Que a BD é um género narrativo com enormes potencialidades é
uma evidência que tenho tentado mostrar repetidamente neste espaço. Que essa
evidência é mais fácil de comprovar no mercado franco-belga, dada a sua
dimensão e variedade, não será grande surpresa.
As duas obras que hoje me ocupam, provam-no mais uma vez. E
mais, demonstram que esses propósitos tanto podem ser cumpridos no formato
franco-belga (mais) tradicional, quanto por um manga (mesmo que de origem
ocidental).