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14/08/2021

Angoulême homenageia Albert Uderzo






A cidade de Angoulême, sede do mais mediático festival de banda desenhada europeu, vai render homenagem a Albert Uderzo (1927-2020).

25/06/2021

Chris Ware: Grand Prix D’Angoulême 2021




Sem surpresa, já que integrava o trio de finalistas pela quarta vez, e com toda a justiça, o norte-americano Chris Ware foi anunciado no dia 23 como o vencedor do Grand Prix D’Angoulême 2021.

30/01/2020

Emmanuel Guibert, Grande Prémio de Angoulême





Sem surpresa - e, frise-se, com justiça - Emmanuel Guibert foi ontem anunciado como o Grande Prémio do festival de BD de Angoulême, cuja 47.ª edição  arrancou hoje e decorre até ao próximo domingo, naquela cidade francesa.
No ano escolhido pela França - e consubstanciado no projecto BD 2020 La France aime le 9.éme Art - para festejar a sua banda desenhada, a escolha de um autor francês surge como (mais) uma cereja no topo de um bolo onde, certamente, caberão muitas mais.

26/01/2019

Rumiko Takahashi eleita Grande Prémio de Angoulême





A mangaka japonesa Rumiko Takahashi, de 61 anos, foi ontem anunciada como a vencedora do Grande Prémio de Angoulême, sucedendo ao norte-americano Richard Corben.

25/01/2018

Grande Prémio de Angoulême para Richard Corben





O norte-americano Richard Corben, de 77 anos, foi distinguido com o Grande Prémio de Angoulême.
A escolha do autor, detentor de um grafismo personalizado e recorrentemente associado à temática de terror, foi feita a duas voltas, por voto electrónico aberto a mais de 1200 autores publicados em França. Numa primeira fase Corben passou à votação definitiva juntamente com Chris Ware e Emanuel Guibert.

26/01/2017

Grande Prémio de Angoulême para Cosey










Bernard Cosendai, mais conhecido no meio da BD como Cosey, foi distinguido com o Grande Prémio da Cidade de Angoulême pelo conjunto da sua obra.

15/01/2017

Angoulême vai homenagear René Goscinny





A cidade de Angoulême vai homenagear René Goscinny (1926-1977), argumentista de Astérix, Lucky Luke, Humpá-pá, Iznogoud, Menino Nicolau e muitos outros.
Durante a 44.ª edição do festival de banda desenhada local, o mais importante da Europa, que terá lugar entre 26 e 29 de Janeiro de 2017, será inaugurado um obelisco com 4,5 metros de altura e 7 toneladas de peso, possivelmente em frente à gare local.

28/01/2016

Grande Prémio de Angoulême para Hermann







O desenhador belga Hermann Huppen foi ontem distinguido com o Grande Prémio de Angoulême, pelo conjunto da sua 0bra, “uma das mais emblemáticas da BD franco-belga popular” e um prémio para a longevidade de “um dos mais prolíferos autores europeus.

29/01/2015

Katsuhiro Otomo, Grande Prémio de Angoulême 2015










Katsuhiro Otomo, (também) autor de Akira, foi distinguido com o Grande Prémio do Festival Internacional de Banda Desenhada de Angoulême, que está a decorrer naquela cidade francesa até ao próximo domingo.
O autor japonês, nascido em 1954, assumirá assim a presidência do festival no próximo ano, sucedendo ao norte-americano Bill Waterson, ausente do certame este ano.
O júri do festival decidiu também atribuir um Grande Prémio Especial ao jornal Charlie Hebdo, para que "a lembrança de todos os que contribuíram para este título essencial da imprensa francesa fique nas memórias, em homenagem aos desenhadores assassinados e ao seu combate necessário pela liberdade de expressão".
Os restantes prémios do palmarés do festival serão conhecidos no próximo domingo.
Informação mais pormenorizada sobre os dois prémios já atribuídos pode ser consultada no site oficial do Festival de BD de Angoulême.

