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04/07/2018
27/10/2016
A casa
A casa é um relato
sereno e serenamente emotivo, em que o autor, Paco Roca, evoca o pai, através
das suas memórias e das memórias dos irmãos.
Leiam a obra antes deste texto se não quiserem saber
(de)mais sobre o livro…
21/10/2016
Leitura Nova: A casa
Hoje, sexta-feira, dia 21 de Outubro, com o PVP de 14,90 €,
a Levoir e o jornal Público editam mais um livro do conhecido e premiado
autor espanhol Francisco Martínez Roca ou seja Paco Roca. Do mesmo autor
editámos na colecção Novelas Gráficas 2016 O Inverno do Desenhador.
Leituras relacionadas
Leituras Novas,
Levoir,
Público,
Roca
24/05/2016
23/05/2013
Rugas, o filme
Título Original: Arrugas
Realizador: Ignacio Ferreras
Actores: Vozes de: Rui Mendes, Rui Oliveira, Custódia
Gallego
Distribuidora: ZON Audiovisuais
Distribuidora: ZON Audiovisuais
País: Espanha
Ano: 2011
Género: Animação
Duração (minutos): 89
Ano: 2011
Género: Animação
Duração (minutos): 89
Baseado na banda desenhada do mesmo nome, editada em Portugal pela Bertrand Editora, de Paco Roca,
(Prémio Nacional del Cómic 2008), RUGAS é uma longa-metragem de animação em 2D
para um público adulto.
Rugas mostra a amizade entre Emilio (voz de Rui Mendes)
e Miguel (voz de Rui Oliveira), dois senhores idosos fechados num lar de
terceira idade.
O recém-chegado Emilio, numa fase inicial de Alzheimer, é
ajudado por Miguel a evitar que o transfiram para o temido andar de cima do
lar, também conhecido como o andar dos "assistidos" ou das causas
perdidas. O seu louco plano, que irá também incluir a sua amiga Antónia (voz de
Custódia Gallego) enche o dia-a-dia dos idosos, normalmente entediante, de
humor e ternura, porque apesar de para alguns as suas vidas estarem a terminar,
para eles é só o começo.
(Informação da distribuidora)
20/03/2013
Rugas
Paco Roca
Bertrand Editora
Portugal, Março de 2013
160 x 240 mm, 104 p., cor, brochada com badanas
16,60 €
Pode uma história ser a um tempo divertida, assustadora e
terna?
A resposta é sim e “Rugas” é um exemplo disso.
Nele, o espanhol Paco Roca, numa linha clara magnífica – que
me obriga a acompanhar cada novo título seu - compila uma série de episódios – reais – indiscutivelmente divertidos -
quando observados à distância… - sobre o envelhecimento e as suas
consequências: doenças, cismas, falta de memória, perda da noção do tempo…
O que se provoca pelo menos sorrisos bem-dispostos, também
provoca alguns calafrios, se lidamos regularmente com situações do género ou se
anteciparmos que poderemos ser um dia protagonistas de episódios similares…
E esse desconforto acentuar-se-á se à situação anterior
acrescentarmos o retrato duro que Roca traça dos lares de idosos, tantas vezes
armazéns de seres humanos que esperam a morte ou autênticos estabelecimentos
prisionais nos quais os utentes não têm direitos, apenas deveres. Locais frios
e inóspitos, raramente familiares, quase sempre impessoais, com o tempo –
parado… - preenchido com rotinas vazias.
Em “Rugas”, tudo começa quando Emílio, um ex-bancário
reformado, com princípios de Alzheimer, é “depositado” pelo filho num lar. Aí,
vai conhecer Juan, ex-locutor de rádio que só repete o que os outros dizem;
Sol, sempre à procura de um telefone para ligar à filha; Rosário,
permanentemente em viagem para Istambul no Expresso do Oriente; Dolores e
Modesto, casal amoroso que tenta manter a relação - e resistir ao inevitável? -
agarrado a um pequeno segredo de juventude… E Miguel, de uma alegria (que
tenta) contagiante, de uma (pequena) rebeldia militante, que tenta fazer
da(quela) vida algo que (ainda) vale a pena.
