, a vingança, o outro – tentam descobrir o responsável pelo assassinato.
O traço seguro, dinâmico e de grande realismo de Epting, ajuda a realçar a ambiência que Brubaker lhe imprimiu, mas revela-se igualmente apto para as cenas e confrontos em que prevalece a faceta super-heróica.
A continuação da história, que passará pela perseguição do assassino mas,também – inevitavelmente – pelo regresso do herói, em moldes a desvendar, pode ser lida em “Capitán América – El peso de los sueños”, em breve aqui no blog.
 
A reter
- A mestria narrativa demonstrada por Brubaker que faz de um acontecimento de grande impacto mas curta duração e final expectável, uma bela história negra em tom policial e de espionagem enquanto também homenageia o herói tombado.
- O traço hiper-realista de Epting.
- A bela capa do volume, correspondente à do comic-book #25.
- A edição irrepreensível da Panini espanhola, com capa dura, inclusão de capas alternativas, uma exemplar introdução de Raimón Fonseca e entrevistas com Ed Brubaker e Steve Epting, entre outros extras.
 
 
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...