42.éme Festival International de la Bande Dessinée d'Angoulême








Começa hoje e decorre até ao próximo domingo, a 42.ª edição do Fetival International de la Bande Dessinée d'Angoulême, sob o signo dos atentados contra o jornal Charlie Hebdo e dos protestos que os autores de BD têm levado a cabo em França em busca de melhores condições de trabalho e fiscais.
Clicar no cartaz ao lado, para aceder ao site do festival e consultar toda a informação sobre o programa destes quatro dias

03/02/2014

Angoulême 2014: o palmarés

Grand Prix de la ville d’Angoulême
Bill Watterson

(Todas as edições distinguidas já a seguir)

18/01/2014

BDLP candidato em Angoulême













O terceiro número do BDLP é um dos candidatos ao prémio de Melhor Publicação de BD Alternativa no Festival de la Bande Dessinée d’Angoulême, que terá lugar de 30 de Janeiro a 2 de Fevereiro, naquela cidade francesa.
Pormenores já a seguir.

01/02/2011

Grande Prémio de Angoulême para Art Spiegelman

Concluída no passado domingo, a 38ª edição do Festival de Banda Desenhada de Angoulême, França, distinguiu o norte-americano Art Spiegelman com o Grande Prémio, pelo conjunto da sua obra, reconhecendo em especial o seu contributo para o reconhecimento da BD de autor.
Nascido na Suécia, a 15 de Fevereiro de 1948, Spiegelman começou nos quadradinhos no movimento underground norte-americano das décadas de 60 e 70, sendo fundador da revista Raw.
Em 1986 publicou “Maus I – A história de um sobrevivente” (que tem edição portuguesa da Difel), uma obra autobiográfica em que aborda o mau relacionamento com o pai a par da experiência deste como prisioneiro do campo de concentração de Auschewitz, durante a II Guerra Mundial, utilizando animais como personagens. Cinco anos mais tarde, “Maus II – E Assim começaram os meus problemas”, valeu-lhe uma exposição no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque e um Prémio Pulitzer especial, em 1992.
Autor interveniente e crítico, Spigelman, considerado pela “Times” um dos americanos mais influentes de 2005, trabalhou para a revista The New Yorker, de onde saiu após o 11 de Setembro, em protesto contra “o conformismo dos media americanos”. Da sua bibliografia constam também obras como “In The Shadows of no Tower”, sobre o atentado às Torres Gémeas, e “Breakdowns”, entre experimentalismo gráfico e a necessidade de não deixar apagar as memórias dos seis milhões de judeus assassinados pelos nazis.

Quanto ao restante palmarés do festival, este ano bastante eclético, eis as obras distinguidas:

- Fauve d’Angoulême - Prix du Meilleur Album: Cinq mille kilomètres par seconde, de Manuele Fior (Atrabile)

- Fauve d’Angoulême - Prix Spécial du Jury: Asterios Polyp, de David Mazzucchelli (Casterman)

- Fauve d’Angoulême - Prix de la série: Il était une fois en France T4, de Fabien Nury et Sylvain Vallée (Glénat)

- Fauve d’Angoulême – Prix Révélation, ex-aequo: La Parenthèse, d’Élodie Durand (Delcourt) et Trop n’est pas assez, de Ulli Lust* (Editions çà et là)

- Fauve d’Angoulême – Prix Regards sur le Monde: Gaza 1956, en marge de l’histoire, de Joe Sacco (Futuropolis)

- Fauve d’Angoulême – Prix de l’Audace: Les Noceurs, de Brecht Evens (Acte Sud BD)

- Fauve d’Angoulême – Prix Intergénerations: Pluto, de Naoki Urasawa d’après Osamu Tezuka (Kana)

- Fauve d’Angoulême – Prix du Patrimoine: Bab-el-mandeb, d’Attilio Micheluzzi (Editions Mosquito)

- Fauve d’Angoulême – Prix du Public Fnac-SNCF: Le Bleu est une couleur chaude, de Julie Maroh (Glénat)

- Fauve d’Angoulême – Prix Jeunesse: Les Chronokids T3, de Zep, Stan & Vince (Glénat)

- Fauve d’Angoulême – Prix de la Bande Dessinée Alternative: L’Arbitraire (Volume 9)

* Autora já publicada no fanzine Gambuzine

(Versão revista do texto publicado no Jornal de Notícias de 1 de Fevereiro de 2011)