Entre os quotidianos vazios, a repetição de situações, as
perdas momentâneas de noção da realidade - que podem tornar tão dolorosos os
períodos de lucidez – o desconhecimento de quem o rodeia, o apagamento
progressivo da memória ou o vazio de uma espera por um fim anunciado, Roca, com
uma imensa ternura - que toca mas também choca - vai mostrando a progressão da
doença que as últimas páginas acentuam com o desaparecimento do rosto dos
interlocutores de Emílio, a progressiva indefinição do traço ou mesmo o
aparecimento de vinhetas completamente brancas…
Tudo sintetizado, com invulgar felicidade, na belíssima e marcante
capa em que o protagonista, Emílio, à janela de um comboio, de cabeça
(literalmente) aberta, desfruta o vento fresco que ao mesmo tempo lhe retira do
cérebro, uma a uma as imagens, as memórias que o mantinham preso à vida…
Nota final
Li “Rugas” na edição original francesa da Delcourt, há uma
meia dúzia de anos. E escrevei sobre ele, na altura, num texto entretanto
recuperado aqui.
Esta edição portuguesa justificou nova leitura – atenta,
interessada, com novas descobertas – e, voluntariamente, a)nova reflexão
escrita (a que está acima).
Comparem as duas, se tiverem curiosidade.
09/04/2012
El Invierno del Dibujante
Paco Roca
Astiberri (Espanha,
Novembro de 2010)
175 x 250 mm, 128 p.,
cartonado
16,00 €
Resumo
Na Primavera de 1957, cinco desenhadores de primeiro plano –
Carlos Conti, Guillermo Cifré, Joseph Escobar, Eugenio Giner e José Peñarroya –
decidem deixar a Editorial Bruguera para criarem a sua própria casa editorial a a sua própria revista - Tio Vivo - e
serem, assim, os únicos donos do seu trabalho e dos seus originais.
Esta é a história desse (ilusório) acto (revolucionário) em
plena Espanha franquista.
Desenvolvimento
Este livro é um documentário – mais fiel e preciso do que,
possivelmente, se pode imaginar – sobre um momento marcante da história da “historieta”
espanhola, bem enquadrado no tempo em que decorreu, em que a televisão começava
a mostrar-se, a corrida espacial entre russos e americanos se agudizava e o
regime franquista impunha medidas cada vez mais duras.
Mas façamos um ponto da situação. A Editorial Bruguera,
criada em 1910 como El Gato Negro, era, nos anos 1950, a mais importante
editora espanhola de BD, com revistas como Pulgarcito, com uma (estonteante)
tiragem que ultrapassava o milhão de exemplares semanais, e personagens
hiper-populares como El Repórter Tribulete, Zipi y Zape, Doña Urraca, Las
Hermanas Gilda ou Mortadelo y Filemón.
Fundada por Juan Bruguera, entretanto substituído pelos
filhos Pantaleón e Francisco, assentava num trabalho minucioso e num controle
ao pormenor, numa estrutura na qual os desenhadores eram simples operários,
cujo único direito era o do pagamento das páginas (se) regularmente entregues.
A editora reservava para si a posse dos originais, o direito de lhes impor
todas as correcções – no argumento e no desenho - que julgasse necessárias, o
direito de os reimprimir gratuitamente sempre que lhe aprouvesse.
Foi contra este estado de coisas, agravado pela pressão das
entregas, a necessidade de redobrarem a produção para garantirem a sua
subsistência, o desprezo manifestado por familiares e amigos por quererem
passar a vida a fazer “desenhitos”, que os autores acima referidos tentaram rebelar-se,
criando uma das primeiras editoras geridas pelos próprios artistas, experiência
de (algum) sucesso mas de pouca duração, como esta (bela) história de Paco Roca
(muito bem) mostra.
