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15/12/2018
Leitura nova: Akira, vol. 1
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29/01/2015
Katsuhiro Otomo, Grande Prémio de Angoulême 2015
Katsuhiro Otomo, (também) autor de Akira, foi distinguido com o Grande Prémio do Festival Internacional de Banda Desenhada de Angoulême, que está a decorrer naquela cidade francesa até ao próximo domingo.
O autor japonês, nascido em 1954, assumirá assim a presidência do festival no próximo ano, sucedendo ao norte-americano Bill Waterson, ausente do certame este ano.
O júri do festival decidiu também atribuir um Grande Prémio Especial ao jornal Charlie Hebdo, para que "a lembrança de todos os que contribuíram para este título essencial da imprensa francesa fique nas memórias, em homenagem aos desenhadores assassinados e ao seu combate necessário pela liberdade de expressão".
Os restantes prémios do palmarés do festival serão conhecidos no próximo domingo.
Informação mais pormenorizada sobre os dois prémios já atribuídos pode ser consultada no site oficial do Festival de BD de Angoulême.
22/12/2012
Akira já tem três décadas
A 20 de
Dezembro de 1982, a revista japonesa Young Magazine, propriedade da Kodansha, vocacionada
para leitores jovens masculinos, estreava “Akira”, uma série da autoria de
Kathsuiro Otomo, que, cerca de uma década mais tarde, viria a ser responsável
pelo início da invasão manga do ocidente.
Mas não é só
por isso que, na véspera do anunciado fim do mundo, este manga pós-apocalíptico
merece ser lembrado.
Decorrendo em 2030, em Neo-Tokyo City, a antiga metrópole
nipónica devastada por um cataclismo, “Akira” é uma longa saga com quase 22o0
pranchas que se desenrolam ao ritmo vertiginoso das motas em que Kaneda, Tetsuo
e os seus amigos rolam nas auto-estradas semidestruídas, perseguidos pela
polícia local, o exército norte-americano e forças misteriosas menos
institucionais. O objectivo, comum a todos, é encontrar Akira, uma força da
natureza que se revelará um simples menino com poderes paranormais extraordinários.
Quase uma
década mais tarde, Estados Unidos, primeiro, França e Espanha, de seguida, e,
aos poucos, todo o ocidente dos quadradinhos começariam a descobrir as pranchas
originais de Otomo, coloridas especialmente para essa edição ocidental, realistas,
ultraviolentas, plenas de dinamismo e acção, acentuados pelo uso de linhas de
movimento, um traço ágil e cativante e uma intriga densa e irresistível.
Não sendo o
primeiro manga publicado nos EUA ou na Europa, foi aquele que provocou a
posterior avalanche que permitiu descobrir “Dragon Ball”, “Death Note” ou
“Yu-Gi-Oh!” (para citar apenas títulos recém-editados em Portugal) e uma forma
diferente de narrar aos quadradinhos, que hoje é responsável por 30% a 50 % do
total de edições de BD nos principais mercados ocidentais.
Com algum
atraso, “Akira” teve também direito a uma edição integral em português, em 19
volumes publicados entre 1998 e 2004 pela Meribérica-Líber.
“Akira”, que se prolongou em entregas semanais
até Junho de 1990, antes da sua conclusão aos quadradinhos daria origem a um
videojogo e à longa-metragem homónima, dirigida pelo próprio Otomo, em 1988,
com desenvolvimento e final diversos, mas que também teve bom acolhimento.
(Versão revista do texto publicado no Jornal de Notícias de 20 de Dezembro de 2012)
(Versão revista do texto publicado no Jornal de Notícias de 20 de Dezembro de 2012)
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