27/01/2011

Angoulême 2011

Começa hoje, decorrendo até domingo, a 38ª edição do Festival de Banda Desenhada de Angoulême, o mais importante evento europeu do género, ultrapassadas que foram algumas dificuldades relacionadas com o seu financiamento.
O evento - uma experiência obrigatória e única para quem gosta de banda desenhada - vai decorrer sob a égide de Baru, galardoado com o Grande Prémio no ano transacto, cuja obra será objecto de uma mostra antológica. Do seu vasto programa de exposições salientam-se ainda “Parodies”, que aborda a forma como a BD tem parodiado artes como a pintura, a literatura ou o cinema, “Génération Spontanée”, que apresenta a nova geração de autores belgas e “Peanuts, 60 anos”, com uma montagem lúdica a apelar a visitas familiares.
A programação do Festival (que pode ser consultada na íntegra aqui), que durante quatro dias duplica a população da cidade, transformando-a numa imensa festa dos quadradinhos, inclui encontros com autores, concertos musicais, um ciclo de Cinema e BD e diversas outras exposições, de todos os géneros e para todas as idades, espalhadas pelos locais tradicionais e também por outros mais improváveis, como cafés e hotéis.
Quanto à presença portuguesa, que em anos recentes tem sido relevante com vários autores a rumarem a Angoulême para apresentarem os seus portefólios aos editores, este ano deverá estar reduzida à editora independente El Pep, que mais uma vez terá um stand no espaço dedicado à BD alternativa, onde apresentará as suas edições mais recentes: os colectivos “Setan Seitan Scum” e “The Lisbon Studio Mag #2”, “Março Anormal”, de Tércio de Vina, e “Mocifão, dia a dia com azia”, de Nuno Duarte. Este último estará presente em Angoulême, bem como Miguel Falcato e o editor Pepedelrey.

(Texto publicado no Jornal de Notícias de 27 de Janeiro de 2011)

01/02/2010

Grande Prémio de Angoulême para Baru

Após quatro dias intensos em que a banda desenhada reinou, o 37º Festival Internacional de BD de Angoulême encerrou ontem as suas portas com uma boa notícia para os amantes da 9ª arte: Hervé Baruléa, mais conhecido como Baru, foi distinguido com o Grande Prémio de Angoulême. Por esse motivo, presidirá à edição de 2011, que se antevê desde já como popular e com uma banda sonora de rock and roll. Após dois anos voltado para a chamada nova banda desenhada, o festival aposta num autormilitante das causas em que acredita, à margem de correntes e estéticas, mas também consagrado, consensual, popular e original. Já distinguido duas vezes com o prémio para melhor álbum, por “Le Chemin de l’Amérique” (1991) e “L’Autoroute du Soleil” (em 1996), possui um traço não muito atraente mas extremamente eficaz e dinâmico, para contar histórias de gente simples, muitas vezes marginal, com os (sub)mundos do boxe e da música como fundo recorrente. Nascido em 1947, Baru iniciou-se como autor de BD na revista “Pilote”, em 1982, foi convidado de honra do XI Salão Internacional de BD do Porto em 2001 e tem três dos quatro tomos de “Les années Spoutnik”, uma banda desenhada autobiográfica sobre a sua infância, editados no nosso país pela Polvo. Eis o palmarés oficial completo do 37º Festival International de la Bande Dessinée d’Angoulême :
* Grand Prix : Baru * Prix du Meilleur Album (Fauve d’Or ) : Pascal Brutal (T3 : Plus Fort Que les Plus Forts) de Riad Sattouf, Fluide Glacial (esta série poderá vir a ser editada pela ASA) * Prix spécial du Jury (Fauve d’Angoulême) : Dungeon Quest de Joe Daly, L’Association * Prix de la Série (Fauve d’Angoulême) : Jérome K. Jérome Bloche (T21 : Déni de Fuite) d’Alain Dodier, Dupuis. * Prix Révélation (Fauve d’Angoulême) : Rosalie Blum (T3 : Au Hasard Balthazar !) de Camille Jourdy, Actes Sud * Prix Regards sur le monde (Fauve d’Angoulême) : Rébétiko, La Mauvaise Herbe par David Prudhomme, Futuropolis * Prix de l’Audace (Fauve d’Angoulême) : Alpha... Directions de Jens Harder, Actes Sud * Prix Intergénérations (Fauve d’Angoulême) : Messire Guillaume - L’esprit Perdu de Matthieu Bonhomme et Gwen de Bonneval, Dupuis * Prix du Jury (Fauve Fnac-SNCF) : Paul (T6 : Paul à Québec) de Michel Rabagliati, La Pastèque
* Prix jeunesse (Fauve d’Angoulême) : Lou (T5 : Laser Ninja) de Julien Neel, Glénat. * Prix du patrimoine (Fauve d’Angoulême) : Paracuellos (L’Intégrale) de Carlos Gimenez, Fluide Glacial (Versão revista e aumentada do texto publicado no Jornal de Notícias de 1 de Fevereiro de 2010)