É verdade que o autor espanhol, dono de uma belíssima linha
clara, não se mostra neste livro tão virtuoso como em obras anteriores, e que a
planificação é algo monótona, o que talvez fosse difícil de evitar pois quase
toda a trama assenta nas conversas entre os protagonistas. O que, se provoca
algumas quebras no ritmo de leitura, acentua o tom assumido de documentário –
de época, atrevo-me a escrever – que, se numa fase inicial pode parecer
estranho ao leitor, rapidamente se torna natural e até estimulante.
Feita de avanços e recuos – que vão acompanhando motivos e
razões para as diversas atitudes assumidas ao longo do cerca de ano e meio que
a história dura - a narrativa assenta também em páginas cuja cor de fundo –
sempre suave – se vai alterando de acordo com o estado de espírito – da euforia
à depressão – dos cinco protagonistas que, não por acaso, coincidem também com
estações do ano. De alguma forma, pode dizer-se que a trama parte de um “sonho
de uma noite de primavera” (em tons de rosa bebé), passa pelo calor (emocional)
de um verão sufocante (em ocre) e tem o seu epílogo (traído…) no
azul-acinzentado que marca as páginas invernais onde tem lugar o (inevitável) desfecho.
Terminada a leitura, fechado o livro, ao documentário
(lido), sobrepõe-se, como o autor explica no posfácio, o acto de justiça e de
reconhecimento para com os autores que, na infância, o divertiram, fizeram
sonhar e “amar os cómics”, e a declaração de amor à arte (desenhada) que Paco
Roca escolheu como sua.
A reter
- A bela homenagem feita aos quadradinhos espanhóis (não
seria magnífica obra similar sobre os bastidores do Mosquito, Papagaio ou
Diabrete?).
- O tom de documentário de época assumido e conseguido.
- O belo trabalho cromático de Paco Roca, que tem por base a
substituição do branco habitual (dos fundos de páginas, balões e outros
pormenores) pelas três cores (rosa, ocre, azul-acinzentado) que marcam as
diferentes épocas da história.
Curiosidades
- El Invierno del Dibujante foi contemplado, entre vários
outros, com os prémios para Melhor Álbum e Melhor Argumento no Salon
Internacional del Comic de Barcelona, em 2011.
25/11/2009
Rides
Paco Roca (argumento e desenho)
Delcourt (França, Março de 2007)
200 x 263 mm, 104 p., cor, cartonado com sobrecapa com badanas
Velhos são os trapos, diz o adágio popular. Mas velhos seremos, também, todos nós, um dia, se o tempo nos deixar chegar lá. Se o corpo mandar. E, principalmentem, se a mente quiser. Porque, eu pelo menos acredito nisso, a velhice é um estado de espírito. Que faz de muitos "jovens", seres completamente senis, e de muitos "velhos", jovens na flor de idade.
"Rides", de Paco Roca, fala-nos da velhice. Não tanto enquanto estado de espírito, embora o conceito lá esteja subjacente, mas enquanto realidade incontornável. Isto, porque se passa quase totalmente num asilo - num lar de idosos, preferirão alguns, por soar mais "politicamente correcto".
Mas o que pode ter de "politicamente correcto" um lar como o que é aqui recriado - possivelmente espelho demasiado fiel (e em muitas casos até optimista) da triste realidade que estas instituições são - quando este não é mais do que um depósito de idosos, dividido em dois andares, o de baixo para os que ainda são autónomos, o de cima para os que pouco mais fazem do que vegetar à espera do fim, mas todos condicionados à mesma rotina estéril que apenas parece prepará-los (empurrá-los?) para o seu fim: acordar-tomar o pequeno-almoço-ver televisão-almoçar-ver televisão-jantar-dormir…
Narrativa ficcional, mas baseada em factos verídicos, que o autor viveu/ouviu contar/investigou, começa quando Émile é colocado no tal lar pelo seu filho (e nora…) quando os primeiros sinais da doença de Alzheimer se começam a manifestar, levando-o, cada vez mais frequentemente, a perder as memórias do presente, "refugiando-se" no passado - e atente-se na forma como Roca mostra isto graficamente, não só mostrando Émile quando era novo, mas, principalmente apagando as faces dos que o rodeiam ou deixando vinhetas/páginas em branco, dando uma força inusitada às consequências da sua doença.
