Quando ouço ou leio na mesma frase as expressões “adaptação” e “texto original”, sinto de imediato um incómodo arrepio e forma-se rapidamente um sentimento de rejeição em mim.
Não só por isso - mas também… - a leitura
de A
Assembleia das Mulheres
foi sendo adiada no tempo. Erradamente, sei-o agora, porque a
adaptação, por Zé Nuno Fraga, da peça homónima de Aristófanes,
escrita há cerca de 2500 anos, originou uma banda
desenhada que merece plenamente esta designação e justifica uma
leitura atenta.