31/01/2010

Entrevista com Baru

Nasceu em Thil, em 1947 e chama-se Hervé Barulea, mas este é um nome que não diz nada à maior parte das pessoas. Mas se falarmos em Baru, os que estão ligados à banda desenhada associam-no imediatamente a revistas como a "Pilote", "L'Écho des Savannes" ou "(A Suivre)" ou a obras multipremiadas como "Le Chemin de l'Amerique" ou "L'Autoroute su Soleil". Foi também um dos principais destaques da XI Edição do Salão Internacional de BD do Porto, em 2001, onde pode ser vista uma retrospectiva da sua obra, adequadamente enquadrada num cenário eminentemente suburbano, onde não faltaram sequer os destroços de alguns carros, e acabou de ser distinguido com o Grande Prémio do 37º Festival International de la Bande Dessinée de Angoulême 2010.
Nascido tardiamente para a banda desenhada, optou por esta arte, porque o cinema é "muito caro". Nascido numa família de operários, começou por experimentar um curso na área da física, que deixou para "se tornar professor de ginástica, até isso se tornar incompatível com a BD".
A banda desenhada permite-lhe "dizer o que quero a um círculo maior do que o dos meus conhecidos. Permite-me compartilhar as minhas ideias com uma audiência mais vasta. É através da banda desenhada que mostro o Mundo como o vejo. Que mostro que ele não está bem". Ou mais ainda: "Isto é um eufemismo. O Mundo está mesmo muito mal.". Porque "acho que o homem é naturalmente mau. Se aparece alguém bom é porque trabalhou muito nesse sentido. Ser bom é um combate permanente contra a nossa natureza que é má." E que pode fazer um autor de quadradinhos contra isso? "Modestamente, nas histórias que conto, mostro os podres que há no Mundo, não proponho soluções, todos as conhecemos, mas tento dar uma visão ética."
Convidado do XI Salão de BD do Porto, já tinha estado em "Portugal, nos três anos seguintes à Revolução de Abril". Já se interessava por Portugal "e antes por Espanha, porque tanto um país como outro viviam sob um regime fascista, que os oprimia. Nunca os tinha visitado, porque havia um Salazar e um Franco. Com o levantar desta hipoteca vim a Portugal para respirar o ar que então se vivia. Achei fantástica a enorme quantidade de pinturas murais que havia". E se algumas das utopias de então passaram, "assim como aquelas que França viveu após o Maio de 68, pelo menos uma coisa ficou: a possibilidade de as pessoas poderem dizer o que pensam. E já não há Salazar!".
Dos acontecimentos do passado dia 11 de Setembro diz não querer "falar numa conversa rápida e ligeira, pois o assunto é demasiado importante para isso". Estava na Alemanha e quando viu as imagens na televisão, "primeiro pensei que fossem montagens. Quando me apercebi que eram reais fiquei chocado. Mas algo deste género era inevitável, se virmos a política que os Estados Unidos desenvolveram ao longo de décadas, os desastres humanitários que provocaram na Argentina, no Chile, em África ou no Médio Oriente. Era impossível que não sofressem as consequências dos seus actos".
Autor atento à banda desenhada que se vai fazendo, entre os seus autores favoritos destaca "muitos velhos e alguns novos!" Velhos como Tardi, Pratt e Muñoz e Sampayo ("por causa de quem comecei a fazer BD") e entre os novos aprecia Blain, David B., David Mazzuchelli… No Salão do Porto destacou positivamente aspectos das obras de Rui Ricardo, Pedro Brito, Markus Huber, Jason Crane ou Marjane Satrapi.
O aparecimento de L'Association no panorama francófono e a influência que ele teve a nível europeu foram muito importantes, "pois, como são contemporâneos das facilidades das novas tecnologias de impressão abriram a porta a autores que têm uma mensagem a transmitir e interessantes e novas propostas gráficas, de renovação da própria linguagem da BD".
Para quem está a começar, diz que "não há segredos para ter sucesso em banda desenhada; para se progredir só há um processo: trabalhar, trabalhar, trabalhar; envelhecer, envelhecer, envelhecer".

(Versão revista e actualizada do texto publicado originalmente no Jornal de Notícias de 3 de Outubro de 2001)
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