A (in)adaptação de Émile, o seu relacionamento com os outros "hóspedes", as especificidades de cada um (da doença de cada um…), a sua progressiva perda de faculdades, num declínio inexorável e assustador, são narrados com crueza mas também ternura por Paco Roca e se o tom do relato é aparentemente leve e bem-disposto, ao que ajuda a sua linha clara, agradável, de traço delicado, e com toques de bom humor - a velhice origina muitas situações caricatas - o todo incomoda e choca. Por vermos como a sociedade (lemos os outros? - só os outros….?) trata os seus velhos.
Por sentirmos que, um dia, podemos ser nós a estar lá.
(Versão revista e actualizada do texto originalmente publicado no BDJornal #18 de Abril/Maio de 2007)
Delcourt (França, Março de 2007)
200 x 263 mm, 104 p., cor, cartonado com sobrecapa com badanas
Velhos são os trapos, diz o adágio popular. Mas velhos seremos, também, todos nós, um dia, se o tempo nos deixar chegar lá. Se o corpo mandar. E, principalmentem, se a mente quiser. Porque, eu pelo menos acredito nisso, a velhice é um estado de espírito. Que faz de muitos "jovens", seres completamente senis, e de muitos "velhos", jovens na flor de idade.
"Rides", de Paco Roca, fala-nos da velhice. Não tanto enquanto estado de espírito, embora o conceito lá esteja subjacente, mas enquanto realidade incontornável. Isto, porque se passa quase totalmente num asilo - num lar de idosos, preferirão alguns, por soar mais "politicamente correcto".
Mas o que pode ter de "politicamente correcto" um lar como o que é aqui recriado - possivelmente espelho demasiado fiel (e em muitas casos até optimista) da triste realidade que estas instituições são - quando este não é mais do que um depósito de idosos, dividido em dois andares, o de baixo para os que ainda são autónomos, o de cima para os que pouco mais fazem do que vegetar à espera do fim, mas todos condicionados à mesma rotina estéril que apenas parece prepará-los (empurrá-los?) para o seu fim: acordar-tomar o pequeno-almoço-ver televisão-almoçar-ver televisão-jantar-dormir…
Narrativa ficcional, mas baseada em factos verídicos, que o autor viveu/ouviu contar/investigou, começa quando Émile é colocado no tal lar pelo seu filho (e nora…) quando os primeiros sinais da doença de Alzheimer se começam a manifestar, levando-o, cada vez mais frequentemente, a perder as memórias do presente, "refugiando-se" no passado - e atente-se na forma como Roca mostra isto graficamente, não só mostrando Émile quando era novo, mas, principalmente apagando as faces dos que o rodeiam ou deixando vinhetas/páginas em branco, dando uma força inusitada às consequências da sua doença.
A (in)adaptação de Émile, o seu relacionamento com os outros "hóspedes", as especificidades de cada um (da doença de cada um…), a sua progressiva perda de faculdades, num declínio inexorável e assustador, são narrados com crueza mas também ternura por Paco Roca e se o tom do relato é aparentemente leve e bem-disposto, ao que ajuda a sua linha clara, agradável, de traço delicado, e com toques de bom humor - a velhice origina muitas situações caricatas - o todo incomoda e choca. Por vermos como a sociedade (lemos os outros? - só os outros….?) trata os seus velhos.
Por sentirmos que, um dia, podemos ser nós a estar lá.
