Não as 50 melhores obras que li – embora algumas figurassem
em ambas as listas – porque esta seria uma relação dependente de momentos e
emoções, mas uma lista de 50 obras que marcaram o meu percurso e fizeram de mim
o (leitor) que sou hoje.
Para começar a descobrir, numa ordenação sensivelmente cronológica, já a seguir e acompanhar diariamente aqui no blog até dia 23 ou consultando todos aqui depois dessa data.
Para começar a descobrir, numa ordenação sensivelmente cronológica, já a seguir e acompanhar diariamente aqui no blog até dia 23 ou consultando todos aqui depois dessa data.
Mickey #240
Foi com revistas Disney – mas principalmente com Mickey,
cujo tom policial e de mistério sempre me atraiu - que comecei a ler (e reler)
banda desenhada.
Mancha Negra em A Volta ao Mundo em 8 Manchas
A memória mais forte e duradoura dos quadradinhos Disney que
li na infância.
Mundo de Aventuras #47
(II série)
A revista que o meu pai me ofereceu numas férias, como
sempre nas Caldas da Rainha, para coleccionar em troca do Mickey, “porque já
estava a ficar crescido”.
E que coleccionei quase até ao seu ocaso.
No sumário deste número havia Rip Kirby, de John Prentice, e Príncipe
Valente, de Hal Foster. Li-o 7 vezes em dois dias, antes de comprar o
número seguinte.
Mundo de Aventuras #54
(II série)
A mudança de formato e a introdução de novos heróis – como
prenunciava Jerry Spring, de Jijé, na
capa – tornou mais amplos os meus horizontes aos quadradinhos.
Tarzan #19: Os homens-formiga
Russ Manning
Memória especial de um herói que me marcou e de uma revista
que coleccionei… e de que não guardei nenhum exemplar.
Astérix: A Zaragata
Goscinny e Uderzo
Astérix é outro dos heróis que me deliciou em pequeno, cujos
álbuns, da minha irmã, li e reli até a exaustão. E a que volto regularmente,
com redobrado prazer.
O Mosquito #62 / O Papagaio #562
Duas das revistas mais antigas (?) que possuo, aqui presentes
como “representantes” das dezenas de edições de outros tempos – Papagaio, Mosquito, Diabrete, Mundo de Aventuras, Cavaleiro Andante… - existentes em casa da minha avó, que ainda guardo
religiosamente e que me abriram uma porta para o passado, que muitas vezes
tenho transposto, até como fonte documental.
Blake e Mortimer: O Mistério da Grande Pirâmide
E. P. Jacobs
Uma aventura fantástica, lida ainda numa edição da Verbo
(emprestada…?) que me marcou e me deixou uma paixão pelo Egipto, que visitei
anos depois, tendo pernoitado no mesmo hotel que Blake e Mortimer…
Lucky Luke: Sur la piste des
Dalton
Goscinny e Morris
O meu primeiro álbum em francês, oferecido pela minha mãe, no regresso de uma das suas idas profissionais a Lisboa.
Pedro:
ResponderEliminarFantástica viagem.
Fico a aguardar os próximos capítulos :-)
Abraço,
Nuno
Nuno,
EliminarA viagem tem sido fantástica, sem dúvida. Espero que continue por muitos e bons anos, como avanços e regressos ao passado, como até aqui!
Boas leituras!
Pessoalmente, sinto-me honrado pela referência ao "Mundo de Aventuras", numa época em que fui seu coordenador. Lembro-me até perfeitamente das duas histórias incluídas no nº 47, muito em particular de "A Vingança da Feiticeira", episódio do Príncipe Valente, ainda desenhado por Hal Foster, que tive o prazer de traduzir.
ResponderEliminarTirando as revistas Disney, que nunca me passaram pelas mãos, todas as leituras que refere também a mim, noutras circunstâncias e noutra época, me marcaram.
Parabéns por um percurso de 50 anos em que (presumo) os quadradinhos nunca estiveram ausentes e que continue, por muitos e bons, a partilhar connosco os seus melhores momentos e emoções como leitor (e também como crítico) bedéfilo.
Abraços,
Jorge Magalhães
Caro Jorge Magalhães,
EliminarHá uma série de pessoas - a começar pelo meu pai - que foram determinantes para eu ser o que sou hoje enquanto leitor de BD.
Indirectamente, o Jorge Magalhães é uma delas, enquanto coordenador do Mundo de Aventuras, a revista em que fiz a minha 'formação' de leitor de BD, fundamental pela heterogeneidade de géneros que apresentava: portugueses, espanhóis,americanos, franco-belgas, clássicos e modernos...
E o Jorge foi importante, mais uma vez, como coordenador da 5.ª série do Mosquito, que surge no segundo capítulo desta lista de 50 obras.
Por isso - e também por outras obras que não estarão nesta listagem - muito obrigado!
Boas leituras! Tão boas como aquelas que tantas vezes me proporcionou.
Caro amigo Pedro Cleto
ResponderEliminarAchei extremamente interessante esta sua ideia, e a forma como a está a concretizar.
Fiquei a saber pela sua resposta ao meu amigo Jorge Magalhães que vai também focar o Mosquito 5ª série, onde também colaborei - escrevi vários textos e respondi a muitos leitores sob o pseudónimo de "Mosquito" - fico com curiosidade de saber se você terá sido um daqueles a quem respondi.
Abraços,
GL
Caro Geraldes Lino,
EliminarObrigado.
Quanto ao Mosquito, que eu tenha ideia nunca escrevi para lá, mas não posso garantir. Mas sei que li as suas colaborações nessa revista, bem como em muitas outras em que colaborou.
Boas leituras!
Caro Pedro Cleto
ResponderEliminarGrato pela resposta. Sinceros votos para que continue, por mais umas dezenas de anos, a escrever neste seu blogue, com o mesmo entusiasmo e competência que nele tem demonstrado inequivocamente.
Com muita consideração,
GL
Desde já os meus sinceros parabéns e os votos de que continuem a ser durante muitos anos, de boas leituras e boas críticas. Um blog de visita obrigatória que se tornou para mim
ResponderEliminarCaro Homem do Leme,
EliminarObrigado.
É por ir descobrindo que há leitores que passam por aqui regularmente e outros a quem as minhas escritas fizeram descobrir boas leituras que este blog continua. Espero que durante mais 50 anos... pelo menos!
Boas leituras!