(Versão revista e actualizada do texto originalmente publicado no BDJornal #18 de Abril/Maio de 2007)
21/07/2009
Les Rues de Sable
Les Rues de Sable
Paco Roca (argumento e desenho)
Delcourt (França, Abril de 2009)
202 x 257 mm, 96 p., cor, capa cartonada
Resumo
Um jovem, atrasado para se encontrar no banco com a sua companheira, para assinar um contrato de empréstimo à habitação, corta caminho por um velho bairro da sua cidade, cuja saída não consegue achar. Acaba por ir ter a um hotel repleto de personagens absurdas, que vivem um quotidiano vazio e repetitivo, convencidas que nunca o poderão mudar.
Desenvolvimento
Este é um delírio (autobiográfico?) aos quadradinhos, com as sombras tutelares de Hergé e Borges, que explora o mais fundo da mente humana, convidando a que nos percamos com o autor nas armadilhas do subconsciente do protagonista, que, sem o perceber, se vai encontrando com diferentes possibilidades de si próprio, sempre incapaz de fazer (novas) escolhas e opções, sempre preso a momentos, recordações, objectos que o marcaram. Tal como na sua vida real, em que as hesitações, o medo de dar o passo em frente, parecem mais fortes do que o desejo de assumir em pleno a relação amorosa.
Para o narrar, Paco Roca explana mais uma vez o seu belo traço linha clara, combinado com uma planificação sóbria mas diversificada e labiríntica como a própria introspecção que conduz.
Após a leitura, fica a ideia de que a vida é (pode ser) como uma BD, como uma bela BD, na qual sempre pode aparecer a palavra (continua). Resta saber se o protagonista chegou – quis chegar – a tempo ao banco ou se preferiu passar (mais uma parte d)a vida preso nos seus sonhos de liberdade.
A ler, sem qualquer dúvida, apesar de um final demasiado aberto… como quase todos os sonhos. E vidas.
A reter
- Como adepto confesso da linha claro, tenho que destacar o traço de Roca.
Curiosidades
- Tintin, Popeye e o (óbvio) Corto Maltese são alguns heróis de BD que Paco Roca homenageia, expondo-os nas primeiras pranchas do relato.
Paco Roca (argumento e desenho)
Delcourt (França, Abril de 2009)
202 x 257 mm, 96 p., cor, capa cartonada
Resumo
Um jovem, atrasado para se encontrar no banco com a sua companheira, para assinar um contrato de empréstimo à habitação, corta caminho por um velho bairro da sua cidade, cuja saída não consegue achar. Acaba por ir ter a um hotel repleto de personagens absurdas, que vivem um quotidiano vazio e repetitivo, convencidas que nunca o poderão mudar.
Desenvolvimento
Este é um delírio (autobiográfico?) aos quadradinhos, com as sombras tutelares de Hergé e Borges, que explora o mais fundo da mente humana, convidando a que nos percamos com o autor nas armadilhas do subconsciente do protagonista, que, sem o perceber, se vai encontrando com diferentes possibilidades de si próprio, sempre incapaz de fazer (novas) escolhas e opções, sempre preso a momentos, recordações, objectos que o marcaram. Tal como na sua vida real, em que as hesitações, o medo de dar o passo em frente, parecem mais fortes do que o desejo de assumir em pleno a relação amorosa.
Para o narrar, Paco Roca explana mais uma vez o seu belo traço linha clara, combinado com uma planificação sóbria mas diversificada e labiríntica como a própria introspecção que conduz.
Após a leitura, fica a ideia de que a vida é (pode ser) como uma BD, como uma bela BD, na qual sempre pode aparecer a palavra (continua). Resta saber se o protagonista chegou – quis chegar – a tempo ao banco ou se preferiu passar (mais uma parte d)a vida preso nos seus sonhos de liberdade.
A ler, sem qualquer dúvida, apesar de um final demasiado aberto… como quase todos os sonhos. E vidas.
A reter
- Como adepto confesso da linha claro, tenho que destacar o traço de Roca.
Curiosidades
- Tintin, Popeye e o (óbvio) Corto Maltese são alguns heróis de BD que Paco Roca homenageia, expondo-os nas primeiras pranchas do relato.
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